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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Somos medrosos e descrentes-Alexandre Soledade

11 de Fevereiro - Quinta - Evangelho - Lc 9,22-25


Bom dia!
“(…) O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que vive como o próprio Jesus e faz dele o modelo de sua vida. Jesus nunca viveu para si, mas sempre viveu para o Pai e para os seus irmãos e irmãs, fazendo do seu dia a dia um serviço a Deus e ao próximo. A exemplo de Jesus, nós devemos passar por esse mundo não para buscar a satisfação dos nossos interesses e necessidades, mas para deixar de lado tudo o que nos impede de ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs que precisam de nós, da nossa presença e do nosso serviço, e que também nos impede de ir ao encontro do próprio Deus para vivermos com ele a sua vida”. (Reflexão proposta pela CNBB)
Ontem apresentávamos aqui uma situação: “A quaresma só terá valor se ao final acontecer uma tomada de atitude interior” e que, simbolicamente as cinzas de ontem, nos revelam o quanto é transitória nossa vida para desperdiçarmos em coisas tão pequenas. Existe uma grande promessa embutida para aqueles que sabem e de vontade própria sabem renunciar
“(…) Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira e ser destruído?”.
Mudar requer de fato atitude. Nesse evangelho Ele diz “pronto cada dia para morrer…”; em outros trechos o Senhor revela a intensidade que devemos nos empenhar nessa procura. Nem pouco e nem além de nossas forças, mas empenhando tudo que temos, ao máximo. A promessa se cumprirá (…).
“(…) Disse-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como é que lês? Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, DE TODAS AS TUAS FORÇAS E DE TODO O TEU PENSAMENTO (Dt 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Falou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isto e viverás”. (Lucas 10, 26-28)
Ainda não consegue ver a promessa? O esforço esta muito ligado ao interesse.
Recebemos correntes por email (hunf!) e por temor, rapidamente as repassamos a outros; algumas pessoas aproveitam a quaresma para deixar nos bancos ou nas portas das igrejas cartas com simpatias (…), quem nunca viu disso? Simpatias e crendices prometem, aos que acreditam, resultados sem mudança de comportamento contrapondo assim com o que se deseja para esse período.
Esses dois exemplos refletem bem o quanto, na essência, somos medrosos e descrentes, pois damos valor a coisas que nada fazem, por medo. Se tivéssemos o mesmo empenho, no entanto por fé, em mudar ou acreditar, veríamos a graça acontecer.
O tempo quaresmal é muito propício para leitura e reflexão; tempo para diminuir os ruídos dentro do nosso coração e os que provocamos com nossas decisões também; é um tempo de valorização do silêncio em detrimento ao barulho e diferentemente do que possam pensar, não é um tempo “morto’ e sim reflexivo. Um tempo em que encontramos mais silêncio durante a missa; tempo onde se ocultam as imagens, visando nos focar na cruz; um tempo momento que lembra paz; que lembra família…
Lembremo-nos da leitura de ontem
“(…) ‘Pois agora, então — oráculo do SENHOR — voltai para mim de todo o coração, fazendo jejuns, chorando e batendo no peito! RASGAI VOSSOS CORAÇÕES, NÃO AS ROUPAS! VOLTAI PARA O SENHOR VOSSO DEUS, POIS ELE É BOM E CHEIO DE MISERICÓRDIA! É manso na raiva, cheio de carinho e retira a ameaça!’ Quem sabe ele volta atrás, tem compaixão e deixa para nós uma bênção! Poderá haver, então, oferendas de trigo, nem faltará vinho para a libação em honra do SENHOR vosso Deus. Tocai a trombeta em Sião, convocai para um jejum, reuni a assembléia, reuni o povo, organizai a comunidade, ajuntai os mais velhos, reuni os jovens e as crianças de peito, o jovem esposo saia do quarto, a jovem esposa deixe o aposento”. (Joel 2, 12-16)
Já consegue ver a promessa?
Um imenso abraço fraterno!


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