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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

“O ÓBOLO DA VIÚVA (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).


Dia 23 de Novembro - Segunda-feira
XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM *
(Verde – Ofício do Dia da II Semana)

Evangelho (Lucas 21,1-4):

         A vaidade dos ricos foi objeto de crítica severa por parte de Jesus. Contando com a segurança que lhes proporcionavam os bens acumulados, pensavam poder impressionar a Deus, à custa de gestos exagerados de vaidade e exibicionismo.

         O cofre de esmolas do Templo era um local privilegiado para atrair as atenções sobre si, e crescer na consideração do povo. Dar esmolas generosas soava como gesto de generosidade e largueza de coração. E mais, como manifestação de uma piedade sólida e de reverência a Deus, a quem se pretendia honrar com tal ação.

         O óbolo da pobre viúva, comparado com a prodigalidade dos ricos, passava despercebido. Para que serviriam uns poucos centavos? Quantitativamente considerados, nada representavam. Uma oferta inútil, irrelevante, sem nenhuma importância.

         Na percepção de Jesus, o gesto da pobre viúva foi ponderado de maneira diferente. Tendo ela oferecido tudo quanto lhe restava para viver, expressava total confiança na providência divina.

         Os ricos permitiam-se ao luxo de oferecer quantias vultosas, porque davam do seu supérfluo. A viúva, pelo contrário, foi capaz de arriscar tudo, por saber que tudo era dom de Deus. Não tinha ânsia de acumular, nem corria o perigo de confiar nos bens materiais, colocando Deus em segundo plano. A sua era a verdadeira piedade!

Oração:

         Espírito de confiança na Providência divina, a exemplo dessa pobre viúva, que meu coração se liberte da obsessão de acumular.
 Faze-me, antes, colocar meus bens a serviço do próximo.


Santo do Dia / Comemoração (São Clemente I):

Clemente foi o quarto papa da Igreja de Roma, ainda no século I. Vivia em Roma e foi contemporâneo de são João Evangelista, São Filipe e São Paulo; de Filipe era um dos colaboradores e do último, um discípulo. Paulo até citou-o em seus escritos. A antiga tradição cristã apresenta-o como filho do senador Faustino, da família Flávia, parente do imperador Domiciano. Mas foi o próprio Clemente que registrou sua história ao assumir o comando da Igreja, sabendo do perigo que o cargo representava para sua vida. Pois era uma época de muitas perseguições aos seguidores de Cristo. Governou a Igreja por longo período, de 88 a 97, quando levou avante a evangelização firmemente centrada nos princípios da doutrina.

Enfrentou as divisões internas que ocorriam. Foi considerado o autor da célebre carta anônima enviada aos coríntios, que não seguiam as orientações de Roma e pretendiam desligar-se do comando único da Igreja. Através da carta, Clemente I animou-os a perseverarem na fé e na caridade ensinada por Cristo, e participarem da união com a Igreja.

 Restabeleceu o uso do crisma, seguindo a tradição de São Pedro, e instituiu o uso da expressão "Amém" nos ritos religiosos.

Com sua atuação séria e exemplar, converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, também seu parente, fato que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos.

 Graças a Domitila, muitos deixaram de sofrer ou, pelo menos, tiveram nela uma fonte de conforto e solidariedade. Clemente I expandiu muito o cristianismo, assustando e preocupando o então imperador Nerva, que o exilou na Criméia.

 A essa altura, assumiu, como papa, Evaristo. Enquanto nas terras do exílio, Clemente I encontrou mais milhares de cristãos condenados aos trabalhos forçados nas minas de pedra. Passou a encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros pagãos. A notícia chegou ao novo imperador Trajano, que, irritado, primeiro ordenou que ele prestasse sacrifício aos deuses. Depois, como recebeu a recusa, mandou jogá-lo no mar Negro com uma âncora amarrada no pescoço.

Tudo aconteceu no dia 23 de novembro do ano 101, como consta do Martirológio Romano. O corpo do santo papa Clemente I, no ano 869, foi levado para Roma pelos irmãos missionários Cirilo e Metódio, também venerados pela Igreja, e entregue ao papa Adriano II. Em seguida, numa comovente solenidade, foi conduzido para o definitivo sepultamento na igreja dedicada a ele. Na cidade de Collelungo, nas ruínas da propriedade de Faustino, seu pai, foi construída uma igreja dedicada a São Clemente I. A sua celebração ocorre no dia da sua morte.

São Clemente I, rogai por nós!


Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.

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3 comentários:

  1. Pe. Jaldemir Vitório; Seja bem-vindo, gostei desta reflexão, curta e objetiva.
    Um grande abraço. Sou de Coronel Fabriciano-Mg.

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  2. Pe. Jaldemir Vitório; Seja bem-vindo, gostei desta reflexão, curta e objetiva.
    Um grande abraço. Sou de Coronel Fabriciano-Mg.

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  3. Pe. Jaldemir Vitório; Seja bem-vindo, gostei desta reflexão, curta e objetiva.
    Um grande abraço. Sou de Coronel Fabriciano-Mg.

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