terça-feira, 31 de julho de 2012

“Isso não vai ficar assim!” – Diac. José da Cruz




SEGUNDA FEIRA DA 11ª SEMANA DO TEMPO COMUM 18/06/2012
1ª Leitura 1Reis, 21, 1-16
Salmo 5,2 “Senhor, ouvi minhas palavras, escutai meus gemidos”
Evangelho Mateus 5, 38-42

   
Quantas vezes não ouvimos essa frase, dita por alguém em um momento de revolta e indignação, quantas vezes nós mesmos não pensamos ou falamos essa frase, talvez trêmulo pela raiva ou ofensa recebida.  Essa frase é perigosa porque cria dentro da gente o espírito de Vingança que Jesus combate nesse evangelho. Frases do tipo “Sou cristão mais não sou bobo”, ou “Sou bom mas...não mexa comigo”, ou ainda “Sou bom mas não levo desaforo para casa”.Claro que a maioria delas são ditas em um momento de muita raiva e indignação e as vezes fica o dito pelo não dito, pois gostamos de falar essas frases na frente das pessoas, para que elas vejam quem somos.
Mas elas refletem, sem dúvida alguma, o mal do espírito de vingança presente na sociedade e quando dizemos essas frases estamos divulgando essa cultura da violência. Certa ocasião perguntaram a um agressor de mulher, que fora condenado pela Lei Maria da Penha, o porquê do seu comportamento tão violento e cruel com a esposa. Ele respondeu que quando criança e na pré-adolescência, cresceu vendo a mãe apanhar do padrasto quase todo dia e ele achava que isso era normal.
Qual a melhor forma de se combater essa cultura de morte e de violência, que todos os dias se faz presente no quotidiano da vida, nas famílias, nos jogos de futebol, nas torcidas das grandes equipes, na política e até na comunidade? A resposta  encontramos nas palavras de Jesus nesse evangelho: Eu porém vos digo.....
Esta afirmativa que abre as orientações que Jesus vai dar sobre esse assunto, é essencial para nós cristãos, é o Senhor que está falando, e suas palavras se opõe á Lei de Talião, que era a Lei da Vingança. A questão é, como agir diante da violência, como agir quando nós somos as vítimas, por também tem disso, ás vezes trabalhamos bem com a questão do perdão, quando a coisa é com o outro, mas e quando nós é que fomos agredidos, humilhados, ofendidos, caluniados, injustiçados?  Muitas vezes colocamos um peso muito maior, do que quando se trata do irmão.
A espiral da violência só termina quando ela é interrompida e neste evangelho, Jesus orienta esse procedimento porque exatamente é essa a vontade de Deus. Examinemos com grande atenção a nossa conduta, na comunidade e fora dela, talvez não sejamos vingadores implacáveis, como permitia a Lei do Talião, mas precisamos nos convencer que “certas vingancinhas” e atos mesquinhos, em nossa relações, com aqueles de quem não gostamos, ou que nos deram motivos para não os amar, são igualmente detestáveis perante Deus e assim agimos, é sinal de que as palavras de Jesus ainda não penetraram em nosso coração o suficiente, para experimentarmos o seu Santo e Bendito Amor, gratuito e incondicional.
                                        

“ O Pai Celeste é a nossa referência” – Diac. José da Cruz





TERÇA FEIRA DA 11ª SEMANA DO TEMPO COMUM – 19/06/2012
1ª Leitura 1Reis 21, 17 – 29
Salmo 50 (51), 3ª “Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade”
Evangelho Mateus  5, 43 – 48

                                                          

Jesus nesse evangelho acrescenta algo ao Amor que vai se tornar inédito e revolucionário: o Amor  que respeita a Liberdade do outro! Claro que o amor já é perfeito em si mesmo, desde que seja autentico, porque na sociedade há certos tipos de “amor”, mais falso do que uma nota de Doze Reais.  Mas a Liberdade torna o Amor ainda mais bonito, poderíamos dizer que ela realça ainda mais a beleza que o Amor tem. No que consiste amar com liberdade, exatamente em não dominar e não sufocar quem nós amamos.
O nosso amor, diferente do amor de Deus, é dominador, exigente, condicionado. Somos capazes de morrer por quem amamos, desde que o outro também seja capaz de morrer por nós. O marido ama a esposa de paixão, desde que ela sempre o ame também. A Mãe ama seus filhos, mas espera deles uma retribuição, que sejam bons, que só lhes dêem alegrias e não aborrecimentos, a verdade é uma só, queremos e gostamos de amar as pessoas que são boas para nós.  Dizia-me outro dia uma mãe “Olha Diácono, meus dois filhos são uns amores, só me dão alegria, nunca me deram aborrecimento”, ou seja, precisamos que as pessoas nos dêem boas razões para que a amemos.
Esse amor mercantilizado infesta todos os outros amores, conjugal, filial, paternal, maternal, filial, inclusive o modo de amar os irmãos e irmãs na comunidade, e o grande problema é que confundimos isso com o amor Cristão, achamos que foi isso que Jesus quis dizer com o mandamento novo “Amai-vos uns aos outros”. Esse evangelho desmascara esse amor que é medíocre e que está muito longe do Amor de Deus. Basta que cada um de nós se pergunte, com toda sinceridade, que motivos nós damos para que Deus nos ame?  Certamente vamos concluir rapidinho, que ao contrário, nossas ações merecem muito mais o castigo Divino.
Por isso que nesse evangelho, ao ensinar os  seus discípulos a amarem seus inimigos, e fazer o bem aos que os odeiam....Jesus imediatamente acrescenta “Deste modo sereis Filhos do Vosso Pai do Céu....e no final completará “sedes perfeitos, assim como o vosso Pai Celeste é perfeito”. Em Deus não há maldade, crueldade, espírito vingativo, ranços e ressentimentos. Muitos cristãos ainda não pensam dessa forma porque não experimentaram esse Amor de Deus manifestado em Jesus Cristo.
Quando amamos verdadeiramente as pessoas, damos a elas a total liberdade, até de não nos amar, sem que isso comprometa o nosso amor. É assim que Deus nos ama, a ponto de Santa Terezinha dizer em seus escritos “Deus não nos ama porque somos bons, mas para que sejamos bons”. Se amarmos assim, seremos verdadeiramente Filhos e Filhas de Deus, e o nosso amor terá o aval de Deus, o selo de qualidade e o certificado de autenticidade.  Diferente disso, não conseguirá passar no “Controle de Qualidade” final, porque diante de Deus, o que é autêntico permanece, o que é falso se desfaz como as geleiras ao sol.

“Ser íntimo diante de Deus é não usar nenhuma máscara” – Diac. José da Cruz




QUARTA FEIRA DA 11ª SEMANA DO TC 20/06/2012
1ª Leitura 2Reis 2.1.6 -14
Salmo  30 (31) , 25  “Animais-vos e sede fortes de coração todos vós, que esperais no Senhor”
Evangelho Mt 6, 1-6. 16-18
                                                     
Tenho um amigo muito fiel á nossa Igreja e um dia desses ele m e disse que no seu ambiente de trabalho, no início da jornada de manhã e a tarde, abre a Bíblia que sempre carrega e faz a sua oração e meditação. Ele afirma que os funcionários que trabalham com  ele naquela repartição, o respeitam muito e mesmo um e outro que não são da nossa igreja, nunca o criticaram e até o elogiam dizendo que ele é um bom cristão.
Não querendo julgá-lo, confesso que pensei nele ao meditar esse evangelho, por uma razão muito simples, talvez nem o faça por mal, mas ele faz questão de mostrar aos outros que é Católico e dos praticantes e em sua compreensão isso é um testemunho que precisa ser dado no mundo de hoje. Quando alguém exibe suas qualidades cristãs para os outros, sejam elas quais forem, oração, jejum ou esmola, o maior perigo e tornar-se um moralista e começar a medir as pessoas a partir da nossa “Régua”.
Moralismo é coisa muito perigosa porque, como dizia meu professor de moral,  se revirarem bem revirado a vida de uma pessoa considerada a mais santa, vão achar pecado de tudo quanto é tipo, também  na minha vida e na vida de cada um de nós, não tem este nem aquele, , leigo ou religioso, ninguém escapa. Somos todos carentes do amor e da misericórdia do Pai, então a única referência para o homem é Jesus Cristo, Fiel, Santo, Perfeito, justo e bom. Só Ele e mais ninguém.
Jesus Cristo, ao orientar os seus discípulos sobre esse procedimento discreto nas orações, jejuns e esmolas, quer também poupá-los das “cobranças”, não que não devamos então ser autênticos e coerentes como cristãos, mas que não sintamos a necessidade de vender uma imagem de pessoas virtuosas, orantes, piedosos, porque lá um dia ou outro, podemos cometer algum deslize e daí todos nos olharão com estranheza e indignação. De fato, meu amigo que mencionei no início, recentemente teve problemas com um Filho usuário de drogas, e os amigos e colegas de serviço o questionaram a esse respeito. 
Quem se exibe diante dos irmãos e irmãs, vai também se exibir diante de Deus e ai está o outro grande perigo: achar que eu me basto, porque sou esforçado e sempre busco as coisas de Deus, e para eu atingir a Santidade em sua plenitude só falta eu morrer e todos vão reconhecer que sou uma referência e um exemplo a ser seguido.
  O problema é que, diante dos irmãos até dá para pousar de “bonzinho” mais diante de Deus isso é impossível, porque nos vê exatamente como somos. Então, o melhor mesmo é seguir as orientações de Jesus, mostre-se diante de Deus como você realmente é. Não tenha medo ou vergonha, seja íntimo de Deus, descubra-se totalmente diante  dele. A intimidade com o Pai, recomendada nesse evangelho é isso. Quem reza, faz jejuns e pratica a caridade, não é um super homem ou super mulher, mas é alguém humano e fragilizado, sujeito a quedas e infidelidades, e que, apesar disso, é íntimo com Deus e o chama de “Paizinho”, sem medo de discurso moralista.


E a união em torno da pratica da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no Reino. Viver Maria Regina


 


Marcos 3,20-35

 E a união em torno da pratica da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no Reino. Viver  Maria Regina

                                    O evangelho de Marcos revela a nova geração entre o povo e Deus, que se estabelece através de Jesus. O que se vê é uma grande multidão de excluídos , seja dentre os gentios, seja da dispersão do judaísmo, que se reúne em torno da casa onde se encontra Jesus. Esta multidão se diferencia do “pequeno resto”, estabelecido na sinagoga e no Templo, gozando de privilégios e isolando da maioria do povo, considerada pecadora por infringir qualquer um dos 613 mandamentos da Lei, tendo como protótipo Eva, que infringiu a proibição do criador.
                        Com Jesus temos uma nova realidade, destacada pelos evangelhos ao mencionarem centro e quarentena e nove vezes a “multidão” que se relacionado com Jesus. Esta relação é uma característica muito mais marcante da índole e da personalidade de Jesus do que as narrativas de seus milagres possam significar. É uma chave de leitura para compreendermos a presença de Jesus no mundo, em relação com todos os povos e culturas, não se limitando a grupos religiosos específicos.
                       O termo grego traduzido por “familiares” pode significar uma proximidade consanguínea ou de amizade. Pode-se também interpretar que o verbo usado no texto, “enlouqueceu”, refira-se a Jesus ou a multidão. Assim, pode-se entender que, ou os familiares ou os discípulos de Jesus, não o compreendendo e julgando-o fora de si, queriam retê-lo, ou julgamento a multidão demais agitada queiram protegê-lo.
Os escribas vindos de Jerusalém são os enviados dos chefes religiosos que tinham em mãos o culto sacrifical do Templo e o dinheiro do Tesouro, anexo ao Templo. Eles se empenham em difamar Jesus, para afastar o povo dele.
                       O Espírito Santo é o amor. Considerar as obras de amor do Espírito como sendo obras do demônio significa o distanciamento e até a ruptura com o próprio amor de Deus. Rejeitar e matar os que com amor buscam resgatar a dignidade humana dos empobrecidos explorados e excluídos significa a rejeição da vida e do amor de Deus.
A partir de uma referencia à sua família carnal, Jesus afirma: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. E a união em torno da pratica da vontade de Deus que cria os novos laços familiares no Reino. Viver o amor, o serviço, a partilha, a misericórdia, solidariamente com os mais necessitados, é inserir-se na família de Jesus, quer seja por laços consanguíneos, quer não, certo da comunhão de vida eterna com Jesus.
Comentário retirado deste site,achei extremamente elucidador (http://www.catedraljoacaba.com.br/evangelho.php?acao=mostraevangelho&id=566 )
amém

“O Reino dos Céus está próximo” – Rita Leite




Segunda-Feira 11 de junho

Evangelho Mateus 10,7-13
Após escolher os apóstolos Jesus os enviaem missão. Dá orientações de como devem agir. Jesus dá a eles poder de curar os doentes, ressuscitar os mortos purificar os leprosos e expulsar os demônios. Devem anunciar o reino de paz e justiça e libertá-los de todos os males. Devem ir anunciar o nome de Jesus para a salvação da humanidade.
 Aos enviar os dozes Jesus nos envia também. Pelo batismo recebemos uma missão de sermos discípulos missionários, todos somos convidados a testemunhar o amor de Deus ao mundo.
 A gratuidade deve fazer parte da vida de quem anuncia o reino de Deus, “de graça recebeste de graça deveis dar”. Aprendendo de Jesus a ser pobre e a anunciar o Evangelho da paz sem bolsa, sem colocar nossa confiança no dinheiro nem no poder deste mundo, totalmente desapegados confiantes na providência e na misericórdia de Deus.  Só Deus é suficiente, é o Espírito Santo que falará por nós que nos guiará. Os discípulos-missionários não podem buscar o próprio interesse, mas colocar a vontade de Deus em primeiro lugar. Sabemos que assim como Jesus foi rejeitado, nós também seremos. Porém ao rejeitar aquele que anuncia o reino de Deus estará rejeitando o próprio Deus. Os sinais que acompanharão aqueles que anunciam o Evangelho será a promoção da vida e da dignidade da pessoa humana. É necessário expulsarmos os demônios da fome, da desigualdade, da exclusão que mata os filhos de Deus. É curar os doentes e purificar os leprosos desta sociedade injusta.
Jesus nos confia uma missão, não só os consagrados têm a missão de evangelizar, mas também todo leigo batizado. É preciso coragem por parte de nós leigos para sermos sal da terra e luz do mundo, evangelizando em nossas casas, nossos bairros nosso trabalho. A missão do leigo (a) é anunciar o Evangelho pela maneira de viver, construindo a fraternidade e a paz levando a esperança e edificando a igreja pelo testemunho e compromisso. Assumir esta postura de missionário exige coerência e muito amor. 
Em Cristo
Rita Leite

“Vós sois o sol e a luz do mundo” - Claudinei M. Oliveira.





Terça - feira, 12 de Junho de 2012.
Evangelho: Mt  5,13-16

            “(...) brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”, disse Jesus aos seus discípulos.
            Jesus quando dirige para os discípulos fala diretamente: ou você está abraçando o reino com vontade ou você não está comigo na árdua missão. Jesus não tem meio termo ou como nós mesmos falamos: a partir do próximo ano vou mudar de vida, irei participar da igreja e ajudar algumas pessoas, mas enquanto isso, vou descansar mais um pouco! Olha que Jesus condena esta ação, pois para Ele o cristão que adere ao projeto de vida a partir do batismo deve ser sal que dá sabor aos alimentos e luz para clarear os caminhos corretos para Deus. Não tem como viver no mundo e construir a vida eterna junto ao Pai sem dar sabor à vida e sem iluminar os caminhos para desviar dos percalços. Devemos sim ser alguém que não tenha medo de falar de Deus e encorajar outras pessoas para o mundo encantado do reino.
            Cada cristão tem sua missão a cumprir. Todo filho de Deus não deve ficar parado a espera de algo acontecer na sua vida. Deve este cristão trilhar o caminho da salvação a partir do momento em que foi apresentado o Reino de Deus. Nesta caminhada rumo ao céu, fazer frutificar novas almas para o seu seguimento e tê-lo como exemplo. 
            Para fundamentar esta reflexão o célebre escritor e teólogo Ivo Storniolo escreveu: “A luta pela justiça, que é o Reino de Deus, não pode ser entortada para servir aos nossos caprichos egoístas, mas para servir aos Deus que entrega sua vida e seu poder para todos nós. Cabe a nós repartir essa infinita riqueza entre todos nós. E aí veremos a beleza que é a vida. E como Deus é justo. Essa é a sua bondade”.  Assim a luz brilhará para aqueles que são pobres em espírito e caminham para o Reino de Deus. Sua luz serve de inspiração para outros seguirem os mesmos passos.
            Entretanto, como posso servir de exemplo de luz e sabor se tudo que faço está voltado para meu projeto particular? Ou se tenho sede de poder e para conquistá-lo não reconheço ninguém? Enquanto não mudar o interior por completo e não viver a graça do espírito santificador não poderei  servir de exemplo a ser seguido.
            Enfim, ser sal e luz no mundo é dar uma mexida nas nossas ações. É comprometer-se com a caminhada da igreja e fazer valer a graça da gratuidade. O reino de Deus precisa ser disseminado pelos cantos do mundo para que todos tenham acesso e conhecimento da verdadeira obra do Criador e, nós que conhecemos este reino, fazemos parte e temos intimidade com os ensinamentos, devemos ser algo importante na missão de clareamento do projeto vivo de Deus. Para tanto, devemos mostrar o sabor perfeito ao paladar daqueles que rejeitaram o alimento da eucaristia e incentivá-los a procurar para seguir no caminho da paz. Sejam, caros irmãos, um discípulo que anuncia o alimento saboroso para todos. Amém!
            Claudinei M. Oliveira

“O Reino de Deus está próximo” - Claudinei M. Oliveira.






Segunda - feira, 11 de Junho de 2012.
Evangelho: Mt  10,7-13

            Na reflexão do Santo Evangelho notaremos a presença de Jesus com os discípulos em missão. Volta-se para eles e anuncia a proximidade do Reino e como tarefa conclama a cura dos doentes, o ressuscitar os mortos, a purificação dos leprosos e a expulsão dos demônios. O projeto inicial da libertação para o Novo Mundo deve continuar e todos devem abraçar a causa na intenção da adesão de tudo aquilo que o Mestre pregava com amor.
            São muitas tarefas missionárias que  os discípulos  precisam desdobrarem para dar conta. Tanto que ao chegar   à cidade procurem prevalecer  das boas ações e, se forem bem recebidos  desça sobre ela a vossa paz, mas se caso não os reconhecerem, peça de volta  a vossa paz. Quer dizer que os discípulos precisam levar a paz e a fraternidade no seio daquele que ainda não conhece o bem, porém se o mal perturbarem por completo deixe a cidade para continuar a missão.
            Na verdade são os desafios do missionário-discípulo. Falar de um projeto que vai contrariar  os objetivos dos projetos do homem terreno, que implicitamente enseja a discórdia, as injustiças, o ódio, a insegurança, com certeza irá incomodar muita gente. Lógico que o Novo Mundo vai encontrar barreiras, impedimento e obstáculos, mas é preciso ter fé, acreditar na missão de Jesus que provou a bondade e enfrentar os demônios de frente com todo vigor.
            Contudo, quem são os demônios que precisam ser combatidos? Quem são os travadores do Reino da Paz e da Justiça? Ou melhor, quem são os homens que fazem suas próprias leis em seu favor?  Tanto no tempo de Jesus como em nossa época, todos aqueles que maltratam os pequenos, destroem a vida, aproveitam da simplicidade do outro, cultivam privilégios a custa do esforço alheio, são os demônios. Estes, por sua vez, vão contra o projeto de Deus porque diminui e destrói a liberdade e a vida do povo. Necessariamente é preciso combater estes males e não deixá-los  apoderar-se da dignidade do povo. Cabe nestas circunstâncias, aos discípulos discernir com voracidade.
            Primeiramente para expulsar os demônios emplastados no seio da sociedade precisa começar  observando a própria comunidade. Não tem como levar a evangelização para outras comunidades se a comunidade do discípulo tenha o mal destruindo vidas.  Para tanto, deve anunciar o Reino e curar os doentes. De certa forma eliminar tudo aquilo que impede o crescimento da comunidade como a inveja, a prepotência, a arrogância, o individualismo e a falta de solidariedade.  Na simplicidade da consciência da graça e da gratuidade o discípulo desperta novos olhares para novos horizontes a procura de novos caminhos da misericórdia de Deus.
            O serviço do Reino é gratuito. Quando feito com amor, dedicação e empenho o povo reconhece no discípulo sua vontade de ajudar. O discípulo ganha adesão ao novo trabalho e a vontade do missionário torna-se a vontade do povo. Então para que levar tantas coisas consigo, basta pouca coisa, somente uma sandália, uma túnica e muita vontade de transformação. Isto garantirá o sucesso da missão.
            Portanto,  continuar a missão de Jesus é anunciar que o Reino está próximo, caso voltarmos para o Pai e acolhermos com muita simpatia as solicitudes do Novo Reino da justiça.
            Claudinei M. Oliveira

“A cabeça de João Batista” - Claudinei M. Oliveira.



Sábado - feira, 04  de Agosto  de 2012.
Evangelho: Mt  14 1-12

            Na reflexão de hoje o rei Herodes cumpre a palavra  e faz a vontade da filha de Herodíades, manda corta a cabeça de João Batista e a serve numa bandeja de prata.
            Ao corta a cabeça de João Batista o rei Herodes cala a voz retumbante  do deserto que anunciava a chegada do Messias. João Batista além de anunciar a vinda do Salvador, batiza para a conversão dos pecados. João Batista foi um grande anunciador e pregador da verdade. Não contentava em enveredar palavras de salvação, mas plantava no coração do homem o ardor da vontade de conhecer Jesus, humilde e manso de coração que poderia acalentar os aflitos e injustiçados.
            Herodes até que ouvia as palavras de João Batista. Sabia que  estava do lado da verdade e que suas propagações levariam ao encontro de alguém muito especial. Porém, para não dar o braço a torcer e corroer a majestade mandou prender João para não alertar os súditos de seu reino. Caso os súditos do rei soubessem a verdade diante de Deus, poderia colocar em xeque seu poder.
            João Batista alertava o rei quanto a aproximação da esposa  seu irmão Felipe. Não era bem aceito casar com a cunhada ou tê-la como esposa. Era uma atitude grosseira e contra o mandamento da Palavra. Isto enfureceu Herodes.
            Com João na prisão o caminho ficou livre para a libertinagem do casal. Mas, mesmo preso João provocava a ira de  Herodíades. Para eliminar João Batista, pediu para sua filha, como prêmio prometido pelo rei ao dançar lindamente, a cabeça do pregador.
            Diante da promessa não teve como recusar o pedido e contrariando sua vontade a cabeça de João foi servida.
            A simbologia da morte de João  representa a ruptura com do mundo extravagante e luxuoso com a verdade da justiça. No mundo da luxúria não existe limite e nem pudor. Tudo é permitido. Combater os desejos da carne  é contrariar uma legião de charlatistas que almejam indiscriminadamente satisfazer o libido a qualquer custo. Entretanto, aos olhos de Deus isso não pode acontecer.
            João pregava o amor entre os homens, a justiça social, a humildade para receber o Messias, a conversão dos pecados através do batismo. João Batista animava o povo sofredor para  conhecer o verdadeiro Mestre capaz de provocar a transformação de vida.
            Logo este homem que não tinha morada e nem bens conseguia mexer o ímpeto do povo. Ele era uma ameaça para os poderosos. Matá-lo era a saída aos privilégios e a continuidade da promiscuidade.
            Portanto, a cabeça de João Batista representa a libertação do homem  que está possuído pelo encardido e que sua atitude são perversas. Mas cabe a nós pensarmos: minha atitude aproxima de João Batista ou do Rei Herodes? Tenho a coragem de João Batista ou a coragem de Herodíades e de sua filha? Será que consigo refletir verdadeiramente? Pense e responda. Amém!
            Claudinei M. Oliveira

“Jesus foi rejeitado em sua pátria” - Claudinei M. Oliveira.



Sexta - feira, 03  de Agosto  de 2012.
Evangelho: Mt  13, 54-58

            “Seguir a Cristo é não abster-se de testemunhar a palavra de Deus, mesmo que à custa de rejeição e sofrimento”.
            O maior legado dos primeiros cristãos foi a coragem de enfrentar os opositores de Cristo e falar abertamente a palavra da libertação. Sofreram muito, foram perseguidos, presos torturados e insultados. Entretanto, não desanimaram. Fincaram a palavra de Deus no coração de muitos povos e fez Cristo ser conhecido pelas atitudes de vida e amor.
            Agora, testemunhar a palavra de Deus é não temer a rejeição, mas conclamar o povo de Deus para abrir os olhos para não cair nas armadilhas do encardido. Levar a mensagem do Cristo libertador  que lutou pelo seu povo e, a maior prova foi a entrega na cruz, sempre para encontrar o caminho certo que levará para ao Pai.
            Porém, testemunhar a Santa Palavra, não é somente falar, mas vivê-la na integridade, na partilha, na justiça e no amor. Para falar de Cristo, preciso viver no Cristo e sentir o que Cristo sentiu: as dores dos açoites e as dores das calúnias.
            Testemunhar é ser fiel no Criador. Elencar com maestria seus ensinamentos de vida, mesmo correndo o risco de ser coagido ou morto. Claro que ninguém quer ser um mártir e não precisa de tanto, mas quando assume e missão de levar a palavra de Deus aos pequenos e alertá-los dos bodes que estão à espreita, pode sim correr o risco de ser calado.
            Os malignos conseguiram calar Jesus ao transpassar a espada em seu peito, e não vão medir esforços para eliminar quem quer que seja, basta tocar na ferida ou falar das corrupções podres.
            Veja o que aconteceu com Jesus, foi rejeitado pelos seus compatriotas! Ao chegar à sua cidade não foi bem recebido pelo povo. Sabe por que Jesus foi rejeitado? Porque era filho de família pobre! Jesus nasceu  num lugarejo paupérrimo e seus parentes continuaram na vida humilde e sofredora. O povo tem aversão pela pobreza, mas vive a pobreza.
            Enquanto Jesus pregava na sinagoga o povo ruminava: “não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não moram conosco? Então de onde vem tudo isso?
            Mesmo diante de tantas injurias Jesus não desanimou. Fez muitos milagres no lugarejo e mostrou para seu povo que um profeta só não é estimado em sua própria pátria e família, mas com certeza, o amor de outras famílias e povo, pôde enrijecer ainda mais no trabalho missionário.
            Portanto, não temais em pregar a palavra de Deus, pois ele fortalece o povo para conciliar na bondade, na justiça e na paz. Jesus foi perseguido não pelas injustiças, mas pela sua presença e pelo ardor missionário da libertação. Amamos os profetas ou rejeitamos?
            Claudinei M. Oliveira

“As redes foram lançadas!” - Claudinei M. Oliveira.



Quinta - feira, 02  de Agosto  de 2012.
Evangelho: Mt  13, 47-53

            Jesus é fantástico! Como consegue reunir uma multidão para ouvir seus ensinamentos. Olha que ninguém arreda o pé do lugar onde está para deixar suas palavras penetrarem  em seu ser. Faz bem ouvir as santas palavras de Jesus porque liberta o homem de tantos males.
            O ensinamento de Jesus provoca o repensar do cristão em suas atitudes, pois, muitas vezes a teoria não bate com a ação, ou seja,  o cristão tem uma teoria e/ou ponto de vista, mas a ação contraria tudo o que pensa. Vamos explicar melhor: o homem afirma amar a Deus, ser caridoso, solidariza com os pobres, aconselha pessoas indefesas; teoricamente é um exemplo de cristão; mas na prática ou na vida real suas atitudes são bem diferentes: reclama de tudo, chacoteia as pessoas, dá a costa aos necessitados, distancia do mendigo e aproveita da situação para se dar bem ou mostrar seu poder de lobo.
            Na parábola de hoje Jesus afirma que o reino dos céus é como jogar as redes ao mar. Com muita sorte, ao puxar as redes, muitos peixes aparecerão, cabe aos pescadores separá-los. Os peixes bons serão aproveitados, mas os peixes ruins serão devolvidos ao mar. Neste caso, os pescadores só aproveitaram os bons porque servirão para a mesa do banquete, já os arruinados não servirão para nada.
            Do mesmo modo o povo de Deus passará por esta peneira. Somente aqueles que escutam, praticam e exemplificam sentar-se-ão junto ao Pai no Paraíso Eterno. Isto acontecerá devido à boa observância dos ensinamentos de Jesus. Este cristão soube amar e praticar a justiça; soube mensurar a palavra de Deus e na humildade colocou a disposição para Deus no serviço da comunidade.
            Já aqueles que blasfêmia a  palavra de Deus, rejeita o amor cristão, desonra a Unidade Trina, despeja veneno na partilha e só pensam na ganância e no poder, serão “lançados numa fornalha de fogo e aí haverá choro e ranger de dentes”.
            Não tem como juntar os justos com os injustos. Os justos lutaram para a boa vivência e pela paz enquanto os injustos só penaram em si  e se auto-declararam suficiente para viver.  Não tem como conviver num mesmo espaço harmonioso os abençoados por Deus e os incrédulos! A separação, cedo ou mais tarde, vai acontecer.
            Somente a fé e o compromisso com o reino  pode levar o cristão para perto do Pai. Enquanto pensa que nada vai acontecer e que Deus não existe, sua vida reinará tranquilamente, mas ao prestar conta com os anjos dos céus e com Deus, tudo será colocado à frente: aquele que merecer, viverá na gloria, mas aquele que não merecer sofrerá os castigos da ousadia.
            Portanto, as redes foram lançadas ao mar e na volta o pescador ficará contente com os bons peixes colhidos. Assim, somos nós na esperança de agir para transformar o mundo para melhor, onde todos possam viver bem e na justiça e no amor. Amém.
            Claudinei M. Oliveira

--A festa da assunção de Maria - José Salviano


Domingo  19 de agosto 

         Irmãos e irmãs. Neste domingo comemoramos a festa da assunção de Maria. E nesta solenidade, nós, os católicos do mundo inteiro, queremos homenagear a Virgem Maria. Assim, todas as nações cantam a vossa glória, ò virgem imaculada! Porque hoje fostes exaltada acima de todas as mulheres, pois pelos teus merecimentos fostes a escolhida para ser o centro do Mistério redentor, o Mistério da nossa salvação por meio do teu Filho, por obra e graça do Espírito Santo em união com o Pai nosso Criador. Maria  ao subir as montanhas dirigindo-se a casa de Isabel, ela era como a Arca da Aliança, pois trazia em seu corpo o Filho de Deus todo poderoso. Então, assim como a Arca da aliança que levava os Dez Mandamentos era sinal da presença de Deus no meio do povo, Maria também era sinal da Arca da Nova Aliança, pois trazia em seu ventre, o próprio Deus feito homem, e que estava no meio do povo.
         É por isso que no dia de hoje, festejamos Maria imaculada, que superando a morte, está participando da glória eterna junto ao seu Filho amado.
         Prezados irmãos. Não podemos ignorar a importância de Maria no projeto de salvação planejado pelo próprio Deus para toda a humanidade. Foras tantas as maravilhas que Deus realizou em Maria! E uma vez elevada ao Céu, Maria é hoje a nossa intercessora junto ao Pai e ao Filho. Maria foi aquela que atingiu a plenitude da salvação e está no Céu nos esperando para vivermos eternamente as maravilhas celestiais.
         Portanto irmãos e irmãs, celebremos com alegria e em união com todos os religiosos e religiosas do mundo inteiro, os quais, a exemplo de Maira, deram SIM ao projeto de Deus Pai.
         Festejamos este mistério realizado pelo infinito poder de Deus, o qual elevou ao céu a sua escolhida a virgem imaculada, em corpo e alma, uma mulher revestida de honra e glória pela sua santidade e humildade, e principalmente por ter dito SIM, ao chamado de Deus através do anjo que lhe trouxe a notícia da sua missão e de sua participação  na construção do Reino de Deus.
         Caríssimos. Sejamos nós também atentos ao chamado de Deus, o qual nos convida a participar na construção do seu Reino que também é nosso. Não sejamos surdos a este chamado mais sim, sempre disponíveis ao serviço da salvação deste mundo tão carente de Deus! Um mundo que busca a sua satisfação somente na realidade terrena, e que tenta resolver seus problemas com seus próprios recursos, ignorando a graça protetora de Deus. Um mundo que está a cada dia mais distante do seu Criador.
         OREMOS.         
Maria Mãe imaculada, rogai a Jesus vosso Filho pelas mulheres pobres que não têm o suficiente para dar o devido sustento aos filhos;
Mãe poderosa, rogai a Jesus pelas jovens as quais longe do plano de Deus, "ficam" em vez de casar, e construir uma família. E assim, ausentes da bênção de Deus, essas uniões apenas corpóreas acabam sempre mal;
Maria, consoladora dos aflitos e Rainha da paz. Rogai por nós porque estamos aflitos com tanta violência, gerada pela ausência de Deus nas mentes daqueles que confiam mais nas armas e idolatram os bens materiais...
J.Salviano.

“... DE ONDE LHE VEM TANTA SABEDORIA”? – Olívia Coutinho


 
Dia 03 de Agosto de 2012
 
Evangelho de Mt 13, 54-58
 
Dificilmente, reconhecemos a sabedoria presente nas pessoas simples, preferimos acreditar  nas palavras retóricas das pessoas  de alto "nível intelectual".  Com isso, deixamos escapar as mensagens que Deus quer nos passar através dos “pequenos”. Esquecemos de que Jesus, o  Mestre de todos os mestres, o profeta Maior de todos os tempos, serviu-se de meios humanos bem simples,  para realizar as maravilhas de Deus no meio de nós!
Todos nós sabemos que um profeta nunca é reconhecido no meio em que vive, muitas vezes, é preciso que ele deixe o seu lugar de origem, para levar a verdade do evangelho a lugares onde o que  será avaliado, não é a sua pessoa, e sim, a mensagem de Deus dirigida ao povo através dele!
Ninguém estudou para ser profeta e nem o é, porque escolheu ser, o profeta nasce de um anseio de alguém, que ao conhecer a verdade,  não consegue calar diante da mentira e da injustiça!
O que sai da boca do profeta, não são palavras suas, são palavras inspiradas por Deus, que tem como finalidade despertar a humanidade sobre os valores do Reino! Ele é a voz que grita em defesa de um povo, é aquele que não se intimida diante dos poderosos, que tem coragem de denunciar suas falcatruas, levando a público suas ações contrárias a vida.
O verdadeiro profeta denuncia e anuncia, ele  é um eterno insatisfeito, nunca se contenta com o que faz, está sempre  acreditando que pode  fazer algo mais.
Um profeta nunca tem consciência de que é  um profeta, ele  é alguém  que se sustenta de uma fé profunda, uma  fé que ele nunca separa da vida. Ele é seguro naquilo que fala , tem a clareza da presença de Deus em sua vida e vive esta presença, por isto fala com autoridade.
A vida de união e comunhão com Deus, vai impregnando a vida do profeta, de tal modo que ele vai  aos poucos, aprendendo a interpretar os acontecimentos políticos, sociais e religiosos  sempre à luz de Deus.
Nenhum profeta teme pela sua segurança e nem deseja se destacar, o que ele deseja mesmo, é denunciar o que não está certo e anunciar a verdade que liberta.
A sua maior aspiração é o bem comum, por isto, está sempre disposto a lutar por este bem maior, ainda  que para isto, tenha que sacrificar  sua própria vida!
 “Um profeta não é estimado na sua Pátria, entre seus parentes e familiares”. Estas palavras de Jesus, descritas no evangelho de hoje, nos desperta para um questionamento: estamos acolhendo bem o profeta que vive no nosso meio? Ou acolhemos somente o profeta que vem de fora?
Jesus passou pela experiência dos muitos profetas do antigo testamento, além das autoridades políticas, religiosas, também seus conterrâneos o rejeitaram.
É o que ainda acontece  com muitos  profetas de hoje, eles  também  passam por esta experiência que Jesus passou: rejeição, indiferença, hostilidade...
Finalizando esta reflexão vou relatar um pequeno fato que pode nos mostrar claramente o não reconhecimento de um profeta no meio em que vive: Em uma  comunidade, as pessoas  se reuniam uma vez por semana, para um encontro de reflexão.  Nestes encontros, lia-se uma mensagem, cujo nome do autor não era divulgado. A mensagem era bem acolhida por todos.  Seu conteúdo, levava a crer, que eram escritas por alguém  de grande sabedoria.  Até que um dia, o povo descobriu  quem era o autor de  tais maravilhas: se tratava de um simples jardineiro, um grande observador da natureza. Suas mensagens tinham como finalidade conscientizar o povo da importância  da preservação da natureza.
A partir de então,  tais mensagens, passaram  a não ter o mesmo valor para o povo, pelo simples  fato de serem escritas por  um humilde  jardineiro.
 
FIQUE  NA PAZ DE CRISTO! – Olívia