segunda-feira, 27 de agosto de 2012

“A parábola das dez virgens” - Claudinei M. Oliveira.



Sexta - feira, 31  de Agosto  de 2012.
Evangelho: Mt  25,1-13

            Jesus disse aos discípulos: “ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora” em que o Senhor virá. Diante desta afirmação todos devem ficar atentos para o grande chamado para o céu, pois, às vezes, poderá ser que o Senhor demorará em chamá-lo, mas talvez Ele tenha uma missão para cumprir urgentemente.
            Isto aconteceu com algumas  virgens que saíram atentamente para encontrar o noivo, mas cinco delas não prepararam corretamente, deixou de cumprir tarefas relevantes para o encontro. Contudo, os noivos demoraram em apresentar  a festa, e aquelas que estavam desguarnecidas com óleo para alimentar a chama não conseguiram entrar na festa linda que estava a espera.
            De fato a festa de casamento na Palestina era um encanto.  A noiva ficava com as amigas à espera da vinda  ritual do noivo. Como a história era contada a partir da casa da noiva, o suspense ficava por conta da chegada do noivo. Entretanto,  Jesus conta esta parábola para exemplificar que quem quiser entrar no reino dos céus deve ficar atento para a grande hora, como aconteceu na parábola, de repente, no meio da noite alguém se levanta e grita que o noivo vem chegando para o encontro, neste momento as moças preparadas conseguiram enlaçar o matrimonio, mas as moças não prudentes perderam o momento, ou seja, fracassaram por não estarem preparadas.
            Para nós Jesus é o grande noivo que pode chegar a qualquer momento. Não tem hora para chegar, pode ser no inicio da vida, na juventude, na vida adulta ou na velhice. O que importa é estar corretamente harmonioso para encontro. Entretanto, não se pode contrariar o grande Deus, deve-se sim, estar em consonância com sua palavra para servir no memento em que for  chamado. De uma coisa tem-se certeza, Ele pode tardar, mas nunca deixará de vir ao encontro  do seu povo.
            Nosso Deus não é vingativo e nem quer contrariar ninguém. Ele já revelou para o mundo seu amor ao enviar seu Filho para ser morto pelos desordeiros. Fez de coração aberto e deixou um legado de cumpricidade para o seguimento valoroso de seus mandamentos. Porém, o homem, pela sua irá, seu rancor, sua falta de compaixão, pela falta de coletividade, não aproxima do Deus apaixonante e poderoso.
            O homem parece não ter origem divina ou não ter apreço pelas coisas dos céus. Faz do mundo sua casa eterna, mas esqueceu que a verdadeira morada não é este mundo arrogante e infiel, a verdadeira morada é na casa paterna perto do Criador. Só que para atentar-se para o  mundo glorioso é preciso voltar-se para o Deus eterno, buscar o amadurecimento na fé, louvar as bondades divinas e praticar sempre a justiça e o bem. Para preparar para o grande dia o homem deve observar as leis de Deus e tê-Lo no coração por amor e com amor.
            Portanto, as cinco noivas esqueceram-se do óleo, significa que se esqueceram da prática da justiça, pois sem ela não há testemunho e compromisso com Jesus (o noivo).  Como descreveu Mateus no capitulo 5, 6: “que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu”.  Assim, sem o óleo a lâmpada não ascende  e sem a prática da justiça a humanidade não pode descobrir o seu caminho que é a maior anseio dos homens, mas deve praticar sempre a justiça para não ser pego de surpresa. Assim seja, amém!
            Claudinei M. Oliveira

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