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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

MATRIMÔNIO, NINHO DE AMOR – Maria de Lourdes Cury Macedo.


Domingo, 04 de outubro, de 2015.
Evangelho de São Marcos 10, 2-12.

Os fariseus discutiam sobre as causas que poderiam justificar o divórcio. Vão ter com Jesus, para ver o que Ele fala, mas sempre com segundas intenções querendo pegar Jesus em alguma coisa. Jesus responde com outra pergunta, a qual eles responderam citando a Lei de Moisés. Queriam saber o que Jesus pensava sobre o divórcio: se para repudiar a esposa bastava qualquer motivo ou se era necessária uma causa grave.
Na verdade a lei do divórcio era para proteger a mulher, não repudiá-la por qualquer motivo, assim a mulher não era mandada embora sem um motivo muito justo, porque só o homem podia pedir o divórcio. Os fariseus eram os que elaboravam a carta do divórcio, tornando assim os juízes das causas que levavam a separação. Esse gesto era de impiedade.
Não foi Moisés que instituiu o divórcio, mas para evitar mal maior ele concordou com o erro, porque o divórcio já havia infiltrado entre o povo. “Por causa da dureza de coração de vocês”, Moisés concordou. Dureza de coração significava na linguagem bíblica, “desobediência ao projeto de Deus”. Jesus coloca o matrimônio dentro do projeto de Deus, homem e mulher unidos em matrimônio formam uma unidade corpórea indissolúvel, bem mais forte que os laços de sangue ou parentesco.
Jesus recorda a criação. Faz os judeus se lembrarem do Deus que criou e ordenou tudo para o homem. Ele recorda a criação do primeiro homem e da primeira mulher.
Deixa claro que as características essenciais do matrimônio são a unidade e a indissolubilidade. A unidade consiste que tanto o marido como a mulher não podem ter outra esposa e ou esposo. A indissolubilidade é o vínculo matrimonial que só se dissolve pela morte de um dos cônjuges.
O sacramento do matrimônio exige mútuo consentimento, é de livre e espontânea vontade, sem que um dos noivos seja obrigado, coagido e diante do padre e das testemunhas juram ser fiéis, se amarem e amar e educar os filhos que tiverem.
Os esposos precisam conviver santamente, de se ajudarem com afeto constante nas necessidades espirituais e temporais. Ambos devem ter os mesmos deveres como: honra, respeito, amor, fidelidade, bondade, compreensão, paciência...
O casal tem o dever de educar bem os filhos, cuidando da parte espiritual, da alma e do corpo, formando-os na religião, nas virtudes, transmitindo-lhes os valores do Evangelho e da moral, com exemplos, com palavras, enfim com a vivência a cada dia.
O matrimônio é uma comunidade de amor entre o pai, a mãe e os filhos, também chamado de “Igreja doméstica”. É no lar que os filhos vão aprender a ter fé em Deus, aprender a rezar, aprender ter amor ao próximo, praticar caridade, aprender ter respeito, educação, boas maneiras. É no lar que os filhos vão aprender a amar, para um dia também constituírem uma família feliz e amorosa. Os pais precisam corrigir os filhos com amor, sabedoria, paciência, sempre respeitando seus direitos e exigindo seus deveres.
É na família que a criança aprende a amar e respeitar os pais, os avós, os mais velhos, os professores, os catequistas, os empregados, os menos favorecidos, enfim, respeitar todas as pessoas porque todos são filhos de Deus, criados a Imagem e Semelhança de Deus.
Quando os cônjuges entendem bem o que é o sacramento do matrimônio eles viverão a santidade, serão consagrados a Jesus, assim o seu lar será impregnado do Amor de Cristo e será um lar feliz, alicerçado na rocha. 

Abraços em Cristo!

Maria de Lourdes





2 comentários:

  1. Maria de Lourdes; bela e ótima, reflexão: Gostei muito. Que Deus te abençoe.

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  2. Maria de Lourdes; bela e ótima, reflexão: Gostei muito. Que Deus te abençoe.

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