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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Moradores de rua-Alexandre Soledade

19 de Maio - Terça - Evangelho - Jo 17,1-11ª



Bom dia!
Olhem o tamanho do compromisso que temos como cristãos: Ser o reflexo de Jesus no mundo. “(…) minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste”
A natureza divina de Jesus se revela em cada um de nós, portanto devemos ver e rever constantemente como a estamos refletindo. Quando digo “nós” refiro-me no singular e no coletivo.
No singular, refiro-me ao reflexo individual de cada um de nós perante aos questionamentos do mundo e como coletivo ao ver a quantidade de pessoas que andam a margem da sociedade perambulando pelas ruas de nossas cidades.
Esses dias vi uma matéria no BOM DIA BRASIL sobre a quantidade expressiva de pessoas que mora nas ruas ou em abrigos públicos e foi, para mim, surpreendente ver uma senhora, moradora de rua, dizer que morar na rua é bom e que com freqüência recebe roupas e agasalhos das pessoas e que também, em certas circunstâncias, recebem comida de tamanha qualidade que “não tem talvez em sua casa” – referindo-se a repórter.
A pesquisa apontava que a maioria dos habitantes são homens na faixa etária de 22 as 40 anos, solteiros e sem familiares. O desemprego, a falta de instrução e a ausência de familiares como causas e as drogas e a violência como produto.
Foi duro sim ouvir a moradora de rua dizer que é bom morar na rua. É duro ver alguém se conformar com o que cai da mesa dos outros e desistir de querer algo melhor. Talvez seja uma forma de justificar pra si próprio o que lhe acontece, mas o engraçado que talvez ela tenha seus motivos de “se defender”, pois se retornamos do coletivo para o singular, quantas pessoas andam por ai também perambulando, no entanto suas vidas não têm nada de parecido com os moradores de rua?
Alguns têm uma vida cômoda e bem distribuída, mas preferem ficar a parte da graça que o circunda. Aqui se encontram as pessoas egoístas, rancorosas, gananciosas, fofoqueiras, dissimuladas, desonestas, (…), ou seja, muitas das vezes, nós mesmos. Ao se afastar de Deus também perdemos a nossa dignidade como seres humanos. Talvez o morador de rua não tenha tido outra alternativa, mas isso, nós temos.
“(…) Cristão, reconhece a tua dignidade. Por participares agora da natureza divina, não te degeneres, retornando à decadência de tua vida passada. Lembra-te da Cabeça a que pertences e do Corpo de que és membro. Lembra-te de que foste arrancado do poder das trevas e transferido para a luz e o Reino de Deus”. (§1691 Catecismo da Igreja Católica)
Na ascensão, Jesus revela sua divindade e nos apresenta compromissos individuais e no coletivo.
Muitos dos nossos problemas individuais seriam solucionados se pensássemos mais no coletivo, e os que não são assim solucionados poderiam ser atenuados se parássemos de acreditar que tudo precisa gravitar como planetas, ao nosso redor.
Crescer é refletir, é abrir o horizonte de compreensão. Ser reflexo de Jesus não é se trancar em casa e rezar, é nos relacionamentos sociais, no convívio com as pessoas, refletir que sou um homem ou mulher de Deus e não mais uma criança.
“(…) Então, não seremos mais como crianças, entregues ao sabor das ondas e levados por todo vento de doutrina, ludibriados pelos outros e por eles, com astúcia, induzidos ao erro. Ao contrário, vivendo segundo a verdade, no amor, cresceremos sob todos os aspectos em relação a Cristo, que é a cabeça. É dele que o corpo todo recebe coesão e harmonia, mediante toda sorte de articulações e, assim, realiza o seu crescimento, construindo-se no amor, graças à atuação devida de cada membro. Eu vos digo, pois, e vos conjuro no Senhor, que não vos comporteis mais como se comportam os pagãos, por sua mentalidade fútil. Eles têm a inteligência obscurecida e são alheios à vida de Deus, por causa da ignorância produzida neles pela dureza de seus corações”. (Efésios 4, 14-18)
Obs.: Nas lendas e folclores europeus, só vampiros não refletem a imagem. Se sou cristão de verdade preciso refletir a imagem, ou serei apenas mais um amigo do conde Drácula a pedir, pedir, pedir, sugar, sugar, sugar… (risos)
Um Imenso abraço fraterno.


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