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terça-feira, 7 de julho de 2015

-O ENVIO-José Salviano

15º DOMINGO TEMPO COMUM


12 de Julho de 201
Ano   B


Evangelho - Mc 6,7-13


PRIMEIRA LEITURA
         Amós  que era pastor de gado, de repente ouviu o chamado de Deus que o enviava para profetizar para o seu povo. Amós confiou na providência divina, confiou que Deus iria providenciar de tudo o que ele precisava para aquela imensa tarefa para a qual não tinha a menor experiência. E assim, foi o que aconteceu com sucesso.
         Hoje, se estivéssemos atentos aos acontecimentos de cada dia, iríamos perceber que Deus nos chama diariamente para nos converter e nos transformar em Amós modernos, e levar ao mundo a palavra  que salva.
SEGUNDA LEITURA.
Caríssimos. A nossa missão no mundo é mais importante que imaginamos.  Não viemos a esse mundo para fazer o mal, mas, pelo contrário, fomos enviados para fazer o bem.
É o que Paulo nos mostra em sua carta aos Efésios. Primeiro ele bendiz a Deus por Ele nos ter abençoado com toda bênção do seu espírito. Por Ele ter nos escolhido antes mesmo da criação do mundo  para que fôssemos santos e não pecadores, e pelo mistério da encarnação redentora de seu Filho amado, Deus nos  fez seus filhos adotivos  e portanto deveremos agir de acordo com a sua vontade para o louvor da sua glória. E não para fazermos o contrário, para fazermos o mal, o qual desmerece a glória do nosso Pai.
         Por meio do sacrifício de Jesus, Deus Pai nos libertou do pecado, colocando a nossa disposição, a Igreja para nos redimir quando cairmos nos laços do maligno. E tudo isso Deus nos concedeu de graça, pela riqueza de sua graça santificante, e desinteressada, ou seja, totalmente de graça, com o objetivo de que sejamos salvos e não condenados!
         Para isso Deus, por meio de seu Filho amado nos derramou abundantemente toda sabedoria e toda prudência que deveríamos ter para não vacilar nos passos da caminhada terrestre, rumo ao Céu.
        
EVANGELHO
         Jesus  envia os discípulos para a sublime missão de evangelizar, e recomendou a eles que não levassem malas cheias de roupa e outros objetos, pois aqueles que os acolheriam, tinham a obrigação de servi-los, em tudo o que necessitassem. Assim também deve acontecer com os nossos padres. Nós é que temos o dever cristão de lhes fornecer tudo o que eles necessitam para uma sobrevivência digna,  não tendo com que se preocupar com a aquisição do próprio sustento.  É nossa obrigação de dar na hora do ofertório, o sustento necessário aos escolhidos por Deus para salvar o mundo do pecado.
         Com o envio dos discípulos, estava nascendo a Igreja, de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja por excelência missionária.  Aquela que levou e leva a palavra de Deus a todos os povos.
         Os primeiros missionários, os primeiros transformadores desse mundo em um reino de justiça e paz, foram convocados pelo próprio Filho de Deus, para dizer não só o que o povo queria ouvir, mas também o que todos PRECISAVAM OUVIR.  E uma prova disso foi o destino final de muitos apóstolos.  Eles não estavam interessados em fama, em agradar a todos, mas sim em mostrar  o amor de Deus, e também em  dizer o que o mundo precisava ouvir, ou seja, anunciar e denunciar. Por isso eles morreram  "de morte matada". 
         Do mesmo modo o catequista que busca a glória pessoal, que prefere ser elogiado, querido por todos, que faz um sermão agradável principalmente aos ricos, tampando o sol com uma peneira, mostrando um Jesus de amor e ignorando que Jesus é também justiça, ignorando o mal do mundo, passando a mão na cabeça dos injustos, esse catequista não está cumprindo com a sua verdadeira missão que é de anunciar o amor do Pai trazido por seu Filho ao mundo, e denunciar todas as injustiças e o egoísmo principalmente dos poderosos.
         O verdadeiro missionário, é um copiador de Paulo, de Pedro, e de tantos outros que deram as suas vidas pelo Reino. É claro que Deus é amor, e nós devemos anunciar a sua misericórdia, sua infinita bondade. Pois quem vai à missa quer ter um consolo, quer ouvir palavras que abrande o seu sofrer, palavras ditas por santos enviados de Deus, palavras que aliviam, abrandem as misérias e injustiças sofridas ao longo de sua vida.  Pois a bem da verdade, estamos cansados de tantos desmandos, de tantas injustiças, de tantos crimes sem punições, ou com punições suaves, cumpridas na própria residência, vendo filmes nos telões, jogando videogame, fazendo ginástica, comendo do bem e do melhor, tudo na maior mordomia de quem roubou muito  e com o dinheiro do povo pode comprar tudo. Crimes contra os mais fracos, crimes que ficam por isso mesmo, e não temos a quem recorrer, e ainda temos de pagar por toda essa corrupção...  
         Mas não podemos parar por aí, não devemos ficar só nisso, falando do amor de Deus. Precisamos também mostrar um Jesus que transformou pedaços de cordas em um chicote e desmantelou as mesas dos cambistas na porta do Templo, na porta da Casa do Seu Pai.  Precisamos mostrar O Jesus justiça que disse. "Não vos conheço, ide pois  para o fogo eterno".  Quando Ele estava se referindo ao dia do juízo final,  na hora em que os falsos cristãos, aqueles que foram lobos vestidos de ovelhas, disserem que evangelizaram bastante em nome de Deus, mas no fundo, nas horas vagas, praticavam a iniquidade. E Jesus viu tudo...
         Nos tempos de Jesus, a medicina era praticamente inexistente, e havia muitas doenças inexplicáveis, para as quais o povo atribuía a ação do demônio. Ou seja, as doenças físicas e mentais, eram chamadas de possessão demoníacas. Para eles o doente estava possesso do demônio. E para curá-lo teria de ser expulso o demônio que o atormentava.
         Jesus, respeitando a crença popular, deu poderes aos discípulos para expulsar os demônios, ou seja, deu-lhes poderes para libertar os pobres, os excluídos, os doentes de seus estados de enfermidade, de suas doenças.
CONFIAR NA PROVIDÊNCIA DIVINA.  Quando Jesus recomendou aos enviados que não levassem provisões, Ele estava dizendo que precisamos confiar plenamente na providência divina.  Deus irá prover o sustento, a proteção, assim como toda inspiração necessária para o anúncio da palavra, o qual deve acontecer GRATUITAMENTE. O dom da palavra assim como o dom da cura não deve ser cobrado. Pois se recebemos de graça, de graça deveremos dar.  Porém, compete a nós, o reconhecimento de que se o missionário não faz outra coisa para o promover o seu sustento, cabe a nós essa iniciativa voluntária com a alegria  de quem recebe aqueles que foram enviados por Deus! 
         Meus irmãos. Quando Paulo disse que guardou a fé, ele não estava dizendo que deveríamos segurar a fé somente para nós. A fé deve ser partilhada por ações e palavras. Precisamos levar a nossa fé vivida diariamente aos nossos irmãos. Começando em nossa casa, e aí precisamos entender que o exemplo fala mais alto que as palavras. Todo batizado tem o dever missionário de participar da evangelização, o dever de semear a palavra de Deus.
         Nossas comunidades precisam conhecer, familiarizar-se com os novos catequistas que aparecem, e depois de perceber que se trata de cristãos autênticos, devem acolhê-los pois precisamos de mais gente de boa vontade para espalhar a semente da palavra de Deus por todo o mundo. Chega de ciúmes, de inveja, de discriminações. Precisamos reconhecer os novos Amós enviados por Deus para anunciar a palavra juntamente conosco. 

Vai e faça o mesmo.  Bom domingo, José Salviano.


3 comentários:

  1. Caro José Salviano; Eu agradeço á DEUS, por todos vocês participantes deste SIT, este envio de Deus que os chamou para este trabalho catequizador, este trabalho de vocês que também nos ajuda nos nossos trabalhos no preparo de uma reflexão semanal ou dominical. Um grande abraço a todos e que Deus os abençoe.

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  2. Caro José Salviano; Eu agradeço á DEUS, por todos vocês participantes deste SIT, este envio de Deus que os chamou para este trabalho catequizador, este trabalho de vocês que também nos ajuda nos nossos trabalhos no preparo de uma reflexão semanal ou dominical. Um grande abraço a todos e que Deus os abençoe.

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