sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Amai os vossos inimigos - Missionários Claretianos



Sábado, 23 de fevereiro de 2013
1ª Semana da Quaresma
São Policarpo, bispo e mártir (Memória facultativa).
Outros Santos do Dia:Alexandre Akimetes (abade), Boisil de Melrose (abade), Dositeu de Gaza (monge), Félix de Bréscia (bispo), Florêncio de Sevilha (leigo), Lázaro, o Pintor (monge de Constantinopla), Marta de Astorga (virgem, mártir), Meraldo de Vendôme (abade), Milburga de Wenlock (abadessa), Milo de Benevento (bispo), Ordônio de Sahagún (monge, bispo), Romana de Todi (virgem), Sereno de Billom (mártir), Willigis de Mainz (bispo), Zebino da Síria (eremita).
Primeira leitura: Deuteronômio 26, 16-19.
Pôr em prática as leis do Senhor. 
Salmo responsorial: 118, 1-5.7-8.
Bendito é aquele que é fiel à Lei do Senhor. 
Evangelho: Mateus 5, 43-48.
Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem.
O Evangelho nos apresenta o tema do amor ao próximo. Temos de entender “próximo” como aquele que reconhecemos como irmão, vizinho, companheiro, da mesma carne. Na vida cristã, o amor não consiste somente em um bom conselho de piedade, uma palmadinha ou uma expressão de bom comportamento moral.
Para o seguidor de Jesus e continuador de sua obra, o amor é um imperativo, uma categoria superior intransferível, inegociável. Para Jesus, que esteve em comunhão com a genuína tradição bíblica em fidelidade ao fundamental (a Lei, os Profetas, a Sabedoria), o amor é mandamento divino. Quem não ama não tem o Espírito de Jesus, não caminha por sua proposta libertadora.
Mas o amor que planta Jesus vai mais além dos próximos, conhecidos e amigos; alcança o horizonte dos inimigos. Este amor aos inimigos é essência da vida cristã. Amar o inimigo significa ter conhecido Deus e Jesus em profundidade, ter destruído as raízes que alimentam o afã de domínio e estar vivendo uma experiência de “filho”, a tal nível que dita filiação não é entendida sem a irmandade. Tentamos amar nossos inimigos, como pede Jesus?

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