DIA 24 SEXTA -Mc 3,13-19
Jesus escolheu doze de seus discípulos
para serem seus apóstolos conforme também nos narra Mateus 10:1-4; 11:1; 26:20;
e Lucas 6:13-16) Após a morte e ressurreição de Jesus eles são onze até ser
escolhido um substituto para Judas que o traiu e enforcou-se (Mateus 28:16) No
livro de Apocalipse Jesus confirma-os como sendo doze na revelação a João – “O
muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro” (Apocalipse 21:14). E para que não nos apresentasse
somente uma quantidade de homens Jesus os denomina dizendo quem são e de onde
são. Portanto, trata-se de pessoas bem conhecidas d’Ele.
Nesse trecho do Evangelho, Jesus escolhe
alguns discípulos de sua confiança, que tinham interesse por Ele e pelas coisas
que Ele dizia. Esses discípulos, conhecidos como apóstolos, foram os primeiros
e os mais autorizados discípulos do Mestre Jesus em passar adiante os
ensinamentos dele.
Tradição que começou com os discípulos
que viram o mestre Jesus, que conviveram com ele, que beberam de seus lábios a
palavra do próprio Deus, inspiradas pelo Espírito Santo. Razão pela qual,
sempre que vamos ouvir a Palavra ou meditar sobre ela com todo o arcabouço de
fé que possuímos, costumamos pedir as luzes do Espírito Santo. Ele que falou de
tantos modos aos patriarcas, profetas e apóstolos, ele nos ilumine, para que a
Palavra de Deus seja uma coisa viva em nós.
Quando Jesus escolheu seus doze
seguidores, não estava dando a eles apenas um privilégio de estarem mais
pertos. Mas estava conferindo um ministério apostólico, com a incumbência de
levarem a todo o mundo a salvação trazida por Ele. E os discípulos entenderam
muito bem; tanto que fizeram questão de guardar e transmitir com fidelidade a
mensagem recebida a todos os homens e mulheres de boa vontade. Eu vos agradeço
essa grande graça de ter recebido a mensagem de Jesus através de seus
apóstolos. E quero fazer sempre o ato de fé, que a tradição chama de Ato dos
Apóstolos.
Como o chamado não parou com a eleição
dos doze e continua até nos dias de hoje, eu e você somos também chamados a
guardar e transmitir aos nossos irmãos a começar pelos da minha e tua casa, a Boa
Nova da salvação.
Eu tenho consciência plena e viva de que
a palavra do Salvador, “Eu devo anunciar a Boa Nova do reino de Deus”, se
aplica com toda a verdade a mim e a você. Por isso, com São Paulo digo:
“Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes uma necessidade
que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho. Quero confirmar,
uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a
missão essencial minha e sua como Igreja; tarefa e missão, que as amplas e
profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Evangelizar
constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda
identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o
canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o
sacrifício de Cristo na santa missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa
ressurreição. Portanto, seja o décimo 13 Apóstolo.
Peça esta graça ao Senhor para assim
aconteça e assim seja na tua vida hoje e sempre. Amém
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