domingo, 22 de junho de 2014

A prática da Palavra de Deus! - Claudinei M. Oliveira


Quinta-feira, 26 de junho de 2014.
Evangelho: Mateus 7,21-29

            Jesus foi um bom educador. Tanto que formou uma comunidade unida em sintonia com a prática da justiça. Não perdia tempo com seus discípulos. Ensinava a ver o mundo de uma forma única: perceber aquilo que era reto e sensato daquilo que só teorizava e nada dizia de concreto.
            Os discípulos aprenderam muito bem os ensinamentos que provocavam mudanças. Nas práticas do cotidiano realizavam ações com objetividades. Levavam a fé como inspiração para continuar lutando. Motivavam os cristãos desanimados. Plantavam a vivacidade no seio do povo. Faziam que os cristãos acreditassem na esperança da salvação, ou seja, envolviam de corpo e alma numa mudança de visão e de preceitos.
            Jesus não só teorizava, apesar de juntar-se multidão para ouvi-lo, mas praticava ações concretas. Ao sentar-se à mesa com os pobres e alimentar-se, Jesus quebrava preconceitos de uma classe farisaica que pregava  a vida com Deus, mas era incapaz de caminhar ao lado do pobre. Ao curar cegos e coxos, Jesus praticou ações visíveis para todos acreditarem que a fé estava acima de todos os bens matérias, dando lições  para os sacerdotes, escribas e fariseus, que não basta sentar-se num banco da Sinagoga e ficar gritando: Senhor, Senhor, tu és maravilhoso e semente em ti coloco minha esperança! Jesus deu um passo a frente das teorias e colocou em prática o necessário.
            Dessa forma a escola de Jesus ensinava os discípulos a pensarem ante de agir para construir uma ação que levasse uma realidade concreta capaz de sanar a realidade hostil.  Os discípulos não ficaram presos em quatro paredes rezando o tempo todo esperando que o novo chegasse. A justiça acontece se a prática for realizada. Não tem como solucionar problemas se não colocar a mão na massa, ou seja, se ficar orando o tempo todo, gritando o nome de Deus, sem a fé acionária, nada vai acontecer. Logo a comunidade não vai ser julgada pela quantidade de reza, mas pelo que ela fez de concreto. Lembra está passagem:  estava preso, tu fostes a prisão me visitar? Estava com fome me deste  de comer? Estava com frio,  me destes algo para me cobrir? Estava com sede, tu me destes água  para matar a minha sede? Estava jogado nas margens da sociedade, tu me destes a mão para levantar-me?
            O julgamento não vai acontecer somente por acreditar nas palavras que liberta, mas nas ações que libertaram homens e mulheres sofredores que necessitavam de um auxilio. Portanto, Jesus afirma categoricamente de quem ouve sua palavra e não coloca em prática é como um homem que construiu sua casa na areia, veio a chuva e o vento e a levou. Faltava a base sólida, fincada ao solo; mas se ouve a palavra e a coloca em prática é como o homem pudente que construiu sua casa sobre a rocha firma, veio a chuva e o vento e não arrancou. Ela continuou no mesmo lugar.
            Isto deve acontecer com a  nossa vida de cristão que almeja a salvação. Devemos nos espelhar nos ensinamentos de Cristo Ressuscitado e praticar o bem. Ser um cristão autêntico, vigoroso e temente a Deus. Não construir palácios e belas capelas para si, mas construir espaço de cooperação onde a bondade e a misericórdia prevaleçam num todo.
            As dificuldades só são contempladas se estamos buscado uma realidade justa, se a  vida não tem problemas significa que o cristão só esta ouvindo a palavra e não está colocando em prática. Quando o cristão resolve mensurar a realidade para a justiça, com certeza as dificuldades aparecerão. Mas com a vontade de vencer, banhado com a luz do Espírito Santo, os problemas ficarão para trás, pois Deus estará ao seu lado reconhecendo sua luta para a construção de um Reino Novo. Seja um cristão que pratica ações de transformação! Reze e age. Amém!
Paz e bem!
Claudinei M. Oliveira.

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