30 de agosto
Evangelho - Mt 25,1-13
Notamos nesta parábola das moças com as lamparinas, que
aparece o espírito da concorrência entre as moças. Também nós
concorremos: no esporte e no nosso dia a dia na procura de um emprego, para
manter-se no emprego, para conquistar a pessoa amada, etc. Só que precisamos
tomar cuidado com a concorrência, pois até certo ponto ela é natural do
convívio humano, principalmente nos esportes. Mais depois desse certo ponto, a
concorrência poderá ser excludente, e intolerante.
A moça imprevisível que não levou óleo suficiente par sua
lamparina, não conseguiu que ninguém lhe emprestasse o referido
combustível. Até que ponto isso foi normal? Faz parte da
concorrência, ou foi falta de caridade? Imagine você participando de
uma competição cross num Rally do Sertão e você passa por
um dos seus concorrentes que acabou de bater o carro e está preso nas
ferragens.
O que você faria? Continuaria sua corrida normalmente, pois afinal
competição é competição, salve-se quem puder! Pois agora é você o
"cara" que está na frente. Ou você pararia seu carro, perderia a
corrida, para socorrer o seu adversário que no fundo é seu irmão? Essa eu deixo
para você decidir. O importante na nossa vida é discernir quando é apenas competição,
ou quando a situação é egoísmo ou falta de caridade de nossa parte. Competir,
sim. Prejudicar, puxar o tapete do concorrente, não.
Aquela garota que se arruma para conseguir a atenção do
"carinha" que ela estava de olho, é uma atitude normal. Mais deixa de
ser normal quando ela percebe que aquela "fulaninha" que chegou
primeiro, está agora com ele. Então ela começou a jogar sujo. Mandou uma amiga
falar para o garoto uma porção de mentiras inventando um monte de
defeitos da sua concorrente.
Esta é uma situação típica do nosso dia a dia, é uma atitude
excludente na concorrência da vida, que nada mais é do que egoísmo, desamor em
fim, pecado contra a caridade.
A vigilância recomendada
por Jesus no texto não significa esperarmos preparados a vinda
futura de Jesus, mas sim percebê-lo já,aqui e agora presente no meio
de nós, no evangelho, nos acontecimentos, nos chamando para evangelizar, para
perdoar, para assumir a nossa religiosidade de um modo autêntico,
dando preferência aos pobres e excluídos, e acolher de
verdade o seu plano de amor e de salvação.
Sal
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