E quem é o meu próximo? - Missionários Claretianos

Segunda-feira, 8 de outubro de 2012

27ª Semana do Tempo Comum

Santos do Dia: Artoldo de Belley (monge, bispo), Brígida da Suécia (viúva, fundadora), Evódio de Rouen (bispo), Pelágia de Antioquia (virgem, mártir), Simeão (personagem do Evangelho de Lucas, que tomou o menino Jesus nos braços), Taís do Egito (penitente).

Primeira leitura: Gálatas 1, 6-12
O evangelho pregado por mim não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo. 
Salmo responsorial: 110, 1-2. 7-8. 9-10c
O Senhor se lembra sempre da Aliança. 

Evangelho: Lucas 10, 25-37
E quem é o meu próximo?

A pergunta feita pelo Mestre da Lei: “Quem é meu próximo?” revela uma das mais graves limitações impostas à Sagrada Escritura: pensar que ela afeta apenas os compromissos religiosos. Na época de Jesus, a interpretação mais difundida da Escritura era que próximo era o correligionário ou os irmãos de raça. Acreditava-se que estas obrigações não se estendiam às mulheres e às crianças.

O próximo, então, era o irmão de tribo ou o irmão de reza. Jesus muda essa maneira de pensar ao mostrar que todo ser humano, sem exceção, é nosso próximo e que nossa vocação é ir para o próximo vencendo os obstáculos de credo, raça, nação ou classe social. O convite de Jesus nos convoca a tornar mais forte nossa humanidade no contato com as outras pessoas que estão em situação de precariedade.

Para Jesus, as obrigações com os demais não provém da nossa origem e destino comum em Deus. E a obrigação do crente é descobrir como pode amar a Deus no amor universal à humanidade, superando esses afetos egoístas para sua própria raça, cultura, nação ou classe social.