.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito. Padre Queiroz




TERÇA-FEIRA, 19 DE JUNHO
Mt 5,43-48

Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.
Neste Evangelho, Jesus nos apresenta um dos seus mandamentos principais: o amor aos inimigos. Inimigos são aqueles ou aquelas que nos fazem o mal, que nos prejudicam, que nos detestam, que são ruins para nós ou para os nossos queridos.
E Jesus nos apresenta dois motivos fortes para a sua exigência. 1) “Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre os justos e injustos.” O maior tesouro que temos na terra é ser filhos e filhas de Deus. Mas precisamos imitar a Deus, pois os filhos se parecem com os pais. “Sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).
2) “Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa?” Está subentendido aí um grande princípio: O cristão tem de dar testemunho, tem de ser luz, tem de agir de modo extraordinário, isto é, diferente, tanto dos não cristãos (pagãos) ou dos cristãos relaxados (cobradores de impostos).
Aí está a explicação por que certas Comunidades cristãs não caminham e são tristes. É porque a presença dos seus membros na sociedade é fraca de testemunho, quase como se fossem pagãos. O mundo pecador quer nos envolver, e nos ataca se não vamos na sua onda.
Precisamos passar da religião do mérito, ou do contrato de compra e venda com Deus, ou da religião servil, para uma fé baseada na gratuidade e na generosidade do amor. Somente assim seremos “melhores que os escribas e fariseus” do tempo de Jesus. A lei do amor cristão, por ser resposta ao amor de Deus em Cristo, é lei do máximo.
“Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e nos enviou o seu Filho... Caríssimos... amemos a Deus porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4,10s). Esta é a razão da nossa fé, da nossa generosidade e da nossa gratuidade. É um amor de retribuição. Se o presente de Deus em Cristo é infinito, a nossa retribuição nunca será suficiente. Daí a “religião do máximo”.
“Se teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede, dá-lhe de beber: assim amontoarás brasas sobre a sua cabeça, e o Senhor te retribuirá” (Prov 25,21-22). Imagine uma brasa cair na nossa cabeça! Imediatamente levamos a mão e a jogamos longe. Esta é a primeira reação do mundo, diante dos cristãos que dão testemunho de Cristo. Mas, quando não consegue jogar fora a brasa, acabam sendo queimado por ela e sendo aquecido pelo fogo do Espírito Santo.
“Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem.” Quando, na língua hebraica, duas frases aparecem juntas, a segunda costuma ser explicação da primeira, ou a mesma idéia, apresentada com outras palavras. O amor cristão não é simples sentimento, é fazer o bem ao outro. Nós mostramos que amamos os nossos inimigos quando rezamos por eles e lhes fazemos e desejamos o bem.
A Campanha da Fraternidade – economia e vida – nos leva a promover uma economia que gere vida, e vida em abundância. Deus de toda a humanidade quer uma humanidade com vida. Que não haja nenhum necessitado entre nós. O acúmulo da riqueza e da terra não coincide com o Reino de Deus. Os impostos altos devem ser usados para gerar vida, não para sustentar a burocracia.
Havia, numa pequena cidade, uma senhora que tinha apelido de chorona. Vivia lamentando. Ela tinha dois filhos casados. Um fabricava sandálias e o outro fabricava guarda-chuvas. Quando fazia sol, ela pensava que ninguém ia comprar os guarda-chuvas e assim o filho e a família iam passar necessidade. Por isso chorava. Quando chovia, ela pensava no outro filho que fazia delicadas sandálias e que ninguém ia comprá-las, e assim ele e a família iam passar necessidade. Por isso chorava também. Era verdadeiramente a mulher chorona.
Na verdade, ela devia ver as coisas do lado contrário: Quando o sol brilha, o filho que fabricava sandálias ia vender muito. Quando chove, também ela devia ficar contente porque o filho que fabricava guarda-chuvas ia vender bastante.
Os nossos inimigos sempre têm alguma qualidade, algo de bom. Precisamos ter olhos fracos para ver os defeitos do outros, e vista bem nítida para ver as suas qualidades.
Maria Santíssima foi muito firme com seus inimigos. Além de amá-los, ela procurou adverti-los e convidá-los ao caminho certo. Mãe amorosa, rogai por nós.
Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.
Padre Queiroz

Nenhum comentário:

Postar um comentário