Marcos 3,20-35
E a união
em torno da pratica da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no
Reino. Viver Maria Regina
O
evangelho de Marcos revela a nova geração entre o povo e Deus, que se
estabelece através de Jesus. O que se vê é uma grande multidão de excluídos ,
seja dentre os gentios, seja da dispersão do judaísmo, que se reúne em torno da
casa onde se encontra Jesus. Esta multidão se diferencia do “pequeno resto”,
estabelecido na sinagoga e no Templo, gozando de privilégios e isolando da
maioria do povo, considerada pecadora por infringir qualquer um dos 613
mandamentos da Lei, tendo como protótipo Eva, que infringiu a proibição do
criador.
Com
Jesus temos uma nova realidade, destacada pelos evangelhos ao mencionarem
centro e quarentena e nove vezes a “multidão” que se relacionado com Jesus.
Esta relação é uma característica muito mais marcante da índole e da
personalidade de Jesus do que as narrativas de seus milagres possam significar.
É uma chave de leitura para compreendermos a presença de Jesus no mundo, em
relação com todos os povos e culturas, não se limitando a grupos religiosos
específicos.
O termo grego traduzido por “familiares” pode significar uma proximidade consanguínea ou de amizade. Pode-se também interpretar que o verbo usado no texto, “enlouqueceu”, refira-se a Jesus ou a multidão. Assim, pode-se entender que, ou os familiares ou os discípulos de Jesus, não o compreendendo e julgando-o fora de si, queriam retê-lo, ou julgamento a multidão demais agitada queiram protegê-lo.
Os escribas vindos de Jerusalém são os enviados dos chefes religiosos que tinham em mãos o culto sacrifical do Templo e o dinheiro do Tesouro, anexo ao Templo. Eles se empenham em difamar Jesus, para afastar o povo dele.
O termo grego traduzido por “familiares” pode significar uma proximidade consanguínea ou de amizade. Pode-se também interpretar que o verbo usado no texto, “enlouqueceu”, refira-se a Jesus ou a multidão. Assim, pode-se entender que, ou os familiares ou os discípulos de Jesus, não o compreendendo e julgando-o fora de si, queriam retê-lo, ou julgamento a multidão demais agitada queiram protegê-lo.
Os escribas vindos de Jerusalém são os enviados dos chefes religiosos que tinham em mãos o culto sacrifical do Templo e o dinheiro do Tesouro, anexo ao Templo. Eles se empenham em difamar Jesus, para afastar o povo dele.
O
Espírito Santo é o amor. Considerar as obras de amor do Espírito como sendo
obras do demônio significa o distanciamento e até a ruptura com o próprio amor
de Deus. Rejeitar e matar os que com amor buscam resgatar a dignidade humana
dos empobrecidos explorados e excluídos significa a rejeição da vida e do amor
de Deus.
A partir de uma referencia à sua família carnal, Jesus afirma: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. E a união em torno da pratica da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no Reino. Viver o amor, o serviço, a partilha, a misericórdia, solidariamente com os mais necessitados, é inserir-se na família de Jesus, quer seja por laços consanguíneos, quer não, certo da comunhão de vida eterna com Jesus.
A partir de uma referencia à sua família carnal, Jesus afirma: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. E a união em torno da pratica da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no Reino. Viver o amor, o serviço, a partilha, a misericórdia, solidariamente com os mais necessitados, é inserir-se na família de Jesus, quer seja por laços consanguíneos, quer não, certo da comunhão de vida eterna com Jesus.
Comentário
retirado deste site,achei extremamente elucidador (http://www.catedraljoacaba.com.br/evangelho.php?acao=mostraevangelho&id=566 )
amém
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