sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Não ficará pedra sobre pedra - Missionários Claretianos


Terça-feira, 27 de novembro de 2012
34ª Semana do Tempo Comum
Santos do Dia: Acário de Noyon (bispo), Apolinário de Monte Cassino (abade), Auxílio e Saturnino (mártires), Edvaldo de Cerne (eremita), Facundo e Primitivo (filhos de São Marcelo, centurião romano, mártires), Irenarco, Acácio e Companheiros (mártires de Sebaste, na Armênia), Húmile de Bisignano (franciscano), João de Ravena (bispo), Máximo de Riez (bispo), Secundino de Dunshauglin (bispo), Severino de Paris (eremita), Sifredo de Carpentras (bispo), Tiago Interciso (mártir), Valeriano de Aquiléia (bispo), Virgílio de Salzburgo (monge, bispo), Simeão Metafraste (alto funcionário do Império Bizantino).
Primeira leitura: Apocalipse 14, 14-19.
Chegou a hora da colheita. A seara da terra está madura! 
Salmo responsorial: 95, 10-13.
O Senhor vem julgar a nossa terra. 
Evangelho: Lucas 21, 5-11 .
Não ficará pedra sobre pedra.
A reconstrução do Templo de Jerusalém levou mais de oitenta anos e consumiu enorme quantidade de recursos econômicos. Para fazer uma edificação que competisse com os templos gregos e edifícios públicos romanos, a população foi submetida a uma forte tributação. Calcula-se que um camponês daquela época pagava em impostos mais da metade do que ganhava.
Sua beleza arrancava suspiros de hebreus e estrangeiros; era tão grande que que se faziam necessários uns dez minutos para se percorrer sua muralha exterior! (teria uns oito quilômetros de perímetro?). Detrás dessa magnificência se escondia a violência, a miséria e a opressão de muitas pessoas que naufragavam em meio a dividas, fome e precariedade de todo tipo.
A crítica de Jesus evidencia como a vontade humana de poder se encobre com esplendidos edifícios religiosos e com teologias menos sofisticadas. Na atualidade temos uma situação semelhante; só que agora não se cometem injustiças apenas em nome da religião, mas também pelo progresso, tecnologia, eficácia ou crescimento econômico. Muitas guerras, catástrofes e injustiças seriam evitadas se, de uma vez por todas, os seres humanos aprendessem o significado dos limites impostos pela existência.

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