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domingo, 22 de maio de 2016

-Minha casa é casa de oração-José Salviano

27 de Maio de 2016

Evangelho - Mc 11,11-26




PRIMEIRA LEITURA

Queridos irmãos e irmãs. Este texto da carta de São Pedro, é um retrato do verdadeiro e autêntico cristão.
Porque realmente, todas as nossas atitudes devem estar voltadas para o próximo. Precisamos usar a inteligência, para ter uma convivência saudável, e nunca descuidar da oração.
Cultivando o amor mútuo estamos no caminho certo, pois a caridade nos faz ser perdoados de muitos dos nossos pecados leves. Vamos acolher os nossos irmãos em Cristo, para que sejamos acolhidos também pelo Pai. Não sejamos negativos, reclamando de tudo e de todos. Pelo contrário, sejamos disponíveis aos que nos cercam, aceitando-os com os seus defeitos, pois nós também somos imperfeitos.
Aqueles que têm o dom da linguagem oral, o dom de falar em público, procurem se preparar para anunciar a palavra de Deus aos demais.
Qualquer que seja os seus talentos dados por Deus, coloque-os a disposição dos que precisarem da vossa ajuda.
A fim de que, Deus seja glorificado no seu amor ao próximo não só com palavras, mas acima de tudo com atos de bondade, amor e caridade.
Aceitemos o sofrimento como uma provação, e como purificação pelos nossos muitos pecados. Não fiquemos tristes diante das adversidades, mas sim, pelo contrário, alegremo-nos por participar dos sofrimentos de Cristo, para que possamos também exultar de alegria na revelação da sua glória.


EVANGELHO

Jesus derrubou as mesas dos cambistas e dos vendedores de pombas, e expulsou os que vendiam e os que compravam no Templo, dizendo:
“Não está escrito: 'Minha casa será chamada casa de oração
para todos os povos'?”
Aquele ato de Jesus está longe de ser classificado como um ato de violência.  Analisando friamente, sem a intenção de fazer nenhum julgamento, podemos em primeiro lugar, olhar o contexto histórico ou as circunstâncias que motivaram Jesus a agir daquele jeito.
Aquilo ali era parecido com um verdadeiro camelódromo, onde muitos se aproveitavam do grande fluxo de devotos ao Templo, para ganhar dinheiro. Jesus virou as mesas dos cambistas.  Alguém pode pensar: que violência!
Acontece que o câmbio era uma das muitas formas de exploração financeira usadas pelos judeus. Os visitantes do Templo, era gente que vinha de várias nacionalidades, ou de países pequenos circunvizinhos a Jerusalém.  Estes visitantes, para fazer as ofertas no Templo, e para comprar qualquer coisa, não podiam usar a sua moeda. Tinham que trocá-la pela moeda local, ou seja, tinham de comprar o dinheiro dos judeus, semelhante ao que fazemos com o dólar quando vamos viajar para os Estados Unidos. 
A moeda de Jerusalém era o SICLO JUDEU, que era usada na paga do dízimo e nas taxas do Templo. A desculpa ou alegação dos líderes judaicos por usar esta moeda, era porque os romanos conquistadores, daquela região, cunhavam suas moedas com a cara do imperador que era considerado um deus.
Mas na verdade, os sumos sacerdotes e demais da elite judaica, queriam mesmo era se aproveitar da situação para ganhar muito dinheiro explorando a ingenuidade do povo devoto.
Desse modo, na transação do câmbio, o siclo, ou moeda local, era muita mais “valorizada” pelos líderes judaicos, do que a moeda dos visitantes estrangeiros. Fazendo assim com que os judeus ganhassem muito mais na hora da troca.
Jesus não estava com ódio, muito menos irado, mas sim, cheio de energia, de revolta e agiu com o objetivo, ou com a intenção de defender a Casa de Seu Pai, a qual não pode e não deve ser transformada em um comércio...
A casa do seu Pai, é casa de oração.

José Salviano.


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