quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Um covil de ladrões - José Salviano



22 de Novembro - Evangelho - Lc 19,45-48
            Jesus se enfurece com aquilo que Ele chamou de covil de ladrões, se irritou com aqueles tinham profanado o Templo de Seu Pai, que era Casa de Oração e não de comércio.  O templo que era  e é hoje a presença de Deus no meio do povo. Hoje, mais ainda, o Templo é a morada terrestre de Deus vivo no Sacrário através do Pão e do Vinho consagrados. O Templo ontem hoje e sempre é o local de encontro dos fiéis com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Também é o lugar onde nos congraçamos como irmãos onde rezamos ao Pai por intermédio de Jesus, pelos pobres, pelos que sofrem, por nós e por nossa família.
"Este ideal grandioso, porém, chocava-se com a realidade. O templo tornara-se um amplo mercado onde se fazia câmbio de dinheiro para facilitar a vida dos peregrinos estrangeiros e se comerciava os diversos tipos de animais usados para o sacrifício. Toda esta intensa atividade visava a ganância do lucro, dificilmente obtido por motivo de pura caridade. Assim, a injustiça e a exploração eram praticadas na própria casa de Deus. Os pobres e ingênuos peregrinos eram expoliados, sob os olhos do Pai. A boa-fé do povo transformava-o em joguete nas mãos de pessoas inescrupulosas. E tudo isso com a benévola anuência da classe sacerdotal, que tirava partido da situação.
A realidade do templo estava em aberta contradição com o ideal de Reino de Deus pregado por Jesus. Daí o furor que se apossou de seu coração e o gesto profético de expulsar os profanadores da casa de Deus, que devia ser espaço do amor." (Pe. Jaldemir Vitório).
"Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os chefes do povo procuravam tirar-lhe a vida.
 Mas não sabiam como realizá-lo, porque todo o povo ficava suspenso de admiração, quando o ouvia falar."
Aqueles que visavam apenas o lucro através da exploração da grande população que freqüentava o Templo, enfurecidos com a atitude de Jesus, planejavam matá-lo, mas não era coisa nada fácil.
Caríssimos. Não vamos profanar o Templo de Deus nem com comércio indevido, nem permitindo coisas levianas, ou permitindo que pessoas na porta da igreja fiquem falando alto atrapalhando outros a ouvirem a palavra de Deus, nem com nenhum tipo de atitude que impeça que nos sintamos dentro da casa do Pai. Que nos impeça de sentir a presença de Santíssima trindade naquele local santo fixado no meio de nós.
            Que Deus nos ajude a respeitar sempre a presença dele no seu templo.

Sal.

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