domingo, 20 de outubro de 2013

Os erros das pessoas da época de Jesus, ainda são os mesmos nossos -Alexandre Soledade


Bom dia!
Esse evangelho nos faz questionar: o que de fato é importante? Será que estamos preparados para ouvir que o que me empenhei todo esse tempo pode ter sido algo fútil?
Fico ainda me indagando o sentimento de Cristo quando se pôs a ensinar. Diferente do que poderíamos pensar, os erros de antigamente, das pessoas da época de Jesus, ainda são os mesmos nossos. Jesus lutava diariamente contra a orgulho, a vaidade e diariamente contra a soberba de quem não gostava de ouvir a verdade. Pessoas que se importavam muito com o que era exteriorizado e muito pouco com o crescimento interno; pessoas que valorizavam o passageiro, pois eram repletos de status, paparicações e sobre tudo, de atenção.
O próprio rei Herodes é visto pelos estudiosos como um rei limitado, mas extremamente hábil em usar as situações ao seu redor. Era um legítimo exemplo de “puxa saco”, pois chegou aonde chegou através da subserviência aos que tinham o poder. Jesus era contra esse tipo de atitude (fama pela fama, riqueza pela riqueza). Clamava as pessoas a construir e juntar tesouros no céu e não na terra. Exortava-os a procurar o que não perece com o tempo.
Novamente: O que é mais importante?
Uma vez perguntei a uma amiga quantas vezes sua mesa (do escritório que trabalha) a visitou quando adoeceu; perguntei a quantos aniversários sua cadeira foi ou lhe mandou um cartão; perguntei a ela se no céu aceita VISA ou MARTERCARD; (…) as perguntas soam como idiotices, mas o que VOCÊ me responderia?
Através de Jesus, Deus instaurou uma nova realidade em nossas vidas. Deus é chamado de PAI de todos; aquele que não amaria um mais que outro. Nós como ainda vivemos uma eterna adolescência. Preferimos as coisas que são efêmeras (transitórias). Trocamos o toque, o afago, o carinho, a atenção por status, reconhecimento, valorização, “tapinhas nas costas”… “(…) Mas Deus lhe disse: “Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?”.
Sexta feira mudei minha rotina: fui com meu filho numa excursão de escola! Nada sério! Foi apenas um passeio num balneário local! Sexta feira? Fugir do trabalho? Das obrigações?
Meu guri não se socializa fácil e nesses anos que ele esta na escola ele rejeita ir a qualquer lugar que a escola propõe, sendo assim, sempre contam que ele não vai, mesmo assim a escola manda o comunicado que o passeio acontecerá! O que foi diferente? Eu!
Perguntei a ele se iria caso EU fosse, e ele disse que SIM. Pedi a minha chefe a compreensão do fato e assim aconteceu… Pense uma criança feliz! Não pense que tomei somente uma atitude correta, mas uma: eu resolvi ser pai de meu filho. Creio que ele não esquecerá (eu também não)
O que é mais importante?
É triste, mas muitas pessoas moram em quitinetes, mas tem um carro importado na garagem; pessoas que o mato toma conta do seu jardim, que a porta da casa dorme escorada, mas comprou um carro zero para ostentar grandeza aos amigos; pessoas que reclamam de pagar trezentos reais pelos livros que o filho precisa na escola, mas não reclamam de gastar isso ou mais por mês em cerveja e cigarro…
Preciso perguntar de novo?
Um imenso abraço fraterno.


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