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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

JESUS DESEJA QUE O FOGO DO ESPÍRITO INCENDEIE O MUNDO TODO – Maria de Lourdes Cury Macedo


Domingo, 14 de agosto de 2016.
Evangelho de São Lc 12,49-53.

Jesus está a caminho de Jerusalém, se mostra como um andarilho, sem morada fixa, e conforme caminha vai propondo desafios para aqueles que o seguem.
Parece estranho quando Jesus fala que veio trazer fogo à terra, mas é necessário entender que fogo é esse. Jesus veio trazer o fogo do Espírito Santo, que abrasa os corações. Santo Ambrósio diz: “não o fogo que queima, mas aquele fogo santo que produz o fervor e a boa vontade nas almas, que purifica e transforma os homens, tornando-os caros a Deus e apóstolos à volta de si.” No entanto, só recebem esse fogo abrasador, que queima o coração, as pessoas que se abrem, que acolhem e assumem com amor a cruz de Cristo.
O fogo sempre foi símbolo do amor, da caridade, é também pelo fogo que se purifica o ouro, metal precioso e de grande valor. É o fogo que transforma os alimentos. Jesus queria dizer que veio trazer o fogo ao mundo, isto é, o fogo do amor a Deus, que abrasaria todos os corações e estenderia por toda a terra. É o fogo do amor de Deus que transforma os corações das pessoas. Nós teríamos de comunicar, esse fogo de amor a Deus, aos irmãos. Se riscarmos um palito de fósforo perto de uma matéria combustível, ela pegará fogo e começará queimar. Assim um coração queimando de amor por Jesus ao aproximar de um irmão poderá comunicar esse amor ardente e assim formar uma fogueira, que é o coração de Jesus.
O fogo abrasa, consome, purifica, transforma. O mesmo faz o amor de Deus nos corações dos homens: abrasa-os no fogo do amor divino e os purifica de toda a imperfeição. Jesus veio trazer esse fogo que, em primeiro lugar, abrasou seu coração, para que daí se difundisse aos corações dos fieis.
No dia de Pentecostes, o Espírito Santo apareceu visivelmente em forma de “línguas de fogo”, abrasando, encorajando e incentivando os Apóstolos a partirem para incendiar o mundo com o fogo do amor. Iniciava assim, a Igreja missionária, a qual Jesus já havia fundado e estruturado.
Jesus veio trazer a paz, a união entre os povos, famílias, irmãos entre Deus e os homens. Infelizmente nem todos aceitam a sua mensagem, por isso surge a desunião. Desunião que vem por culpa de quem não escuta a voz de Deus, não segue seu ensinamento. Jesus não quer a divisão e nem veio trazer a divisão, foram os homens, que por sua maldade, não corresponderam aos planos de Deus, se afastaram, voltaram-se contra  Deus.
Jesus chama de batismo a sua paixão e morte. A memória da sua paixão e morte acompanhou–o a vida toda. Batismo, aqui, surge como sinônimo de padecer e morrer. O batismo é tribulação, angústia, o abandono, enfim todo o seu sofrimento. Jesus receberá um batismo e está ansioso por ele, a CRUZ. É o ponto alto de seu fogo de amor, que o “batiza” na morte. 
Neste pequeno trecho do Evangelho, encontramos uma demonstração clara do amor de Jesus para conosco. Amor que o leva a tomar o cálice da amargura e do sofrimento. E fica claro que todo aquele que o seguir passará também por muitas provas, e se refere a uma das provas mais difíceis e perigosas de todas: a discórdia, a desunião, o ciúmes, o desentendimento no seio da família.
É no ambiente familiar que existe o amor, a união, o carinho, os laços de sangue, mas quando não seguem Jesus aí surge a discórdia, a desunião, separação, divisão entre os membros. Seria um absurdo pensar que Deus quer a divisão nas famílias, pois é Ele que manda que amemos nossos pais, que aja união nas famílias e não discórdia. Quem causa essa divisão é o espírito do mundo, que exige que se obedeça aos homens acima de Deus.
Porém, seguir Jesus é saber que vamos encontrar dificuldades até dentro da família, mas com a graça de Deus poderemos vencê-las, Deus nos dá condições, sabedoria para enfrentar com coragem e força essas situações que tanto nos entristecem a nós e a Deus. Não podemos perder de vista a cruz redentora de Cristo, ela é o símbolo maior da vitória sobre todos os conflitos, sobre o maior mal, a morte. Se permanecermos firmes na fé, seremos capazes de vencer todos os sofrimentos e tribulações a exemplo do nosso mestre Jesus.

Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes
        





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