quarta-feira, 20 de março de 2013

Ciumes entre as primeiras comunidades– Diac. José da Cruz





11 de abril – quinta

QUINTA FEIRA DO TEMPO PASCAL 11/04/2013
1ª Leitura Atos 5, 27-33
Salmo 33(34),2 “Bendirei continuamente o Senhor, seu louvor não deixará meus lábios”
Evangelho João3, 31-36
Nos versículos finais do capítulo 3 de São João, está o relato de uma polêmica envolvendo as comunidades Joaninas. É quase que a única passagem no Novo Testamento, onde é mencionado que Jesus Batizava na Judéia enquanto que João Batista batizava em Enon.
Como acontece ainda hoje, a Comunidade Joanina sentiu ciúmes e inveja porque alguém estava fazendo o mesmo que o seu mestre João, e logo começaram as discussões sobre a questão da purificação, a ponto dos discípulos de João irem “denunciar” o outro “Batista”que já estava ficando mais famoso que o próprio João.
Essa “rixa” entre as comunidades cristãs tradicionais, e as Joaninas, sempre houve e parece que o autor do quarto evangelho, pretendeu, com essa passagem encerrar essa discussão inútil e descabida, sobre quem era superior: Jesus de Nazaré ou João Batista.
E a conclusão final está no evangelho de hoje 3, 31-46 onde somente om primeiro versículo já pôs fim ao debate “Aquele que vem de cima, aquele que vem do Céu é superior a todos. E aqui voltamos lá no início da aula de caqueteze que Jesus deu a Nicodemos: “Se tenho vos falado de coisas terrenas e não acreditais, como podereis acreditar se eu vos falar de coisas Celestiais?”.
O fato é que, essa polêmica das comunidades Joaninas, conclui de maneira esplendorosa a aula de catequese de Jesus, que saindo da sala de catequese, foi para a prática. Céu, palavra largamente empregada por João, designa lugar de Deus, ora, se Jesus veio do Céu, e dá testemunho das realidades celestes, então ele é Deus!
Não há portanto, ao homem, nenhuma outra alternativa para desfrutar da amizade e do Amor que Deus oferece, que não seja a Fé em Jesus Cristo, Ele e comente Ele, nos dá a Vida Eterna, que no mesmo evangelho de João, é chamada de Vida Plena, porque supõe o homem na sua totalidade e não apenas o Espírito como imaginavam os gregos influenciados pelo Ganostecismo, para os quais o corpo é a prisão da Alma. A graça é Vivificante, inclusive para o corpo, por isso é Eterna e não sucumbe na morte biológica.




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