QUARTA FEIRA DA 17ª SEMANA DO TC 01/08/2012
1º Leitura Jeremias 15,10. 16-21
Salmo 58 (59) , 17d “Senhor, sois meu
refúgio no dia da tribulação”- DIÁC. JOSÉ DA CRUZ
Evangelho Mateus 13, 44-46
Muda-se o contexto, mudam-se os ouvintes,
provavelmente Jesus acabou de chegar do campo e entrou na cidade, lá na zona
rural o Reino era semente e fermento, agora na cidade ele é um tesouro e uma
pérola preciosa. A diferença entre as duas parábolas é que agora, descobrindo
este reino dentro de si, é preciso tomar a decisão: que importância tem o Reino
na minha vida? Jesus e seu evangelho é apenas mais uma Filosofia de Vida entre
tantas, ou é o único? O Reino de Deus não é uma mercadoria exposta na vitrine, em
meio a outras.
Ao descobrir o tesouro escondido em um sítio, o
homem da primeira parábola o escondeu de novo. Ninguém sabia que ele já tinha
descoberto o tesouro, era alguém em meio a multidão, porém sentia-se especial
pois o tesouro descoberto tornara-se a coisa mais importante da sua vida, mas
para que fosse seu, teria de abrir mão de tudo o mais que possuía e foi o que
fez...
Mas qual a diferença entre as duas parábolas que
parecem tão iguais? Na primeira, o homem encontrou o tesouro por acaso, e na segunda
o negociante estava a procura de uma preciosidade. Isso significa dizer que de
algum modo, Deus revela o seu reino a todos os homens, nenhum ser humano
passará por esta vida sem que a Graça de Deus o toque e o alcance. É uma
ocasião única que ele deve aproveitar bem, descobrindo que vale a pena
relativizar tudo nesta vida, aceitando como absoluto apenas Deus e os desígnios
do seu Reino, que Jesus um dia plantou no meio de nós.
Ocorre que muitas vezes, jogamos toda a nossa
existência fora, por causa de “quinquilharias” que nada valem, ou de certas
pérolas reluzentes, mas que são falsas e não tem valor algum e que
passamos vida inteira correndo atrás.
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