quinta-feira, 26 de julho de 2012

“Senhor, sois meu refúgio no dia da tribulação”- DIÁC. JOSÉ DA CRUZ



QUARTA FEIRA DA 17ª SEMANA DO TC  01/08/2012
1º Leitura Jeremias 15,10. 16-21
Salmo  58 (59) , 17d  “Senhor, sois meu refúgio no dia da tribulação”- DIÁC. JOSÉ DA CRUZ

Evangelho Mateus 13, 44-46

Muda-se o contexto, mudam-se os ouvintes, provavelmente Jesus acabou de chegar do campo e entrou na cidade, lá na zona rural o Reino era semente e fermento, agora na cidade ele é um tesouro e uma pérola preciosa. A diferença entre as duas parábolas é que agora, descobrindo este reino dentro de si, é preciso tomar a decisão: que importância tem o Reino na minha vida? Jesus e seu evangelho é apenas mais uma Filosofia de Vida entre tantas, ou é o único? O Reino de Deus não é uma mercadoria exposta na vitrine, em meio a outras.
Ao descobrir o tesouro escondido em um sítio, o homem da primeira parábola o escondeu de novo. Ninguém sabia que ele já tinha descoberto o tesouro, era alguém em meio a multidão, porém sentia-se especial pois o tesouro descoberto tornara-se a coisa mais importante da sua vida, mas para que fosse seu, teria de abrir mão de tudo o mais que possuía e foi o que fez...
Mas qual a diferença entre as duas parábolas que parecem tão iguais? Na primeira, o homem encontrou o tesouro por acaso, e na segunda o negociante estava a procura de uma preciosidade. Isso significa dizer que de algum modo, Deus revela o seu reino a todos os homens, nenhum ser humano passará por esta vida sem que a Graça de Deus o toque e o alcance. É uma ocasião única que ele deve aproveitar bem, descobrindo que vale a pena relativizar tudo nesta vida, aceitando como absoluto apenas Deus e os desígnios do seu Reino, que Jesus um dia plantou no meio de nós.
Ocorre que muitas vezes, jogamos toda a nossa existência fora, por causa de “quinquilharias” que nada valem, ou de certas pérolas reluzentes, mas que são falsas e não tem valor algum e que passamos  vida inteira correndo atrás.

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