Jesus, como Elias, não é enviado só aos judeus - Claretianos

Segunda-feira, 24 de março de 2014

3ª Semana da Quaresma

Santos do Dia: Agapito de Synnada (bispo), Catarina da Suécia (virgem), Hildelida de Barking (abadessa), Irineu de Sirmium (bispo, mártir), Latino de Bréscia (bispo), Rômulo e Segundo (mártires da Mauritânia, na África), Selêuco (cristão da Síria), Simão de Trento (criança mártir), Timolau, Páuside, Alexandre, Dionísio, e Rômulo (mártires de Cesaréia, na Palestina), William de Norwich (mártir).

Primeira leitura: 2Reis 5, 1-15a.
Havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio.
Salmo responsorial: 41, 2-3; 43, 3-4.
Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: e quando verei a face de Deus?
Evangelho: Lucas 4, 24-30.
Jesus, como Elias, não é enviado só aos judeus.

A tentação de aprisionar Deus em nossos esquemas mentais e expectativas, obrigando-o a fazer coisas como nos parece melhor, pode nos levar a depreciar sua graça e a não nos deixar surpreender por ela. Essa chega inesperadamente por caminhos inéditos, rompendo com todos os protocolos e cálculos humanos.

Com sua pedagogia de ações e gestos simples, mas eficazes, Deus desfaz nossos preconceitos e coloca ao nosso alcance a salvação. Nada é desprezível quando se trata de vida. Jesus experimentou também a força dos preconceitos sociais e da religião de seu tempo: “Eu asseguro que nenhum profeta é bem recebido em sua terra”.

Ante esse tipo de preconceito parece que nem as lições do passado são suficientes. Como Jesus, teremos que aprender a nos abrir aos demais. A salvação não é exclusiva de poucos. Nenhuma religião, nem nenhuma Igreja pode querer restringir esse direito. A vida do Pai que Jesus anuncia é para todos, os próximos e distantes. Deus quer a vida para todos. O contrário foi rejeitado por Jesus.