21 de Novembro de 2017
Cor: Branco
Evangelho - Mt 12,46-50
Naquele tempo:
46Enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele.
47Alguém disse a Jesus:
'Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora,
e querem falar contigo.'
48Jesus perguntou àquele que tinha falado:
'Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?'
49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse:
'Eis minha mãe e meus irmãos.
50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai,
que está nos céus,
esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.' Palavra da Salvação.(CNBB).
Jesus
amava sua mãe, respeitando-a e sendo-lhe obediente. Porém, Jesus estava
consciente da sua missão. Ele veio ao mundo por intermédio de Maria, porém, Ele
tinha uma missão que extrapolava a sua família. Por isso, Jesus não estava
apegado aos seus familiares ao ponto de parar uma catequese, uma conversa com a
comunidade, para atender ao chamado de sua família.Muitos
cristãos são exageradamente apegados à família, ao ponto de não se doar ao
trabalho catequético, ou paroquial. Alguns moram do lado da paróquia, e dizem
que não têm tempo para ajudar em nada. Pois precisam cuidar da família.
“aquele que deixar mulheres e filhos para me
seguir terá cem vezes mais e ainda a vida eterna”A primeira impressão que nos dá, é que Jesus foi grosseiro com a sua mãe.
Porém, Ele quer nos mostrar que a dedicação para com o Reino de Deus é
mais importante do que tudo, inclusive mais importante do que os pais e
familiares. Então,
a resposta de Jesus quando lhe disseram que sua mãe e seus irmãos estavam lá
fora querendo falar com Ele, não foi uma resposta rude ou mesmo grosseira. Mas
sim, uma resposta de quem tem Deus em primeiro lugar em sua visa! É o que nós
devemos copiar e seguir. ”Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é
meu irmão, minha irmã e minha mãe.” Como
sabemos, a vontade do Pai é que nos amemos uns aos outros. Ajudando, perdoando,
colaborando, emprestando sem nos preocupar com o retorno, nunca prejudicando
ninguém, sem fazer política de congelar alguma pessoa, sem passar os outros
para traz, enfim, sem fazer nada daquilo que assistimos no cinema, nas novelas,
no teatro, que nada mais é do que a retratação do que acontece na vida real no
dia a dia. Como é
duro fazer a vontade do Pai! Um dia em seu sermão um padre disse que geralmente
quando as pessoas vão ao confessionário, a preocupação número um é com os
pecados da carne, ou seja, o comportamento sexual o nosso desvio de conduta.
Esquecendo-se de que a caridade é muito mais importante. Discutimos com a
esposa, com a sogra, com o vizinho, e depois estamos na fila da comunhão.
Dependendo do tipo da discussão, se foi apenas reclamação sobre algum tipo de
injustiça, até podemos comungar. Porém, se nos colocamos em posição de ofensas,
desabafos de rancor, ameaças, graves ofensas verbais ou mesmo predisposição
para brigar, sem que a outra pessoa tenha sido injusta, precisamos rever os nossos
valores, nossos conceitos de pecado, precisamos consultar um sacerdote. Muitos
de nós já presenciamos cenas de discussões carregadas de ofensas sérias por
ambas as partes, e no dia seguinte, estão todos na fila da comunhão.Outro
dia o pe. Ricardo falou em sua bela homilia: A fila para o
confessionário, é nula, enquanto a fila da comunhão é cheia e grande! Onde
queremos chegar? Estamos tentando colocar aqui neste comentário, que nos
esquecemos sempre de que a falta de caridade é o pecado mais grave depois
da falta de fé. E geralmente passamos por cima disso, com a desculpa de que
estamos corrigindo, educando, apenas dando ordens na administração da
empresa, da escola, da família etc. E o que acontece é que na verdade,
ofendemos e magoamos gravemente as pessoas que às vezes não
têm nenhum poder de fogo para nos enfrentar. Não
estamos querendo dizer que os pecados da carne, não têm nenhuma importância
para a nossa salvação. Nem tampouco queremos com estas palavras dizer que a
promiscuidade está liberada. Caríssimos.
Vamos prestar mais atenção na nossa conduta para ver nos mínimos detalhes, se
não estamos faltando com a caridade começando com os nossos familiares, na
escola, no emprego, na rua, no trânsito.Vamos
avaliar também a nossa dedicação para com o Reino de Deus que também é nosso.
Estamos sendo missionários, catequistas, cristãos de verdade, ou só na teoria? Tenha um bom dia. José Salviano
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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