13 DE OUTUBRO
Até dá a impressão que Jesus não amava a sua mãe, ou
mesmo que Ele estava sendo indelicado com ela. Nada disso. Maria sua mãe é
muito importante, porém, mais importante é o Reino de Deus. Mais
importante é por em prática a palavra de Deus.
Na verdade, a resposta de Jesus foi para mostrar
que Ele não veio ao mundo para ser aclamado, elogiado ou aplaudido, como nós
gostamos de ser.
Caríssimos. O elogio daquela mulher foi muito
sincero e pertinente. Porém, Jesus não disse: muito obrigado. Sua resposta
foi até certo ponto desconcertante para a mulher que quis demonstrar o quanto
ela estava admirada com o poder de Jesus. É natural que recebamos elogios
pelo nosso esforço, pelos nossos talentos, porém o que devemos tomar cuidado, é
para não fazer as coisas com a intenção de sermos aplaudidos, com o objetivo de
aparecer. É bom que alguém reconheça que o nosso trabalho esteja atingindo o
objetivo, o reconhecimento de que estamos trilhando o caminho certo é muito
encorajador, muito animador, e isso é bom para que continuemos melhorando
cada vez mais. No entanto, o perigo reside no fato de pretendermos servir a
Deus apenas para sermos aplaudidos. Muitas vezes tenho elogiado pessoas de voz
bonita que tenho encontrado cantando na missa. Entendo que esse elogio é
encorajador para a pessoa continuar continuando e servindo a Deus com aquela
linda voz que recebeu de presente do próprio Deus.
Ser modesto de verdade sem fingimento. É assim que
deve ser o cristão. Colocar a disposição de Deus os dons recebidos sem
pretensão de recompensa imediata ou a longo prazo. Sabemos que a recompensa
virá. Mas não precisa ficar esperando ansiosamente por ela.
Sal.
CONCLUSÃO
A maternidade carnal de Maria é muito
importante e, é claro, muito valorizada por Jesus, mas é apenas uma
maternidade, algo que faz parte da natureza de todas as mulheres. No Evangelho
de hoje, Jesus contrasta a maternidade carnal de sua mãe com a grandeza da fé e
do seguimento dos valores do Reino, o que não faz parte da natureza humana, mas
é fruto da atuação da graça divina em nós, e que fazia parte da vida de Maria.
Mas Maria, quando se dispôs a fazer a vontade de Deus e disse Sim ao seu
projeto de amor, foi muito além, pois sua maternidade não foi apenas carnal,
foi divina.(CNBB)
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