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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Minha filha acabou de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá-Padre Antonio Queiroz

06-        de julho- Segunda - Evangelho - Mt 9,18-26

Padre Antonio Queiroz


Minha filha acabou de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá.
Este Evangelho narra dois milagres de Jesus: a cura da mulher que sofria de hemorragia e a ressurreição da filha de um chefe. A fé, tanto da mulher como do chefe, é admirável. A mulher estava doente havia doze anos, e a menina já havia falecido. São situações em que as pessoas perdem a esperança. No entanto, os dois tinham firme esperança de que Jesus ia resolver seus problemas, o que de fato aconteceu. A mulher pensava consigo: “Se eu ao menos tocar no manto dele, ficarei curada”. E o chefe disse a Jesus: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá”. O poder de Deus é enorme, é infinito. Basta que tenhamos fé.
“Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada.” O alvoroço é sinal de falta de fé e de esperança. Não era um ambiente propício para Deus agir. Ele age em ambiente de fé.
“Começaram a caçoar dele.” Pensaram tipo assim: “Você não está vendo que ela está morta, ô ingênuo!” Estou vendo sim, disse Jesus, e vendo além do horizonte de vocês. O meu horizonte de possibilidades é infinito, pois é o poder de Deus. Em todos os tempos os incrédulos agrediram os que têm fé. Chamam-nos de imprudentes, afoitos, loucos...
A multidão pode nos alienar, tornando-nos objeto de consumo. Não é à toa que a multidão é chamada de “massa”, pois a massa não tem forma, mas adquire a forma que alguém lhe dá. Jesus nunca seguiu a multidão. Veja a cura do cego de Jericó (Cf Mc 10,46-52).
Foi também admirável a fé da mulher doente. Tantos anos com a doença, certamente já havia passado por tantos médicos, e mesmo assim ela pensava que se conseguisse apenas tocar na veste de Jesus, ainda por trás sem que ele percebesse, já ficaria curada.
Quem tem fé, sempre se levanta, sacode a poeira e age, dentro dos critérios do Evangelho. A fé nos leva a pedir a ajuda de Deus e a fazer a nossa parte, crendo que seremos atendidos, mesmo antes de Deus se manifestar. Os dois – a mulher e o chefe – saíram de casa e foram atrás de Jesus. Eles tinham tanta confiança, que era quase como se já tivessem recebido a graça.
A fé manifesta-se através da coragem. Ela nos leva a agir, a tomar iniciativas, caminhando em um caminho novo, de esperança e de alegria, em meio aos maiores problemas. Quem tem fé não entra em pânico, não fica alvoroçado, não se desespera, não desilude e não se revolta, pois sabe que nenhum problema é maior que Deus.
Quando damos o primeiro passo, Deus abre o caminho para darmos o segundo passo. Quando damos o segundo, ele abre o caminho para darmos o terceiro e assim por diante. Se ficamos sentados ou deitados, Deus não age mesmo! “Quando o povo levantou acampamento para atravessar o Jordão, os sacerdotes que carregavam a arca da aliança puseram-se à frente do povo. Chegaram assim ao rio Jordão, e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem. Nesse momento, as águas de rio acima pararam, formando uma grande barragem...” (Js 3,14-16).
Hoje é dia de Santa Maria Gorettti. Ela era italiana, mártir e morreu dia 06/07/1902. Menina pobre, da roça. Apesar de ter apenas doze anos de idade, já era uma mocinha linda. O filho do dono da fazenda onde os pais trabalhavam, chamado Alexandre, vinha tentando seduzi-la, mas Goretti sempre lhe dizia: “Não podemos fazer isto, é pecado!” Um dia em que ela estava sozinha em casa, ele entrou e quis forçá-la a ter uma relação sexual. Diante da resistência inquebrantável da menina, ele pegou uma faca que encontrou na cozinha e lhe deu catorze facadas. Minutos depois, a mãe chegou e ela, ainda viva, contou-lhe o acontecido, mas disse: “Eu perdôo o Alexandre. Lá no céu, pedirei a Deus por ele, para que se arrependa. E quero que ele esteja junto comigo eternamente no céu”. Minutos depois morreu. O rapaz foi condenado a vinte e sete anos de prisão. Terminada a penas, tornou-se monge contemplativo. Ele assistiu a canonização dela, em 1950
“Feliz de você que acreditou”, disse Isabel a Maria Santíssima. Que nossa Mãe do Céu, a mulher de fé, e Santa Maria Goretti, intercedam por nós, a fim de que cresçamos na fé.
Minha filha acabou de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá.


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