Mãe entre todas bendita-Missionários Claretianos

Sábado, 15 de setembro de 2012

Nossa Senhora das Dores (Memória).

Outros Santos do Dia: Adão de Caithness (monge, bispo), Aicardo de Jumièges (abade), Albino de Lião (bispo), Apro de Toul (bispo), Catarina de Gênova (viúva), Emília e Jeremias (dois irmãos, mártires de Córdova), Eutrópia de Auvergne (viúva), José Abibos (abade), Mamiliano de Palermo (bispo), Máximo, Teodoro e Ascleplódoto (mártires de Andrinople), Melitina de Marcianópolis (mártir), Merino de Benchor (bispo), Nicetas, o Gótico (mártir), Nicomedes de Roma (presbítero, mártir), Porfírio, o Ator (mártir), Riberto de Saint-Valèry (abade), Riberto de Varennes (abade), Valeriano de Lião (mártir), Valeriano de Tournus (mártir).

Primeira leitura: Hebreus 5, 7-9.
Aprendeu a obediência e tornou-se causa de salvação eterna.
Salmo responsorial: 30, 2-6.15-15.20.
Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
Evangelho: João 19, 25-27.
Mãe entre todas bendita, do Filho único aflita, a imensa dor assistia (Stabat Mater).

A tradição cristã exalta a figura de Maria recordando os grandes valores que a caracterizaram. Hoje, a devoção de Nossa Senhora das Dores faz memória do caminho que ela percorreu até a cruz. O caminho de Maria foi particularmente difícil, já que tudo que fazia seu filho ia contra a mentalidade e expectativas dos poderosos de seu tempo: a inclusão de mulheres do grupo de seguidores, o contato permanente com leprosos e enfermos, a refeição que repartia com publicanos e pecadores, foram algumas das práticas que originaram os conflitos com os Mestres da Lei, Herodianos e os Fariseus.

Talvez o mais significativo seja o fato de Jesus constituir uma nova maneira de ser família a partir da escuta e da prática da palavra de Deus, o que certamente causou maior inquietação em seus parentes. Maria soube manter a proximidade em tudo isso e segui-lo até a cruz. Permanecer junto à cruz, apesar da dor mortal, é claramente uma maneira de resistência ante a violência que o império impunha ao filho amado.

Amar Jesus como Maria amou é assumir essa capacidade de tenacidade e resistência ante a violência desmedida que a sociedade exerce sobre quem desafia o sistema.