domingo, 30 de setembro de 2012

--Felizes são aqueles que ouvem a palavra e a põe em prática - Sal.



13 DE OUTUBRO

Até dá a impressão que Jesus não amava a sua mãe, ou mesmo que Ele estava sendo indelicado com ela. Nada disso. Maria sua mãe é muito importante, porém, mais importante é o Reino de Deus. Mais importante é por em prática a palavra de Deus.
Na verdade, a resposta de Jesus foi para mostrar que Ele não veio ao mundo para ser aclamado, elogiado ou aplaudido, como nós gostamos de ser.
Caríssimos. O elogio daquela mulher foi muito sincero e pertinente. Porém, Jesus não disse: muito obrigado. Sua resposta foi até certo ponto desconcertante para a mulher que quis demonstrar o quanto ela estava admirada com o poder de Jesus. É natural que recebamos elogios pelo nosso esforço, pelos nossos talentos, porém o que devemos tomar cuidado, é para não fazer as coisas com a intenção de sermos aplaudidos, com o objetivo de aparecer. É bom que alguém reconheça que o nosso trabalho esteja atingindo o objetivo, o reconhecimento de que estamos trilhando o caminho certo é muito encorajador, muito animador, e isso é bom para que continuemos melhorando cada vez mais. No entanto, o perigo reside no fato de pretendermos servir a Deus apenas para sermos aplaudidos. Muitas vezes tenho elogiado pessoas de voz bonita que tenho encontrado cantando na missa. Entendo que esse elogio é encorajador para a pessoa continuar continuando e servindo a Deus com aquela linda voz que recebeu de presente do próprio Deus.
Ser modesto de verdade sem fingimento. É assim que deve ser o cristão. Colocar a disposição de Deus os dons recebidos sem pretensão de recompensa imediata ou a longo prazo. Sabemos que a recompensa virá. Mas não precisa ficar esperando ansiosamente por ela.
Sal.


CONCLUSÃO
A maternidade carnal de Maria é muito importante e, é claro, muito valorizada por Jesus, mas é apenas uma maternidade, algo que faz parte da natureza de todas as mulheres. No Evangelho de hoje, Jesus contrasta a maternidade carnal de sua mãe com a grandeza da fé e do seguimento dos valores do Reino, o que não faz parte da natureza humana, mas é fruto da atuação da graça divina em nós, e que fazia parte da vida de Maria. Mas Maria, quando se dispôs a fazer a vontade de Deus e disse Sim ao seu projeto de amor, foi muito além, pois sua maternidade não foi apenas carnal, foi divina.(CNBB)

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