quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Um plano assassino contra o profeta João - José Salviano


DIA  7 SEXTA -Evangelho - Mc 6,14-29

            Na verdade, quem articulou a morte de João, foram os poderosos da Galiléia. Mais usaram Herodíades e sua mãe para executar o plano assassino. Trata-se da repressão do poder local contra as ações denunciadoras e libertadoras daquele profeta. A execução de João tem três significados: Primeiro, ironizar um rei que apesar de toda sua pompa, no fundo não passava de um fraco. Também significou uma advertência aos discípulos de Jesus que estavam preparados para o apresentar como O messias, O filho de Deus, ou o próprio Deus. E em terceiro lugar, o martírio de João serviria para avisar, para assustar a todos, no sentido de que tomassem consciência de que tanto de João como de Jesus, ninguém deveria esperar glória nem poder, mas um serviço humilde e divino, por vezes seguido de martírio.
        A vida de João Batista foi uma preparação para que a pessoa de Jesus Cristo fosse aceita. Ele veio preparar os caminhos. Por outro lado, sua vida é muito parecida com a aventura de Jesus. Ambos anunciaram o reino de Deus, foram perseguidos, contra eles houve a articulação dos poderosos, para tramar a morte de ambos, porém em espaço de tempo seguido ou diferente. Também, igualmente, ambos permaneceram na mente do povo até hoje. Jesus mais além. Ele sendo o próprio Deus, está presente de verdade em todos os lugares. Concluindo: O dom da vida não pertence aos poderosos, mas sim a Deus. Isto quer dizer, que alguém por mais poderoso que seja, não tem o direito de tirar a vida de outra pessoa. A vida pertence a Deus.
            Jesus disse para que não tivéssemos medo daqueles que poderiam tirar a nossa vida. Eles podem até nos matar , mas não prejudicarão com a nossa alma.  Não poderão fazer-lhe nenhum mal que possa nos impedir de desfrutar da glória eterna.
            Porém, não nos amedrontemos com  o texto do Evangelho de hoje, pois nem sempre acontecem execuções  de profetas, como no caso de João Batista. Na História da Igreja tivemos muitos mártires, porém são fatos isolados, distantes uns dos outros. E graças a Deus, há muito tempo que isso não tem acontecido.


Sal

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