quinta-feira, 22 de novembro de 2012

“Deus é Deus dos vivos” - Claudinei M. Oliveira.



Sábado, 24 Novembro  de 2012.
Evangelho: Lc 20, 27-40

            No Santo Evangelho de hoje  Jesus mostrou para os saduceus incrédulos com a ressurreição que o sentido da criação é viver para o Pai  e essa vida, portanto, não conhece fim, pois o que está com Deus está vivo sempre.
 Para pegar Jesus no contra pé  os saduceus, grandes  proprietários de terras que formavam a elite dos sacerdotes, recorreram aos ensinamentos de Moisés. Segundo a tradição a mulher deve ter  filho para garantir a geração paternal, porém se o esposo morrer sem filhos, a mulher deverá casar-se com o irmão do marido para dar garantir da filiação. Para ilustrar a história contaram uma versão de uma mulher que se casou com sete irmãos e não tive filho. Nesta história perguntaram a Jesus: “ no dia da ressurreição, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela”! 
Mas Jesus respondeu prontamente que a vida da ressurreição não deve ser concebida como mera cópia da vida na dimensão presente e “as pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão casar lá, pois serão como os anjos e não poderão morrer. Serão filhos de Deus porque ressuscitaram”.
Sem sombra de dúvidas, quem ousaria perguntar algo para Jesus depois de ouvir estas palavras? Tanto que os saduceus saíram sem fazer qualquer indagação. Sinto que ficaram envergonhados!
Claro que a vida eterna é uma constante construção. Tudo que o homem faz na terra sendo o bem ou sendo  o mal compromete com a vida no paraíso. Mas o formato da vida com Deus não é a mesma da terra.
O homem é mulher viverá na constância de Cristo, no plano salvífico e no amor ausente da carne e dos desejos. A metafísica da alma  transportará na áurea da plenitude feito espírito santificador, ou seja, o homem é a mulher serão somente espírito do Verbo da Criação. 
Pergunta-se então, qual o sentido da vida terrena? O sentido da vida terrena consiste na construção e na  re-construção do reino para amortizar a salvação, porém, todos os atos fermentados e executados pelas mãos e pensamentos  do homem e da mulher transcenderão  a meta do terreno para o mundo espiritual com Deus.
Neste caso, o homem e a mulher que espera confiante a salvação deverão sentir-se familiarizados com a palavra e o pão do Cristo Ressuscitado. Amar incondicionalmente o projeto do Pai e fazer justiça gratuitamente em todas as situações.
Difícil? Nada comparado com a vida no paraíso e a felicidade no amor de Deus.
Portanto, o homem e a mulher não devem prender-se no plano mundano, mas objetivar sempre a oração sincera no serviço do reino. Seja feliz e busca o paraíso. Amém!
Claudinei M. Oliveira


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