Não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. -Claretianos

Quinta-feira, 31 de outubro de 2013

30ª Semana do Tempo Comum

Santos do Dia: Ampliato, Urbano e Narciso (mártires de Roma), Antonino Fontana (bispo de Milão), Arnulfo de Novalese (monge, mártir), Bega de Cumberland (virgem), Eustáquio de Bizâncio (bispo, saudado pelo Apóstolo Paulo em Rm 16,9), Foliano de Fosses (abade, irmão de outros dois santos ), Notburga de Colônia (virgem), Quintino de Amiens (mártir), Volfgango de Ratisbona (monge, bispo). 

Primeira leitura: Romanos 8, 31b-39
Nenhuma criatura será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor.  
Salmo responsorial: Sl 108 (109), 21-22. 26-27. 30-31 (R/. 26b)
Salvai-me, Senhor, segundo a vossa bondade!  
Evangelho: Lucas 13, 31-35 
Não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.

O evangelho adverte sobre a situação perigosa em que atua Jesus, dos planos que há para mata-lo e a consciência que tem sobre sua identidade profética. Jesus não foge do perigo, ao contrário, enfrenta-o abertamente. Sua ação comprometida tem como sinais a denúncia, a expulsão do demônio e as curas.

Essa ação de Jesus se manifesta no tempo presente e no futuro, sem perder o horizonte que a inspira. Busca confrontar os poderes no lugar onde se concentram. Revela a realidade da violência, perseguição e morte que rodeia Jerusalém. A passagem revela a humanidade de Jesus, seu sentimento profundo e sua visão sobre o destino que o aguarda nesta cidade, que mata profetas e rechaça o Evangelho.

A realidade de hoje nos exige viver uma atitude profética ao estilo de Jesus, denunciadora dos atos de violência e morte que acontecem diariamente em nossos campos e cidades, mas também propositiva de fatos concretos de amor, paz, justiça. Uma atitude profética que revela a benção de Deus.