.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

domingo, 7 de agosto de 2016

“QUEM É O MAIOR NO REINO DOS CÉUS?”- Olivia Coutinho

 
Dia 09 de Agosto de 2016
 
Evangelho de Mt18,1-5.10.12-15 
 
Quanto mais conhecemos Jesus, mais vamos valorizando as coisas simples, aprendendo a viver na simplicidade como Ele viveu!
Jesus nasceu pobre, o seu primeiro olhar foi  para os pobres, os pastores, pessoas simples  excluídas pela a  sociedade, mas que aos olhos de Deus tornaram-se grandes, por terem acolhido o Messias!
O jeito simples de Jesus falar,  atraia multidões, principalmente o povo simples, que  entendiam claramente a sua mensagem, pois Jesus falava a linguagem deles!
Em toda a sua trajetória terrena, Jesus sempre foi itinerante, Ele não tinha sequer um lugar para recostar a cabeça, identificando-se com os pobres, os prediletos de Deus, predileção que ficou clara, quando Deus Pai, escolheu o ventre de uma humilde jovenzinha para gerar o seu Filho! 
Quando deixamos de viver de forma simples, é sinal de que a vaidade já entrou em nós! A vaidade nos fecha no nosso eu, nos faz criar uma imagem falsa de nós com a finalidade de impressionar o outro.
No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, os discípulos,  perguntam à Jesus: “Quem é o maior no Reino dos Céus? Jesus, que conhece o coração de cada um, censura a mania de grandeza dos discípulos, que até então, não haviam entendido o seu messianismo, continuavam presos à mentalidade egoística do mundo. A grande preocupação deles, não era com a promoção do povo e sim, com a sua promoção pessoal! Jesus responde a pergunta dos discípulos, deixando para nós um grande ensinamento: “Em verdade vos digo, se não converterdes e não vos tornardes como uma criança, não entrareis no reino dos céus”.
Os discípulos mesmo tendo deixado tudo para seguir Jesus, deram espaço para que a vaidade crescesse dentro deles, eles custaram entrar na dinâmica do Reino, a princípio, o seguimento à Jesus, na visão deles, traduzia em realização pessoal, tanto é, que quando eles tomaram conhecimento do destino de Jesus, isto é, do desfecho da sua trajetória terrena que culminaria na sua morte, eles se inquietaram, discutindo entre si, qual deles seria o maior, quem ocuparia o primeiro lugar.
No final do evangelho Jesus recorda-nos a parábola da ovelha perdida. Esta pequena história, além de nos despertar sobre a importância de irmos atrás daquele que se perdeu, nos tranquiliza também, pois um dia, quem sabe, não seremos nós, esta ovelha perdida? 
A parábola da ovelha perdida vem nos dizer que em hipótese alguma,  devemos desistir do outro, o próprio Jesus nos assegura  de que o Pai,  acolherá com muita alegria todos aqueles que desejam voltar ao seu convívio! Como Pai amoroso, Deus não exclui nenhum de seus filhos, Ele está sempre de braços abertos para nos receber de volta!
Para Deus, ninguém está totalmente perdido, todos, que por algum vacilo, tenha extraviado do caminho,  pode voltar!
Jesus está sempre a nos revelar a predileção do Pai pelos pequeninos, estes, não têm outro interesse a não ser a proteção contínua de Deus!
É importante termos em mente: pequeninos, não são somente as crianças, os pobres em si, pequeninos, são todos aquele que fazem pequenos, esvaziando  de si mesmos  para se  tornarem dependentes de Deus.
A todo instante, Jesus nos chama a construirmos um mundo melhor, a sermos promotores da vida, esvaziando de nós mesmos para elevar o outro!
Para atendermos este convite de Jesus, precisamos em primeiro lugar, nos despir de nossas vaidades, das nossas manias de grandezas, só assim, teremos um coração puro como o coração de uma criança!
Ser pequeno aos olhos do mundo é ser grande aos olhos de Deus! Os pequenos, são os preferidos de Deus, ser indiferentes a eles, é ser indiferente a Deus!

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
Venha fazer parte do meu grupo de reflexão no Facebook:

Um comentário: