Se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus - Claretianos

Segunda-feira, 28 de abril de 2014

2ª Semana da Páscoa

São Pedro Chanel, Bispo e Mártir (Memória facultativa) e São Luís Maria Grignion de Monfort, Presbítero (Memória facultativa).
Outros Santos do Dia: Artêmio de Sens (bispo), Cronan de Roscrea (abade), Cirilo de Turov (bispo), Gianna Beretta Molla (leiga, mãe de família), Luquésio da Úmbria (francescano terciário), Marcos da Galiléia (bispo, mártir), Pânfilo de Sulmona (bispo), Pólio da Panônia e Companheiros (mártires), Proba e Germânia (virgens), Prudêncio de Tarazona (bispo), Teodora e Dídimo (mártires), Valéria de Milão (mártir), Vital de Milão (mártir), Zenão, Eusêbio, Neon e Vital (mártires de Corfou).

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 4, 23-31
Quando terminaram a oração, todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus. 
Salmo responsorial: 2, 1-9
Felizes hão de ser todos aqueles que põem sua esperança no Senhor. 
Evangelho: João 3, 1-8
Se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.

Nicodemos é um homem importante, fariseu, autoridade entre os judeus. Visita Jesus durante a noite. A situação de escuridão que o texto indica nos assinala que o mesmo Nicodemos estava nas trevas. Crê em Jesus, porque os sinais que realiza o impressiona e revelam que Deus está com Ele. Mas Jesus é claro: para ver o Reino de Deus, deve nascer de novo, da água e do Espírito.

Desde a escuridão não se pode entrar no Reino de Deus. Por isso o quarto Evangelho destaca o Batismo como introdutor no mistério do amor de Deus, na Páscoa de Jesus, em sua morte e ressurreição. Pela força do Espírito que nos faz filhos de Deus, deve morrer o homem velho, preso aos antigos costumes, dogmas pesados e poderes escuros.

E dessa maneira, nasce o homem novo, que ressuscita a cada dia dando a vida junto aos pobres, assumindo com eles a causa do Reino. Ele que nasceu do Espírito “reduz as cinzas a prepotência, a hipocrisia e o lucro, e alimenta a Justiça e Libertação” (Pedro Casaldáliga).