Dia 26 de Novembro de 2012
Evangelho Lc 21,1-4
Vivemos numa cultura onde tudo gira em torno das coisas materiais, com isso vamos perdendo o senso do amor, do valor da fé e da solidariedade.
Somos atraídos pelo visual, o que é externo, não adentramos no interior humano, onde estão escondidos valiosos tesouros.
O que verdadeiramente agrada a Deus, é o que vem do um coração puro, do livre das maldades. As práticas superficiais, são apenas estampas, embalagens bonitas, porém sem valor, pois não brotam do coração!
Aos olhos de Deus a prática exterior, só encontra seu verdadeiro sentido, quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, do contrário, são práticas vazias que nada significam, pois mostram o que na verdade não se é, e não se vive.
De nada adianta os nossos atos externos se eles não retratam o nosso interior!
No evangelho de hoje, Jesus mais vez critica os doutores da lei, que faziam questão de serem elogiados pelo povo, mostrando- se generosos, quando na prática, agiam de forma contrária. Atrás de uma falsa pureza, eles escondiam a dureza dos seus corações, explorando os pobres e as viúvas.
Como podemos observar no texto, o olhar de Jesus, vai além das aparências, Ele vê o que os olhos humanos não vêem.
Jesus, vê no exemplo de uma pobre viúva, a grandeza de um coração que se abre à partilha! Numa atitude de amor e fé, ela depositou no cofre das ofertas do templo, tudo que possuía. Com este seu gesto abnegado de partilha, aquela mulher nos passa um grande exemplo de desapego, de total confiança na providencia divina.
Um gesto humilde, carregado de amor, em contraposição com o mau exemplo dos doutores da lei, mostram-nos com clareza, que a Deus ninguém engana, Ele lê o coração de cada um, conhece suas intenções, nada a Ele fica oculto, nem as boas e nem as más intenções.
É importante estarmos atentos sobre o perigo de não nos deixar levar por uma religiosidade externa, que não nos leva ao um comprometimento com a vida.
O que vale para Deus, não é o tamanho daquilo que se faz, ou se dá e sim a autenticidade de um gesto de amor!
O texto de hoje, nos leva a um questionamento a respeito da nossa vivencia religiosa:
Existe coerência entre o que falamos e o que vivemos?
Estamos dispostos à partilhar o que somos e o que temos?
FIQUE NA PAZ DE JESUS - Olívia
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