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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

MARIA, SINAL DE ESPERANÇA PARA TODOS NÓS – Maria de Lourdes Cury Macedo.


         Domingo, 16 de agosto de 2015.
         Evangelho de Lc 1, 39-56

         Maria era uma moça como as outras. Uma jovem socialmente desconhecida, residente num lugarejo também desconhecido. Pertencia a uma família simples da cidade de Nazaré, na Palestina. Seus pais eram: Joaquim e Ana.
         Maria era bondosa, humilde, trabalhadora e cheia de coragem. Sua preocupação era de ajudar os outros, ser amiga de todas as pessoas. Ela procurava viver a Aliança, por isso observava os 10 Mandamentos.
         O chamado de Deus e o Sim de Maria. (Lc 1,36-38)
         Maria recebe a visita do Anjo que lhe diz: “Alegra-te Maria... eis que conceberás por obra do Espírito Santo. Maria diz: “Faça-se em mim segundo a tua Palavra”. Com  essa resposta Maria se coloca a disposição de Deus, ao Plano de Deus. Neste diálogo com o anjo vemos a intimidade de Maria com Deus. Deus não quis escolher para mãe do Messias uma rainha. Escolheu uma “serva” desconhecida, pobre, humilde para ser a mãe do Salvador.
         O Sim de Maria significa aceitação, abertura, pobreza. Isto demonstra a Fé que é a virtude que Maria praticou em mais alto grau. Fé é aceitação e abertura à vontade de Deus estar a serviço e ter compromisso com os irmãos.
         A grandeza de Maria consiste muito mais em fazer a vontade de Deus do que em ser sua mãe.         Maria, foi totalmente aberta à Palavra de Deus. Ela era estudiosa e conhecedora da Palavra. Disse “sim”.  Por isso, Deus nasceu no seu coração, Deus morou nela e a fez mãe do seu Filho único, Jesus.
         Maria visita e ajuda sua prima Isabel. (Lc 1,39-46)
         Maria, sabendo que ia ser mãe de Deus, não ficou orgulhosa, não se considerou maior que as outras mulheres. Ela sabia que, quando uma pessoa diz “sim” a Deus, deve dizer “sim” ao irmão necessitado. Foi isso que Maria fez, quando soube que sua prima Isabel precisava de ajuda. Foi às pressas à casa de Isabel para ajudá-la. A ajuda ao próximo é algo urgente, que não dá pra esperar, porque a vida nem sempre espera.
         Quando Maria chega na casa de Zacarias e saúda Isabel estendendo-lhe a mão, a criança que estava no ventre de Isabel estremeceu e ela ficou repleta do Espírito Santo. Maria trazia em seu ventre, Deus, e esse Deus entrou na vida de Isabel e pela ação do Espírito Santo, ela pode proclamar Maria como bendita entre as todas as mulheres e também bendito o fruto do seu ventre. Havia uma sintonia entre as duas, assim elas testemunhavam Deus todo poderoso.
         Maria canta um hino profético chamado Magnificat demonstrando toda a sua preocupação com a situação do seu povo e toda  sua esperança de libertação. Diz da alegria de ter recebido a graça de Deus para ser sua mãe, que sua alma cresceu em Deus. A graça de ter sido escolhida, percebida na sua humildade. Reconhece que Deus olha para os pequenos e humildes e os engrandece. Profetiza que as gerações a chamarão bem aventurada, por causa desse olhar de Deus, na sua vida.
         Nós os católicos seguidores fieis de Jesus reconhecemos Maria como santa, a que gerou Jesus. Por isso nós a exaltamos, nós a veneramos, porque ela gerou no seu corpo puro e santo o nosso Deus, Jesus, nosso redentor. Hoje celebrando a Assunção de Maria nos alegramos e reconhecemos  que ela precisava mesmo ser assunta ao céu em corpo e alma, seu corpo virginal, santíssimo não poderia ser comido pelos vermes, pois ela nunca pecou, ela foi isenta do pecado desde a sua concepção. Maria só pode estar ao lado de Deus, aquela que gerou seu Filho. Ela merece, portanto, todas as homenagens e toda a nossa devoção.
         Maria revelou para nós um Deus poderoso e misericordioso e nós devemos cada vez mais crer, confiar n’Ele. Um Deus que mostra a força de seu braço contra as injustiças; um Deus que dispersa os soberbos de coração; um Deus que derruba dos seus tronos os poderosos e eleva os humildes; um Deus que enche de bens os famintos e despede de mãos vazias os que se enriquecem a custa do empobrecimento e da miséria alheia; um Deus que socorre os seus filhos e que se lembra de ser misericordioso; um Deus fiel às promessas feitas aos antepassados, enfim, um Deus de ontem, de hoje e sempre.
         A visita de Maria a Isabel, sua presença solidária no momento difícil da prima representou a presença de Deus na vida dela, Maria ajudou-a lavando roupa, cozinhando, limpando a casa, fazendo pão, enfim tudo o que precisava. Provavelmente as duas puderam dialogar bastante a respeito da missão de seus filhos. Isso nos mostra que toda vez que somos solidários com nossos irmãos estamos levando a presença de Deus para eles.  E Deus nos fortalece enchendo a nossa vida com o Espírito Santo.
         Que a Assunção de Nossa Senhora venha nos dar a certeza e a esperança que um dia também ressuscitaremos para viver juntos da Santíssima Trindade.
         Maria, assunta ao céu, rogai por nós!

         Abraços em Cristo!
         Maria de Lourdes


Um comentário:

  1. José Maria Nascimento16 de agosto de 2015 às 08:19

    Obrigado por compartilhar esta bela reflexão!!! Um forte abraço!

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