domingo, 28 de abril de 2013

O amor a Jesus Cristo se manifesta no acolhimento dos seus mandamentos -Alexandre Soledade




Bom dia!
Meditemos primeiramente o que sugere a reflexão da CNBB:
“(…) Segundo o Evangelho de hoje, o amor a Jesus Cristo se manifesta no acolhimento dos seus mandamentos e na observância dos mesmos. Com isso, percebemos que JESUS NÃO QUER A SUBMISSÃO DO HOMEM A ELE, MAS COMUNHÃO DO HOMEM COM ELE. Quando o homem acolhe os seus mandamentos, na verdade está descobrindo os valores que são o seu fundamento e assumindo esses valores como causa primeira da sua felicidade. Assim, A OBSERVÂNCIA DOS MANDAMENTOS NÃO SIGNIFICA MERA OBEDIÊNCIA, MAS CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO DA FELICIDADE PESSOAL E COMUNITÁRIA, e este caminho é perfeito porque tem a sua origem no próprio Deus”.
Levar a mensagem da Boa Nova é a nossa missão como cristãos e Jesus bem sabia qual seria nossa maior dificuldade: LIMITAÇÕES HUMANAS. Ele realmente tinha e tem a noção delas.
Somos medrosos, facilmente nos desmotivamos, somos vaidosos, orgulhosos, casquinhas de ovo, precisamos de confirmação para tudo, quando nos contrariam, brigamos e fazemos “beiço” por qualquer coisa; precisamos saber de tudo; as coisas precisam ser do nosso jeito; somos tendenciosos, [...]; deve ser por isso que mesmo após ter se revelado aos apóstolos como filho de Deus, Jesus, ao partir, os conforta com a vinda daquele que viria consolá-los e, diga-se de passagem, graças a Deus ainda em nossos dias, vem nos cobrir dessas graças e bênçãos.
Judas Tadeu não entendeu (de fato, nós também não) que Jesus os estava ensinando para que ensinassem. Ele se revela para que eles o revelassem; mostrava Deus para que eles também o fizessem; [...], realmente assim o fizeram, mas nos dias de hoje, essa missão de amor e fidelidade, é de cada um de nós batizados e embriagados do Santo Espírito, mas será que o fazemos?!
Dentre nossas fragilidades, acho que talvez pela nossa criatividade, gerar desculpas talvez seja uma das piores. Não leve pelo lado pessoal mau irmão (ã), somos assim mesmo! Quando a coisa aperta, espanamos! Isso a psicologia chama de mecanismos de defesa do ego.
Deus talvez não queira de nós uma travessia de mundo como Paulo fez, mas atravessar a rua e dizer bom dia pro vizinho; talvez Ele não deseje que sejamos apedrejados como Estevão, mas que pulemos na frente do inocente que esta sendo apedrejado e o defenda ou aquele que passa fome possa ter de nós a atenção e um prato de comida; talvez Ele não queira algo difícil de realizar, de você que esta adoentado e limitado pelas dores e artroses que o avançar da idade nos presenteiam, mas que mesmo sentado, você ensine seus netos a rezar; talvez Ele não queira de você que acorda cinco da manhã e dorme meia noite que dê mais uma hora em orações, mas que seu dia seja um reflexo de vida de oração revelando a quem vê, o Espírito Santo que habita em você… Deus talvez queira de nós a fidelidade aos seus planos. “(…) JESUS NÃO QUER A SUBMISSÃO DO HOMEM A ELE, MAS COMUNHÃO DO HOMEM COM ELE”.
Repare a sabedoria do salmista:
“(…) Todos os caminhos do Senhor são graça e fidelidade, para aqueles que guardam sua aliança e seus preceitos Por amor de vosso nome, Senhor, perdoai meu pecado, por maior que seja. Que advém ao homem que teme o Senhor? Deus lhe ensina o caminho que deve escolher Viverá na felicidade, e sua posteridade possuirá a terra. O Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes manifesta a sua aliança” (Salmo 24, 10-14).
O mais engraçado é que Jesus conhecia plenamente aqueles que escolheu. Conhecia a fraqueza de cada um dos doze (inclusive de Judas Tadeu) e não tenha dúvida, Ele conhece cada um de nós. Sabe como somos e até onde conseguimos ir.
Ele não dá algo que não suportamos. Sendo assim, quando a coisa apertar, o medo bater, a preguiça rondar, revistamo-nos do Espírito Santo e mesmo engatinhando, continuemos a andar pra frente. Se Ele fala que agüentaremos, vamos então…
Um imenso abraço fraterno


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