terça-feira, 25 de junho de 2013

Os falsos profetas - TODAS AS LEITURAS - Helena Serpa


Quarta-feira, 26 de junho de 2013 = Postado por JOSÉ MARIA MELO


26/06/2013 - 4ª-feira da 12ª Semana Tempo Comum

Gênesis 15, 1-12.17-18 – “a fé como justiça”

“Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça”. Baseados nesta afirmação nós podemos concluir que diante de Deus a nossa justiça é a Fé nas Suas promessas e a certeza de que Ele tem poder para revolucionar a nossa vida. Às vezes, nós como Abrão, também nos vemos no limite da nossa esperança: sem filhos, sem descendência, sem terra, nem herdeiros. São os momentos de desolação pelos planos frustrados, pelas coisas que ainda não aconteceram, pelos insucessos, pela falta de perspectiva. Esperamos tanto e tudo acontece ao contrário das nossas expectativas. Porém, se conseguirmos escutar a voz de Deus, Ele também nos dirá: “Não temas Abrão! Eu sou o teu protetor e tua recompensa será muito grande”. A nossa fé diante de Deus far-se-á justiça e tudo o que é justo acontecerá para nós na medida da nossa fé. Mesmo estando no limite das nossas forças nós poderemos olhar para o céu e tentar contar as estrelas na esperança de que são sinais de Deus para as maravilhas que Ele pretende realizar na nossa vida. O Senhor também deseja nos dar uma descendência numerosa, uma vida longa de bênçãos e nos dá uma terra promissora. Precisamos, pois, permanecer firmes e fieis a aliança que Ele fez conosco no nosso Batismo, através da Morte e Ressurreição do Seu Filho Jesus Cristo. Sim, porque hoje nós não precisamos mais de novilha, nem de cabra nem carneiro, rola ou pombinha. Jesus Cristo já se entregou por nós e nos mandou o Espírito Santo que como o fogo ardente nos abrasa de Fé e renova em nós a esperança de uma vida próspera, pois o Senhor fez conosco uma Nova Aliança. – Como você está se sentindo atualmente? – O que você espera e ainda não aconteceu? – Você tem consciência das promessas de Deus na sua vida? – Você está firme ou desanimado? – Você sabia que a sua fé fará com que tudo aconteça, no tempo de Deus?

Salmo 104 – “O Senhor se lembra sempre da aliança”

Conscientes da Aliança que o Senhor fez conosco, também como o salmista, nós gritamos o Seu Nome e anunciamos a todas as nações os feitos que ainda virão. O nosso coração busca a Deus, pois, sabe que Ele tem poder para nos restaurar e nos firmar na terra que Ele nos deu. A aliança do Senhor é para nós, nossos filhos e netos e permanece para sempre em todas as gerações.

Evangelho - Mateus 7, 15-20 - " cuidado com os falsos profetas ”

Jesus nos ensina a conhecer os falsos profetas e nos revela como eles costumam apresentar-se diante de nós tentando nos desvirtuar dos verdadeiros ensinamentos de Deus. No nosso dia a dia encontramos pessoas as mais diversas, que têm enorme influência na nossa vida e por quem nos sentimos atraídos (as) em vista do que aparentam, do que pregam da maneira como se portam. Por isso, Jesus nos orienta que, antes de cairmos na tentação de segui-las e obedecê-las, procuremos conhecê-las observando as consequências das suas palavras, ações, atitudes, gestos, comportamento, etc. Jesus chama de “falsos profetas”, os que, “em nome de Deus”, nos aconselham e nos fazem propostas as mais diversas, no entanto, muitas vezes, pretendem nos desvirtuar dos verdadeiros conceitos evangélicos. Às vezes nós encontramos pessoas ”iluminadas” que nos dão conselhos até para praticar o que é mal como desculpa para alcançarmos os nossos objetivos. Para que conheçamos se as suas propostas são boas, nós precisamos ter a Palavra de Deus na boca e no coração. Todo conselho, toda proclamação que não tem a Palavra de Deus como sustentação, deverá ser refutada, mesmo que esteja a favor dos nossos interesses. Os falsos profetas geralmente se apresentam a nós como pessoas de Deus, mas nem sempre tem a Palavra de Deus como escopo. Jesus nos manda observar os seus frutos comparando-as com árvores que produzem frutos bons e árvores que produzem frutos maus. E afirma: “toda árvore boa produz frutos bons e toda árvore má produz frutos maus”. Não nos deixemos enganar: o mau vem do maligno que tenta nos confundir, mas o fruto do Espírito é o bem, que é cheio de paz, amor, serenidade, bondade, alegria, longanimidade, paciência etc. Entretanto, nós precisamos também perceber se não estamos enquadrados no perfil de “falsos profetas que se vestem com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes.” Nós também somos como as árvores e, na medida em que nos deixamos ser tratadas e adubadas pelo Senhor, seguindo os Seus ensinamentos, a nossa vida será profícua e fecunda e, assim poderemos contribuir para que o mundo se eleve. Do com trário, seremos como uma árvore sem serventia que será cortada e jogada no fogo, isto é, desaparecemos na nossa inoperância. – O que você considera como fruto bom e como fruto mal?- Você tem tido contato com pessoas que o (a) aconselham? – Qual é o sentimento que você tem ao conversar com elas?- Você confirma na Palavra de Deus os conselhos que essas pessoas lhe dão? – Você é daquelas pessoas ávidas por novidades e gosta de ler tudo o quanto causa polêmica, pondo em julgamento a Palavra de Deus? – Que frutos você tem dado para o mundo?

Helena Serpa


2 comentários:

  1. muito boa a reflexão, consegui entender muito bem que Deus abençoe a Senhora Helena e lhe dê sempre esta sabedoria, para que a senhora possa sempre passar para cada um de nós. Amém.

    ResponderExcluir
  2. Supimpa a reflexão, uma vez que, nos leva a não nos deixarmos envolver pelas aparências, pois as mesmas nem sempre correspondem a verdade. A atitude deve ser o parâmetro para medir o nosso interlocutor. Emoção e sentimentos não devem ser referências para referendar a comunicação daquele que fala conosco, mas sim os seus atos.

    ResponderExcluir