sexta-feira, 16 de maio de 2014

Unidos num só amor-Helena Serpa

21 DE MAIO - Evangelho - Jo 15,1-8
Atos 15, 1-6 – “acertando as arestas”

Na medida em que a comunidade cristã cresce, aparecem também divergências, diferenças de opiniões e, por isso, também discussões e confusão. Esse é um processo natural. A comunidade dos primeiros cristãos também passou por isso, em virtude da circuncisão. A circuncisão era uma regra judaica do Antigo Testamento, a qual, depois da entrega de Jesus na Cruz para a salvação do homem, não haveria mais sentido de ser obedecida. Porém, existiam naquele tempo, como existem hoje, aqueles (as) que são “zelosos (as)” da lei e das regras, mas esquecem de que o objetivo da Lei de Deus é que os homens possam viver no SEU AMOR. Para chegar a um comum acordo, com grande sabedoria, os apóstolos resolveram reunir-se para que o próprio Espírito Santo os conduzissem nas suas resoluções. Por isso, ao mesmo tempo em que divergiam eles também se alegravam com os prodígios e a conversão daqueles que nunca haviam ouvido falar de Jesus.    Este exemplo também deverá ser seguido por todos nós que nos propomos a viver em comunidade, em família e em grupos sociais. Deus nos deu inteligência e nos concedeu o Seu Espírito para que  possamos, iluminados por Ele, chegar à unidade de pensamento, de ideal e de objetivo.  Na nossa comunidade e na nossa família precisamos também agir assim e não nos inquietarmos com as divergências de opiniões e a diversidade de conceitos. Se nos reunirmos e colocarmos os nossos pensamentos e sentimentos à mostra de todos, sob a luz do Espírito Santo, com certeza, conseguiremos acertar as arestas, perceber o que é essencial e, baseados (as) na regra do Amor e na Palavra de Deus, nós também chegaremos à unidade, apesar das nossas diferenças.   -  Você se aflige quando há divergências na sua casa ou na comunidade? -  O que você tem feito quando elas acontecem? – Você foge das dificuldades com medo de enfrentar as pessoas? – Você tem enxergado os pontos positivos da sua família e da comunidade? – Você tem se alegrado com eles?

Salmo 121 – “ Que alegria quando ouvi que me disseram: vamos á casa do Senhor!”

Jerusalém é a cidade santa e significa para nós a Igreja que mesmo ainda caminhando tem um desígnio de santidade. Por isso, nós que nos consideramos Igreja ficamos alegres porque caminhamos para a casa do Senhor. Jerusalém também é cada um de nós que somos moradas do Senhor.
Evangelho – João 15, 1-8 – “ unidos num só amor 


Valendo-se de figuras inerentes à vida cotidiana daquele povo, na maioria, agricultores e pescadores, Jesus fazia com que eles compreendessem a Sua mensagem. Hoje, também, nós podemos usar a parábola da videira como mensagem para a nossa vida baseados nas figuras que Jesus usou. Para isso, nós também precisamos nos amoldar à mensagem da Palavra nos situando no contexto proposto por Jesus. Sabemos que a videira é uma trepadeira, planta que cresce apoiando-se sobre outra ou sobre qualquer superfície.   Sabemos também que a árvore é uma semente que foi plantada na terra e precisa ser cuidada para permanecer bonita.   Nós também entendemos que toda árvore precisa ter raiz, tronco e galhos que dão suporte às folhas e aos frutos. Jesus faz então uma comparação belíssima entre a figura da videira, com o Pai, o Filho, o Espírito Santo e todos nós que estamos unidos num só Amor.  O Pai é o agricultor, Jesus, a árvore verdadeira, o Espírito Santo é a seiva do amor do Pai que alimenta a árvore e nós, os galhos que precisamos de um apoio para crescer e, por isso, devemos estar unidos à arvore a fim de recebermos o nutriente que nos faz produzir frutos bons. O Pai cuida de nós a fim de que permaneçamos na árvore, no entanto, não podemos estar na árvore somente por estar. Necessitamos crescer em beleza e proficuidade. Quando estamos com aparência feia, isto é, quando exibimos as deficiências por causa do pecado, o Pai, então, como faz o agricultor, nos poda, nos purifica e lança fora tudo o que estava nos tornando feios e nos impedindo de dar frutos. O galho que não permanece preso à árvore é jogado fora. Portanto, quando não estamos em Jesus, unidos a Ele em espírito e em verdade, nós nos tornamos galhos secos, sem utilidade. Vivemos a desesperança, a frustração, a tristeza, o desânimo e acabamos sós. Assim, nunca seremos felizes porque nos falta a seiva do Espírito que nos alimenta e fecunda o nosso coração. Dentro de nós foi plantada a semente do Amor do Pai, que é o Espírito Santo, porém só permaneceremos nesse Amor, se conservarmo-nos ligados ao Seu Filho, Jesus Cristo. - Você se sente como um ramo  ligado à  árvore que é Jesus? – Você tem intimidade com Deus? – Os frutos que você tem oferecido ao mundo são frutos doces ou amargos? – O que precisa acontecer para que você dê frutos melhores?– Você acha que tem permanecido em Jesus e Ele em você?


Helena Serpa

2 comentários:

  1. Paulinho ministro da palavra mogi mirim sp20 de maio de 2014 às 17:29

    Helena, eu leio sempre suas reflexões quando tenho uma celebração, elas servem como muletas para minhas reflexões junto com as comunidades obrigado

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  2. José Maria Nascimento21 de maio de 2014 às 05:32

    Obrigado!!!

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