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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Subiu ao céu e sentou-se à direita do Pai-Claretianos

DOMINGO, 17 DE MAIO DE 2015
Ascensão do Senhor
Pascoal Bailão
Atos 1,1-11: Ele se elevou à vista de todos
Salmo 46: Sobe o Senhor por entre aclamações, o Senhor ao som das trombetas
Efésios 1,17-23: Sentou-se à direita de Deus nos céus
Marcos 16,15-20: Subiu ao céu e sentou-se à direita do Pai.
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17 Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18 manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. 19 Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20 Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.
COMENTÁRIO
O tema deste domingo é, indiscutivelmente, a “ascensão”, a subido de Jesus ao céu. Um segundo tema é o do “envio missionário” que o autor dos Atos dos Apóstolos colocou na boca de Jesus. No primeiro tema da ascensão em si, não são poucos os pregadores que simplesmente darão por suposta, como histórica em sua literalidade textual. Há cristãos simples que ainda acreditam em uma ascensão real de Jesus, uma subida física e vertical, para o céu. Estes sairão da missa com a mesma fé de sempre na Ascensão, a mesma fé que tiveram nossos avós ou bisavós. Outros pregadores tratarão o tema da ascensão com uma calculada ambiguidade em suas palavras, de forma que não afirme explicitamente a historicidade literal da “subida”, porém tampouco a questione; simplesmente é deixada de lado e passa por ciam dela para centrar-se no segundo tema, do envio missionário.
Uma terceira atitude seria a de abordar o tema fazendo os fiéis cair na conta, explicitamente que no mundo de hoje ser cristão não implica na necessidade de crer em uma física de Jesus para o céu. Falar claramente da ascensão faz com que os fiéis saiam agradecidos.
O tema do envio missionário está associado à ascensão por tradição. O final do evangelho de Marcos é o que associa o mandato missionário de Jesus no momento de “sua despedida antes de partir para o céu’. Hoje sabemos que tal despedida-subida não é histórica, mas uma genial composição literária de Lucas e que o capítulo final do evangelho de Marcos é um acréscimo posterior, não original. Nada disso compromete a Missão, que não recebe sua força pelo fato de ser proclamada na cena da ascensão. A missão tem outro fundamento, alheio à historicidade da cena da ascensão. Por isso não beneficia a missão justifica-la com um procedimento mítico: “Jesus, antes de subir ao céu para ir ao lugar de onde havia vindo, ao despedir-se, pediu aos seus amigos que assumisse a missão, agora de uma nova etapa, para que chegasse aos confins do mundo”. Proceder assim, com esta argumentação “mítica”, apequena a missão, porque reduz seus fundamentos à categoria do mito. Seja qual for a missão, outro deverá ser o seu fundamento. Podemos proclamar aqui, oportunamente, um princípio conhecido no âmbito dos novos paradigmas: não necessitamos de novas interpretações elaboradas a partir de velhos pressupostos, mas propostas novas, porém, a partir de pressupostos novos. Não repaginação de ingredientes de sempre, mas uma teologia realmente nova, a partir de pressupostos novos, ainda que em princípio possa parecer chocante.
Oração: Ó Deus e Pai nosso, ao celebrar com alegre esperança a exaltação do teu filho amado Jesus, que foi crucificado por ser fiel à tua vontade de vida digna para todos, e pedimos que com a força do amor do Espírito o sigamos ao serviço do teu Reino de Justiça, de amor e de paz. Isto te pedimos, inspirados em Jesus de Nazaré, filho teu e irmão nosso. Amém.


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