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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Formigas de outros formigueiros-Alexandre Soledade

5 de Maio de 2016  - Quinta - Evangelho - Jo 16,16-20

Bom dia!
Certa vez, num pedaço de grama do jardim, um grupo de formigas resolveu fazer sua morada. Pragmáticas, construíram sua morada como aprenderam das suas antecessoras e das gerações e gerações de formigas que viveram por ali.
Era um jardim novinho, não havia nenhuma outra equipe de formigas por ali, pensaram então ser o lugar ideal para se instalar. Eles o chamaram de CENÁCULO
Durante três anos levantaram seus sonhos naquele jardim e ali também edificaram seus sonhos, colocaram seus ovos, procriaram, viram crescer inúmeras tocas.
Naquele formigueiro aconteciam coisas estranhas. Formigas machucadas voltavam a andar; cegas voltavam a enxergar e afirmam as saúvas mais velhas que viram formigas mortas ressuscitarem.
Formigas de outros formigueiros começaram a procurar aquele local em busca desse entendimento. Sua fama correu por locais inimagináveis.
No entanto, algo começou a perturbar aquela paz…
Pequenas crianças, jovens e adultos humanos que moravam por ali, sem motivo algum, começaram a “brincar” com suas tocas. Destruíam suas construções e com elas os seus sonhos. A brincadeira humana amedrontou muitos daqueles que vieram buscar a paz naquele local que então preferiram fugir, se esconder, correr…
Com a terra toda mexida e agora vulneráveis, temiam as chuvas que poderiam ser devastadoras para sua comunidade. Antes mesmo que pudessem reconstruir o previsível aconteceu – as chuvas vieram…
Pingos de chuva começaram a cair e o medo a cercar todo o formigueiro. A medida que a enxurrada aumentava viam seus móveis, alimentos e sonhos sendo levados para outros lugares. O cenáculo resistia a chuva, mas formigas temiam não agüentar…
A água em uma forte torrente arrastou todo o cenáculo para um canto do jardim.
A chuva parou e as crianças também voltaram. Pensaram que agora seria seu fim. “(…) vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria”.
Estranhamente as crianças não vinham para destruir suas tocas como outrora. Criaram coragem, saíram da toca e viram que seu formigueiro estava alojado perto de um ninho de gansos. Barulhentos e corajosos não permitiam que as traquinagens das crianças destruíssem seu ninho e por conseqüência o das formigas.
As formigas festejavam e motivadas pela presença do GANSO voltaram a construir, pois agora só corriam risco quando formigas impetuosas mordiam os gansos e como consequência afastavam seu ninho da toca.
Uma formiga chamada “pedrisco” foi lá fora e gritou:
“(…) Então Pedro se levantou, junto com os outros onze apóstolos, e em voz bem alta começou a dizer à multidão: Meus amigos judeus e todos vocês que moram em Jerusalém, prestem atenção e escutem o que eu vou dizer! Estas pessoas não estão bêbadas, como vocês estão pensando, pois são apenas nove horas da manhã. O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse:. É isto o que eu vou fazer nos últimos dias? diz Deus?: Derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os moços terão visões, e os velhos sonharão. Sim, eu derramarei o meu Espírito sobre os meus servos e as minhas servas, e naqueles dias eles também anunciarão a minha mensagem. Em cima, no céu, farei com que apareçam coisas espantosas; e embaixo, na terra, farei milagres. Haverá sangue, e fogo, e nuvens de fumaça; o sol ficará escuro, e a lua se tornará cor de sangue, antes que chegue o grande e glorioso Dia do Senhor Então todos os que pedirem a ajuda do Senhor serão salvos “. (Atos 2, 14-21)
Aquelas crianças malvadas agora de longe viam o formigueiro crescer sem nada poder fazer. Apelidaram o ganso que fez seu ninho onde as formigas pararam de ESPÍRITO SANTO e o seu bando de DONS.
No dia treze de maio, um povo se libertou de suas correntes. Negros que construíram uma grande parcela do que somos hoje. Pessoas que por vezes ainda não são devidamente reconhecidas apesar de anos e anos de escravidão.
Hoje, embaladas pela coragem das formigas, nos apeguemos ainda mais a presença do GANSO. Não há diferenças para Ele. TODOS estão próximos ao seu ninho.
Catequistas! Usem e abusem dessa estorinha de hoje! Foi inspiração de uma pequena formiga.
Um Imenso abraço fraterno




SER COMUNIDADE-Alexandre Soledade

4 de Maio de 2016 - Quarta - Evangelho - Jo 16,12-15

Bom dia!
Notaram que pulamos de João 3 para João 14? Isso acontece geralmente quando vivemos um tempo de comemoração. Hoje lembramos São Tiago e São Felipe. Salve!
Sem polemizar, mas esse é um dos trechos do evangelho que nossos irmãos protestantes justificam sua forma peculiar de profetizar a fé e suas ações, ou seja, uma relação criada sem intermediários com Deus e é claro que não estamos aqui pra delinear linhas e laudas sobre o que é correto para essa ou aquela igreja, mas o fato que esse entender parcial, também tem levado muita gente a se afastar DA CASA DE DEUS.
Esse evangelho é denso na interpretação visto que precisa estar o mais próximo da íntegra e não somente em partes. Como assim?
Por exemplo, lemos apenas os versículos “sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim”, “Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada”, “creiam pelo menos por causa das coisas que eu faço” e “quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas”. Eles em separado já representam a verdade, mas o texto na íntegra propõe o ensinamento.
Como Tiago e Felipe também fragmentamos o ensinamento, pois se isso não fosse verdade por que os discípulos deixaram Jesus sozinho a rezar? Por que o abandonaram? Por que se esconderam? Fragmentos de ensinamento. Em pedaços ouvimos apenas o que nos interessa. Isso é um traço humano.
Os versículos que separei justiçam, por si só, que Deus nos ouve, que esta atento a minha oração onde quer que eu esteja, que tudo Nele eu posso e que os milagres acontecerão, mas não queremos ouvir o ensinamento completo que exorta que preciso ter e manter a fé, mudar de atitude e comprometer-se com o próximo.
Reparem esse versículo em meio ao ensinamento: “(…) O PAI, QUE ESTÁ EM MIM, É QUEM FAZ O SEU TRABALHO”.
Jesus deixa bem claro que é o portador do sonho de Deus para nós, e que sua missão é ser canal da graça do Pai em meio aos irmãos. Em muitos momentos, não somente nesse evangelho, fica evidente que, já que é interesse de Deus, nada o impediria, ou seja, qualquer dificuldade seria (e será) transposta mediante a vontade de Jesus (ou nossa) em prosseguir. Deus oferece as ferramentas, mas o filho, de vontade própria, precisava ter a ação concreta.
Ele diz “peça e receberá”, “não tenhas medo”, “venha”, mas precisa da ação concreta de cada um em acreditar e FAZER ACONTECER. Onde eu quero chegar?
Cada vez mais vemos as pessoas FRAGMENTAS sendo cristãs apenas a frente da TV. Participam de Missas, Novenas e Encontros “ao vivo” diretamente do conforto do seu sofá, da sua cadeira… Temos locais que esse conforto desmotivou as pessoas a ir à missa, estar com os irmãos, partilhar, emprestar seu talento, dom ou carisma.
Justificam a violência das cidades, a falta de estacionamento nas igrejas, não ter ar condicionado, a demora da homilia, “aquele padre chato”, “Deus ouve minha oração em casa”, (…) para preferirem ficar em casa.
Claro que o conforto é bom e que a tecnologia também nos aproximou de Deus, em especial nas formações, na reza do terço, nos momentos de oração matinal, mas veja quantos grupos e pastorais sucumbem de ajuda, pois não queremos sair de casa na hora da novela, “justificando” que já fiz meu compromisso cristão ao assistir a missa pela manhã pela TV?
Penso que as homilias e ensinamentos dados na TV deveriam estimular ou desafiar mais as pessoas a SER COMUNIDADE. Enquanto Jesus sofria seu calvário, seus discípulos onde estavam? As coisas grandiosas que podemos fazer e que Jesus menciona estão relacionadas no contato com as pessoas, OU SEJA, bem além dos muros das nossas casas.
Os discípulos que hoje celebramos (que tomaram esse “pito” de Jesus hoje) se transformaram em grandes divulgadores da Boa Nova, fato este que os levou ao martírio. A ação concreta deles, em meio aos irmãos, trouxe o entendimento completo do ensinamento de Jesus
Por fim deixo a reflexão final proposta pela CNBB para esse evangelho:
“(…) Nós também participamos dessa comunhão NA MEDIDA EM QUE NOS TORNAMOS ÍCONES de Cristo e A PARTICIPAÇÃO NESSA COMUNHÃO É QUE NOS GARANTE A VIDA EM PLENITUDE, a vida eterna”.
Um imenso abraço fraterno



Jesus disse:"peça e receberá"-Alexandre Soledade

3 de Maio de 2016 - Terça - Evangelho - Jo 14,6-14

Bom dia!
Notaram que pulamos de João 3 para João 14? Isso acontece geralmente quando vivemos um tempo de comemoração. Hoje lembramos São Tiago e São Felipe. Salve!
Sem polemizar, mas esse é um dos trechos do evangelho que nossos irmãos protestantes justificam sua forma peculiar de profetizar a fé e suas ações, ou seja, uma relação criada sem intermediários com Deus e é claro que não estamos aqui pra delinear linhas e laudas sobre o que é correto para essa ou aquela igreja, mas o fato que esse entender parcial, também tem levado muita gente a se afastar DA CASA DE DEUS.
Esse evangelho é denso na interpretação visto que precisa estar o mais próximo da íntegra e não somente em partes. Como assim?
Por exemplo, lemos apenas os versículos “sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim”, “Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada”, “creiam pelo menos por causa das coisas que eu faço” e “quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas”. Eles em separado já representam a verdade, mas o texto na íntegra propõe o ensinamento.
Como Tiago e Felipe também fragmentamos o ensinamento, pois se isso não fosse verdade por que os discípulos deixaram Jesus sozinho a rezar? Por que o abandonaram? Por que se esconderam? Fragmentos de ensinamento. Em pedaços ouvimos apenas o que nos interessa. Isso é um traço humano.
Os versículos que separei justiçam, por si só, que Deus nos ouve, que esta atento a minha oração onde quer que eu esteja, que tudo Nele eu posso e que os milagres acontecerão, mas não queremos ouvir o ensinamento completo que exorta que preciso ter e manter a fé, mudar de atitude e comprometer-se com o próximo.
Reparem esse versículo em meio ao ensinamento: “(…) O PAI, QUE ESTÁ EM MIM, É QUEM FAZ O SEU TRABALHO”.
Jesus deixa bem claro que é o portador do sonho de Deus para nós, e que sua missão é ser canal da graça do Pai em meio aos irmãos. Em muitos momentos, não somente nesse evangelho, fica evidente que, já que é interesse de Deus, nada o impediria, ou seja, qualquer dificuldade seria (e será) transposta mediante a vontade de Jesus (ou nossa) em prosseguir. Deus oferece as ferramentas, mas o filho, de vontade própria, precisava ter a ação concreta.
Ele diz “peça e receberá”, “não tenhas medo”, “venha”, mas precisa da ação concreta de cada um em acreditar e FAZER ACONTECER. Onde eu quero chegar?
Cada vez mais vemos as pessoas FRAGMENTAS sendo cristãs apenas a frente da TV. Participam de Missas, Novenas e Encontros “ao vivo” diretamente do conforto do seu sofá, da sua cadeira… Temos locais que esse conforto desmotivou as pessoas a ir à missa, estar com os irmãos, partilhar, emprestar seu talento, dom ou carisma.
Justificam a violência das cidades, a falta de estacionamento nas igrejas, não ter ar condicionado, a demora da homilia, “aquele padre chato”, “Deus ouve minha oração em casa”, (…) para preferirem ficar em casa.
Claro que o conforto é bom e que a tecnologia também nos aproximou de Deus, em especial nas formações, na reza do terço, nos momentos de oração matinal, mas veja quantos grupos e pastorais sucumbem de ajuda, pois não queremos sair de casa na hora da novela, “justificando” que já fiz meu compromisso cristão ao assistir a missa pela manhã pela TV?
Penso que as homilias e ensinamentos dados na TV deveriam estimular ou desafiar mais as pessoas a SER COMUNIDADE. Enquanto Jesus sofria seu calvário, seus discípulos onde estavam? As coisas grandiosas que podemos fazer e que Jesus menciona estão relacionadas no contato com as pessoas, OU SEJA, bem além dos muros das nossas casas.
Os discípulos que hoje celebramos (que tomaram esse “pito” de Jesus hoje) se transformaram em grandes divulgadores da Boa Nova, fato este que os levou ao martírio. A ação concreta deles, em meio aos irmãos, trouxe o entendimento completo do ensinamento de Jesus
Por fim deixo a reflexão final proposta pela CNBB para esse evangelho:
“(…) Nós também participamos dessa comunhão NA MEDIDA EM QUE NOS TORNAMOS ÍCONES de Cristo e A PARTICIPAÇÃO NESSA COMUNHÃO É QUE NOS GARANTE A VIDA EM PLENITUDE, a vida eterna”.
Um imenso abraço fraterno



FOGO AMIGO-Alexandre Soledade

2 de Maio de 2016- Segunda - Evangelho - Jo 15,26 - 16,4ª


Bom dia!
Jesus apresenta uma dura realidade que seria apresentada aos seus seguidores e amigos: as perseguições e ataques dos que combatem no mesmo lado ou “FOGO AMIGO”.
O termo “FOGO AMIGO” é lembrado de um termo militar onde o soldado, em meio a guerra e as bombas que caem, acaba sendo ferido por um dos seus companheiros de batalha. Quantas vezes nós também, em meio às duras críticas e perseguições, conseguimos sair ilesos, mas de menos se esperava vem o impacto que machuca?
Isso que narro acontece em diversos segmentos de nossa vida. No trabalho, na escola, em casa e hoje, de forma bem clara, até mesmo dentro de um ambiente, que se esperava que TODOS caminhassem na mesma direção chamada de comunidade igreja. Quantas pessoas de anos e anos de caminhada sucumbiram às perseguições disfarçadas sob o nome de “críticas construtivas”?
Quantos irmãos e irmãs ainda sem alicerces na fé desistiram de caminhar por causa dos doutores da lei? Quantos jovens perderam a vontade de ajudar em nossas comunidades, sejam nas leituras da missa ou na realização de uma festa ou evento da igreja, por influencia das pesadas críticas que sofreram, sabendo que na maioria das vezes foi motivado por puro preciosismo? “(…) Eu digo isso para que vocês não abandonem a sua fé. Vocês serão expulsos das sinagogas, e chegará o tempo em que qualquer um que os matar pensará que está fazendo a vontade de Deus. Eles vão fazer essas coisas porque não conhecem nem o Pai nem a mim”.
A grande diferença reside na importância de se “dar mais ouvido” a vontade do Espírito Santo que habita em cada um de nós. É nele que buscamos força para, em meio ao tiroteio, continuar seguindo perseverantes. É nele que nos apoiamos e persistimos.
Quem por acaso nunca pensou em “chutar o balde”? Quem nunca teve ou conheceu um irmão de comunidade que mais afastava que agregava as pessoas? Quantas vezes os “nãos” foram superiores aos “sins”? Mas como diz o Senhor: “(…) Eu digo isso para que vocês não abandonem a sua fé“.
Precisamos ter a coragem de Pedro, que mesmo depois dos fracassos de “andar sobre as águas”, de ter “dormido no jardim das Oliveiras”, ter negado a Cristo, relutado a deixar que o Senhor o lavasse os pés e conseqüentemente da falta de crédito que poderia advir a alguém de fidelidade tão inconstante, ELE INSISTE EM QUERER FAZER O CERTO.
Sua fé se tornou tão insistente e sólida que era vista pelas pessoas mais simples como uma dádiva que só poderia vir de Cristo. A bem da verdade, Jesus realmente agia através dele.
“(…) Cada vez mais aumentava a multidão dos homens e mulheres que acreditavam no Senhor. De maneira que traziam os doentes para as ruas e punham-nos em leitos e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, ao menos a sua sombra cobrisse alguns deles. Também das cidades vizinhas de Jerusalém afluía muita gente, trazendo os enfermos e os atormentados por espíritos imundos, e todos eles eram curados“. (Atos 5, 14-16)
Insistir em lutar em meio as criticas e perseguições fazem parte da vida do cristão. Saber que teremos que enfrentar por vezes o FOGO AMIGO também. Nada disso poderá ser motivo de ver que existe um plano ainda maior que minha própria vontade. Algo que nos move a continuar andando.
Desistir é um estágio do processo. Pode acontecer! Cansar, desmotivar também.
Em guerra os soldados lançam fumaça no local onde estão para que não sejam atacados sem querer. Revestidos da fumaça correm menos risco de serem feridos. Portanto, revista-se de Deus! Clame o Espírito Santo! Busque a santidade e a proteção da fumaça que sobe da oração e CONTINUE!


O discurso de despedida de Jesus-Padre Reginaldo Ghergolet

1 de Maio de 2016- DOMINGO - Evangelho - Jo 14,23-29


O Evangelho desse Domingo também faz parte do discurso de despedida de Jesus em João no qual ele deixa seu legado e as propostas de vivência da fé para seus discípulos e a nós. Depois de ter ensinado o mandamento do amor de domingo passado, agora ele mostra que por meio disso ele quer, com o Pai, fazer morada no coração dos discípulos. Essa morada é simples, requer apenas guardar suas palavras para que ele e o Pai estejam presentes.
Não é difícil entender a mensagem principal. Quem vive o Evangelho, quem ama, Deus permanece nele e sua vida é um reflexo de Deus. Diante disso podemos fazer uma reflexão de como está nossa vivência do Evangelho. Será que Deus está em mim, em minhas palavras, em minhas ações?? Será que leio ouço Jesus e transmito em meus atos e ações?? Esse deve ser o termômetro da vida do cristão.
Quando saio na rua as pessoas ficam felizes com a minha presença, me cumprimentam, fazem questão de conversar comigo. Será que elas gostam de me ouvir falar, de ficar perto de mim. Será que minha presença é agradável e minha estada é sempre quista pelas pessoas?? Se isso acontece, certamente estou vivendo o Evangelho, o mandamento do amor. Não é por causa de mim, mas por causa da presença de Deus segundo a promessa de Jesus. “Faremos morada e o amaremos” Jô 14,23. Se assim agimos, é porque Deus está em nós e transforma os lugares que passamos. Assim nunca estaremos sozinhos, mas rodeados de pessoas que percebem Deus em nós. Se nossa vida não é assim, é porque estamos longe de viver o Evangelho, de ouvir e guardar as palavras de Jesus. Então é hora de conversão.
Jesus ainda promete o Espírito Paráclito, o defensor. Lembrando apenas que no tempo que o Evangelho foi escrito havia muita perseguição à Igreja como hoje também temos. É Paráclito quem defendia os cristãos. Naquele tempo não avia advogado como hoje nos julgamentos. Assim, o condenado contava com a sorte torcendo para que alguém se levantasse e se colocasse a seu lado para o defender. Esse era chamado o “paráclito”, o que se colocava ao lado.
A promessa de Jesus também tem esse sentido. Para o cristão basta uma preocupação, viver o Evangelho. Não importa o que os outros vão pensar, o que vão falar. Não é preciso se preocupar com a defesa por que o Espírito se encarrega disso. É também o Espírito que vai ensinar os caminhos a seguir recordando os fatos passados, os acertos e erros. É Ele que vai indicar o caminho e esse surgirá em nossa mente após a reflexão de tudo o que aconteceu. É o Espírito do discernimento.
A presença de Deus, da trindade, na pessoa que vive o Evangelho traz a paz. Não uma paz como o mundo oferece, mas a paz verdadeira. Não é uma ilusão de que tudo está bem, mas a coragem de enfrentar a realidade e procurar o que é reto, o que é coerente com o Evangelho. Essa é a paz de Jesus que pede para não perturbar o coração em momento algum porque é sua presença juntamente com o Pai e o Espírito nosso maior consolo.
É nisso que devemos acreditar, é assim que devemos viver. Num tempo de crise, de perseguição da Igreja pelos meios de comunicação, num tempo que pensamos em abandonar Jesus devemos perceber que sua presença é essencial para nossas vidas. É o Espírito que guia a Igreja, que deve guiar nossos passos, é ele o Paráclito. Nossa vida deve estar pautada somente no Evangelho. “Quem vive o Evangelho nunca está só” porque Deus está caminhando com ele. A solidão não tem espaço na vida de quem ama, de quem ouve e segue Jesus. É assim que deve ser a Evangelização.
Finalizo com o pensamento de cardeal Van Thuam em seu livro “Testemunho da Esperança” quando um jovem inglês lhe pediu que deixasse um legado para a Evangelização da juventude nos tempos modernos. Ele disse ao universitário: “Siga Jesus, as pessoas verão você seguindo Jesus e irão atrás de você”. Ouvir e praticar o Evangelho é estar com Jesus, é segui-lo. Eis o segredo de uma evangelização fecunda. Eis o caminho da paz. Com Jesus e seu Evangelho temos o Pai e o Espírito, somos morada da Trindade e nunca estaremos só porque muitos estarão seguindo Jesus por meio de nós.


"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA"! - Olívia Coutinho

 
03  de Maio de 2016
 
Evangelho - Jo 14,6-14
 
Hoje, a Igreja celebra a festa dos apóstolos Felipe e Tiago.
É em Jesus  ressuscitado que está  fundamentada a nossa fé! Com sua palavra e com o seu exemplo, Jesus  se faz  nosso caminho de libertação!  
Olhando para Jesus com os olhos da fé, podemos contemplar o rosto humano do Pai, que no seu amor infinito nos entregou aos seus cuidados!
Em Jesus, depositamos a nossa esperança, esperança, de um dia realizarmos o nosso encontro definitivo com o Pai!
Deus, em Jesus, quis se fazer um de nós, para se fazer caminho de salvação para nós! Não há outro caminho para  chegarmos  ao Pai, senão por Jesus!
Por meio de Jesus, Deus entrou na nossa vida, Ele viveu  como um de nós, passando pelo o sofrimento como nós!
Pela Cruz, Jesus quebrou as barreiras, que separava o Criador da  sua criação!
Por Jesus, já somos salvos, Ele pagou com o seu sangue o preço da nossa liberdade, o que não podemos, é nos iludir com as propostas do mundo e assim perder a salvação, conquistada por Jesus na Cruz!
O Evangelho de hoje, nos mostra  a paciência de Jesus para com os seus discípulos que tinham muitas dificuldades em entender o se messianismo!  
 Jesus procurava orientá-los bem, afim de  que eles tivessem idéias claras sobre sua pessoa,  a sua missão e  o sentido da sua presença no mundo! Era preciso prepará-los bem, pois seriam eles, os continuadores de sua missão aqui na terra! Eram eles, que haveriam de passar adiante os seus  ensinamentos, através da palavra e do testemunho!
É  graças a este  cuidado de Jesus, que hoje,  nós desfrutamos das riquezas de seus ensinamentos, ensinamentos que são  passados de geração a geração, o que veio, dos primeiros passos da Igreja missionária!
A visão do Pai, era a coisa mais desejada pelos discípulos, e bastaria, que eles dessem um passo a mais na fé, para descobrirem na pessoa de Jesus, o rosto do Pai, diante de seu olhos! 
Contemplar Jesus, é a única forma de ver o  Pai, não, por meio de conhecimentos intelectuais, mas pelo conhecimento das obras realizadas por Jesus, que são obras do Pai!
As primeiras palavras do texto que nos fora apresentado, se trata, de uma resposta de Jesus, a uma pergunta  do  apóstolo Tomé: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”! Esta afirmação de Jesus, é também  dirigida a nós, são palavras que nos apontam a vereda autêntica que nos levará a felicidade Plena!
A Luz verdadeira, é aquela  que nos conduz ao Pai! Jesus é esta Luz, Ele é a Luz do mundo, segui-lo, é  caminhar em direção a  um Reino que nunca terá  fim!
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho

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“O PARÁCLITO GLORIFICA JESUS” (Pe. Jaldemir Vitório)


(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)


6ª Semana da Páscoa – 04 de maio de 2016
Evangelho: João 16,12-15
 (Branco – Ofício do Dia)


 Um dos efeitos positivos da ação do Paráclito seria o de levar os discípulos a descobrirem a verdadeira identidade de Jesus, desfazendo as falsas ideias decorrentes da morte de cruz.

Esta reduzira Jesus à extrema fraqueza e impotência, num quadro de humilhação.

 O Paráclito reverteria este quadro. Como Espírito da Verdade, ajudaria os discípulos a desfazer os equívocos em torno da pessoa de Jesus, revelando-lhes sua glória.

 Ele ensinaria aos discípulos toda a verdade, possibilitando-lhes assumir uma postura realista em relação ao Mestre, não mais de desilusão, e sim, de esperança.

As palavras deste Espírito ser-lhe-iam sugeridas pelo Pai.

Bastava dar-lhe ouvido.

Escutando-as, atentamente, os discípulos poderiam conhecer o que o Pai tinha a dizer em favor de Jesus. Aí estava a verdade!

 O Paráclito lhes descortinaria, também, as coisas as realidades vindouras.

O futuro não deve permanecer oculto para quem tem o Espírito Santo.

Nisto ele glorifica Jesus, por mostrar que nem o egoísmo nem a maldade tem a palavra última sobre ser humano algum, muito menos sobre Jesus.

O discípulo não pode se enganar, quando contempla Jesus apresentado na fraqueza e na humilhação. Ao Paráclito, a tarefa de abrir-lhes os olhos para a verdade escondida no Crucificado, cuja glória esconde-se sob a cruz.

 Oração

Espírito da Verdade permite-me reconhecer a glória de Jesus, para além da cruz e do sofrimento, instruindo-me com as palavras de meu Mestre e Senhor.




Santo do Dia / Comemoração (São Floriano):

 

 

São Floriano, que hoje celebramos, é padroeiro dos bombeiros.

Nas imagens aparece sempre fardado como os antigos generais romanos.

Segura em suas mãos calejadas uma espécie de cântaro que deixa cair água sobre as habitações incendiadas. São Floriano pode ser contado entre verdadeiros colaboradores na propagação da palavra de Cristo.

Esta adesão a Cristo, causou-lhe de muito sofrimento e o levou ao martírio. Diz a história que o Imperador Diocleciano resolveu eliminar todos os cristãos do Império.

A companhia de soldados comandada por Floriano foi presa para ser assassinada. O comandante, bravamente enfrentou o imperador e professou a fé em Cristo. Foi levado a presença do carrasco e após longos interrogatórios foi submetido ao martírio mais horrendo. Foi atado um nó ao redor de seu pescoço e Floriano foi lançado no rio, do alto de uma ponte.

Seu corpo foi levado pelas águas até as margens e aí foi recolhido por uma senhora que o enterrou em um lugar retirado. São Floriano é o padroeiro da Polônia. Seu culto foi muito divulgado durante a Idade Média, principalmente entre os soldados.

É invocado sobretudo contra incêndios.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


 REFLEXÃO 

“Não há maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos”. Esta frase de Cristo inspirou a vida de São Floriano, que recebeu a coroa do martírio ao derramar seu sangue pela fidelidade a fé. Vivemos num mundo onde o individualismo sufoca a solidariedade entre os homens e cada um vive somente para si mesmo. Está atitude não é cristã, uma vez que Jesus sempre pediu que nos amássemos uns aos outros. Que o exemplo de São Floriano nos leva a amar cada vez mais o Cristo que está vivo e presente nos irmãos mais sofridos.


ORAÇÃO 

Ó Deus, que envia ao mundo homens e mulheres para nos lembrar que o seu amor está acima de todas as coisas, dai-nos, pela intercessão de São Floriano, buscar sempre a união convosco e com todas as pessoas de boa vontade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

 

 

São Floriano, rogai por nós.



Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.

“JESUS E O PAI” (Pe. Jaldemir Vitório)


(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)


6ª Semana da Páscoa – 03 de maio de 2016
Evangelho: João 14,6-14
 (Branco – Ofício do Dia)


 Não se pode de compreender a existência de Jesus, prescindindo de sua íntima comunhão com o Pai.

Suas palavras e seus gestos foram sempre referidos ao Pai.

 A consciência de ser o Filho enviado estava sempre presente em tudo quanto fazia. E mais: tinha consciência de estar chegando a hora de voltar para junto do Pai.

Sendo assim, o Filho divino pode ser considerado como a transparência do Pai.
Quem o conhece, conhece o Pai. Quem o vê, vê também o Pai.

Ouvi-lo, significa ouvir o Pai. Contemplar seus milagres, corresponde a contemplar o Pai manifestando seu amor pela humanidade. É, pois, inútil pretender ter acesso a Deus, prescindindo de Jesus.

 Evidentemente, o Pai não é Jesus. E Jesus não é o Pai.

As palavras de Jesus não dão margem para equívocos. Seria falsa qualquer identificação, e não corresponderia ao pensamento de Jesus. A comunhão entre ambos não redunda da fusão de um no outro.

Apesar disto, Jesus não titubeou em fazer esta afirmação ousada: "Quem me vê, vê o Pai". Da contemplação da vida de Jesus, é possível chegar a compreender quais são as pautas da ação de Deus, ou seja, a maneira como ele se relaciona com os seres humanos, e o que espera deles.

Portanto, não é preciso ir longe para encontrar Deus. Jesus é o caminho pelo qual chegamos até o Pai.
Oração

Espírito de discernimento ilumina minha mente e meu coração para que eu possa reconhecer o Pai na contemplação do Filho Jesus.






Santo do Dia / Comemoração (São Filipe):

 

 

Filipe nasceu em Betsaida, na Galiléia, foi um dos primeiros discípulos de Jesus.

Seu nome ocupa sempre o quinto lugar nas listas dos apóstolos e é mencionado mais de uma vez no Evangelho.

Os poucos elementos fornecidos pelo Evangelho, nos permite esboçar o perfil espiritual do apóstolo Filipe, homem simples e aberto, primário e sincero que gozou da intimidade espontânea com Jesus. Ele era da mesma cidade de Pedro e André, e talvez fosse também pescador.

As Sagradas Escrituras nos contam que Filipe, após ter sido chamado diretamente por Jesus, ao encontrar Natanael lhe comunica a notícia: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José" (Jo 1, 45-46). Em outra passagem, João nos conta que foi Filipe quem perguntou a Jesus, no dia do milagre da multiplicação dos pães, como faria para alimentar tanta gente com tão poucos pães.

 A última intervenção dele aconteceu durante a última Ceia.

Os apóstolos escutavam atentos as palavras de despedida do Mestre, quando Filipe lhe pediu um esclarecimento: "Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta". Jesus respondeu: "Filipe há tanto tempo que convivo convosco e ainda não me conheceis? Quem me viu, viu o Pai. Não crês que eu estou no Pai e o Pai está em mim?" (Jo 14,8). Nada sabemos dele depois da Ressurreição. Segundo a tradição ele foi enviado para pregar o Evangelho na Ásia Menor.

Filipe foi responsável pela conversão de muitos pagãos ao cristianismo. Conta uma tradição que ele morreu crucificado de cabeça para baixo, aos 87 anos no tempo do imperador Domiciano.

 As suas relíquias teriam sido transportadas a Roma e colocadas juntas com as de São Tiago Menor, na igreja dos santos Apóstolos. Este seria o motivo pelo qual a Igreja latina festeja os dois apóstolos no mesmo dia. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO

 No escudo que simboliza São Filipe aparecem dois pães e uma cruz. Os pães lembram o comentário de Filipe para Jesus, diante da multidão, para qual Jesus multiplicou os pães. A cruz lembra o seu martírio. O apostolado de Filipe foi fecundo e fiel.

Filipe acompanhou Jesus durante sua vida e depois da ressurreição fez-se missionário na África e Ásia. Recorremos hoje a São Filipe, pedindo que ele nos inspire o zelo missionário.


ORAÇÃO

 Ó Deus, que a vossa Igreja exulte sempre no constante louvor dos Santos Filipe e Tiago Menor, para que, sustentada por sua doutrina e intercessão, seja fiel a seus ensinamentos.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

 

São Filipe, rogai por nós.




Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.