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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Sede sóbrios e vigilantes-Alexandre Soledade

25 de Abril de 2016- Segunda - Evangelho - Mc 16,15-20


Bom dia!
Hoje a igreja celebra o dia de são Marcos, evangelista discípulo de Pedro.
A narrativa de hoje convida a todos a uma profunda reflexão sobre nosso ser missionário, uma missão embutida no DNA cristão de todo batizado (a) que vive sua igreja. Para começar essa reflexão, revisemos um trecho do documento de aparecida:
“(…) O caminho de formação do seguidor de Jesus lança suas raízes na natureza dinâmica da pessoa e no convite pessoal de Jesus Cristo, que chama os seus por seu nome e estes o seguem porque conhecem a sua voz. O Senhor despertava as aspirações profundas de seus discípulos e os atraía a si, maravilhados. O seguimento é fruto de uma fascinação que responde ao desejo de realização humana, ao desejo de vida plena. O discípulo é alguém apaixonado por Cristo a quem reconhece como o mestre que o conduz e o acompanha“.
O que havia nos primeiros cristãos, que mesmo perseguidos desbravavam o mundo e que hoje falta e não motiva novas missões e novos missionários? O batismo é diferente? O que encantou esse Marcos que virou são Marcos?
É fácil buscar culpados como a falta de acesso a comunidade igreja, dizer que os padres envelheceram e que perderam aos poucos o carisma dinâmico cristão, que nossos projetos não têm apoio, pelas rusgas internas por preferências por essa ou aquela pastoral ou movimento (…), fatos que não deixam de ser verdade, mas não são motivos para que elas não estejam acontecendo. O fato é que as pessoas não estão buscando…
Após a quaresma e semana santa somos convidados a propor um gesto concreto de vida, conversão e missão aos nossos dias. Ser cristão, comungar e não evangelizar faz pouco sentido.
Pedro narra o que viu e ouviu pelas linhas de Marcos. Poderia ser decisão desse discípulo a contemplação, ou seja, em ouvir as narrações encantadas e cheias de sentimento de seu mestre sobre tudo que Jesus fez e operou, mas decide registrar. Esse projeto ou proposta, por mais que seja simples, permite que hoje conheçamos Jesus pelos olhos daquele que foi tão próximo de Jesus.
Uma missão não pode ser vista apenas como o ato de deixar seu lar e desbravar o mundo, um gesto grandioso ou de dimensões macro. Uma missão pode iniciar com um pequeno propósito de ser exemplo para outros. Catequizamos mais com os gestos concretos do que com as palavras, em especial aqueles que nesse mundo perambulam.
Assumir uma missão faz-nos entender que nossas falhas, pequenos deslizes nada são se nossa fé e vontade de servir ainda nos conseguem mover a ver o irmão que esta ao nosso lado, que de fato tem problemas e que poderiam ser atenuados se eu, você, nós não fossemos tão medrosos e egoístas.
Somos convidados a desbravar um mundo onde o inimigo de Deus ruge em busca dos frágeis, que enfrentam turbulências e sugestionáveis.
“(…) Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé, certos de que iguais sofrimentos atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora. Depois de terdes sofrido um pouco, o Deus de toda a graça, que vos chamou para a sua glória eterna, em Cristo, vos restabelecerá e vos tornará firmes, fortes e seguros. A ele pertence o poder, pelos séculos dos séculos. Amém”. (1Pd 5, 8-11)
Um Imenso abraço fraterno!



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