Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé- Missionários Claretianos

Segunda-feira, 17 de setembro de 2012

24ª Semana do Tempo Comum

Santos do Dia: São Roberto Belarmino, Bispo e Doutor da Igreja (Memória facultativa), Adriana da Frígia (mártir), Agatocila (mártir), Colomba de Córdoba (virgem, mártir), Flocelo de Autun (menino mártir), Ildegarda de Bingen (abadessa), Justino de Roma (presbítero, mártir), Lamberto de Maestricht (bispo), Macrino e Gordiano (mártires de Noviodunum), Narciso e Crescencião (mártires de Roma), Sátiro de Milão (irmão de santo Ambrósio), Sócrates e Estêvão (mártires da Grá-Bretanha).

Primeira leitura: 1 Coríntios 11, 17-26.33
Se têm surgido divisões entre vós, de fato, já não é para comer a Ceia do Senhor que vos reunis.
Salmo responsorial: 39, 7-10.17-18
Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!
Evangelho: Lucas 7, 1-10
Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.

Na época de Jesus, a religião judaica se encontrava ampla e significativamente difundida para além da Palestina. Os simpatizantes recebiam o nome de “prosélitos”. Para seguir a religião judaica era necessário assumir uma enorme carga de exigências que iam desde as questões alimentares e rituais até a circuncisão para os homens.

O centurião que protagoniza o episódio de hoje se destaca por seus atos de piedade e, sobretudo, pela preocupação manifestada pelos de sua casa, em particular pelos servos. Este cuidado deixava nas mãos de Deus o que a medicina não poderia solucionar. Sua atitude é admirada por Jesus, que vê nele capacidades e fé que seus compatriotas não tinham.

O cristianismo deve, assim como Jesus, cultivar essa capacidade de admirar as maravilhosas manifestações de fé em pessoas que praticam outras religiões ou que não pratiquem nenhuma, mas que vivem os valores evangélicos. A fé não é uma questão de rituais ou batismos, mas de se colocar a serviço dos demais nos gestos cotidianos. Quantas pessoas conhecemos que vivem o evangelho sem serem oficialmente cristãs?