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domingo, 2 de agosto de 2015

“DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER!”-Olívia Coutinho

 
Dia 03 de Agosto de 2015
 
Evangelho de Mt14, 13-21
 

O evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, nos mostra mais uma vez, a sensibilidade de Jesus diante à necessidade humana! O texto narra o episódio da multiplicação dos pães: o milagre da partilha, que tem ponto fundamental, o amor! 

A narrativa nos diz que Jesus encheu-se de compaixão ao deparar com multidão que estava a sua procura. Depois que Ele curou os que estavam doentes, os discípulos sugeriram a Jesus para despedir a multidão afim de que eles pudessem comprar comida nos povoados aos redores. Porém Jesus, voltando-se para eles, disse-lhes:

“Dai-lhes vós mesmos de comer.” Cinco pães, dois peixes eram tudo eles tinham, mas com a bênção de Jesus, este alimento, colocado em comum, se multiplicou! O que era impossível aos olhos humanos, foi possível para Jesus, nos mostrando que o pouco que se doa com amor, Deus transforma em muito! 

O episódio da multiplicação dos pães, deve nos conscientizar da importância de termos um coração sensível diante a necessidade do irmão! A fome é uma questão emergencial, quem está com fome não pode esperar por um novo emprego, por novos planos de governo, ela precisa de se alimentar no aqui e no agora!

Ninguém pode dizer que não tem nada a oferecer, todos nós podemos ajudar de alguma forma, aos que nada tem, basta abrir o coração.

Além de matar a fome, é também compromisso cristão, promover o outro, motivá-lo a caminhar com suas próprias pernas, só que, com o estômago vazio, ninguém vai absorver as nossas palavras. Primeiro, precisamos saciar a sua fome física, para depois orientá-lo conscientizá-lo do seu valor, criar no seu coração a necessidade de Deus!

“Dai-lhes vós mesmos de comer!” Hoje, somos nós, os convocados por Jesus, os encarrega de saciar a fome de muitos irmãos perdidos nas periferias da vida, os famintos, não somente do pão material, como também, famintos de justiça, de amor... Não vamos esperar pelos nossos governantes, afinal, assim como no tempo de Jesus, estes, não se importam com os pobres. 

Quem partilha com o pobre o pão material, tem oportunidade de despertar nele, a necessidade de Deus, por aproximar-se dele. 

Como seguidores de Jesus, não podemos fechar os olhos diante às necessidades do nosso irmão e muito menos transferir para outros, a nossa responsabilidade para com ele!

Como filhos do mesmo Pai, pertencente a mesma família, somos corresponsáveis pela vida do nosso irmão, não podemos permanecer indiferentes a eles! De nada adianta, erguermos as nossas mãos para louvar o Senhor, se não estamos dispostos a abaixá-las, para erguer o nosso irmão que está no chão!

A fome de tanto irmãos é uma ferida que sangra constantemente no coração de Jesus, a cura desta ferida, está em nossas mãos, basta-nos abrirmos o nosso coração ao amor, é o amor que nos leva a partilha! 

Precisamos reaprender a amar, a olhar o irmão com o olhar de Jesus, um olhar que não apenas constata a sua necessidade, mas que nos leve a ajuda-lo nas suas dificuldades. 

Onde existe amor, existe partilha, onde existe partilha, Deus entra e o milagre da multiplicação acontece!

 

FIQUE NA PAZ DE JESUS!- Olívia Coutinho

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