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quinta-feira, 19 de março de 2015

O coração não pode estar preso a números-Diac. José da Cruz

Diac. José da Cruz
TERÇA FEIRA DA 3ª SEMANA DA QUARESMA 10/03/2015
1ª Leitura Daniel 3, 25.34-43
Salmo 24/25.6 a “Lembrai-vos, Senhor, de vossas misericórdias e de vossas bondades”
Evangelho Mateus 18, 21-35
"O coração não pode estar preso a números...."
Em seu coração, o apóstolo Pedro, que sempre falava em nome do grupo, encontrou uma matemática com a qual pensava surpreender Jesus. Sete, além de ser um número que simboliza a plenitude, era o dobro de três, mais um. Três vezes era o número de vezes que o Judeu Piedoso perdoava. Pedro dobra esse número e acrescenta mais um, esperando, quem sabe, que o Mestre lhe moderasse aquele ímpeto de perdoar além do que era estabelecido.
Entretanto, a Matemática de Jesus é infinita e plena de misericórdia quando se trata de perdão, e Jesus simplesmente multiplica setenta vezes o número apresentado, mostrando que se deve perdoar sempre, em um amor gratuito, incondicional e sem medidas e ilustra o seu ensinamento com a parábola do Rei que perdoou uma fortuna que um servo lhe devia, pois naquele tempo, quando não se tinha recursos para o pagamento de uma dívida, simplesmente o devedor sem tornava escravo juntamente com toda sua família.
Nossa dívida para com Deus era impagável, mas em vez de nos fazer seus escravos por toda a vida, nos fez Filhos e Filhas em Jesus Cristo ,que assumindo a natureza humana, pagou toda a dívida por nós e por isso pertencemos a Cristo, que abrindo mão desse Domínio e soberania, nos fez seus irmãos. Sabedor disso o cristão deve manifestar exatamente esse amor sem medidas, com os irmãos e irmãs, e aqui podemos trazer a reflexão em nível de comunidade onde jamais deve nos faltar o perdão que decorre do amor, que é a nossa identidade de discípulos do Senhor. "Nisso reconhecereis que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros como eu vos amei".
O problema é que, embora nosso coração pertença a Cristo, nossa cabeça pensa como Pedro, amamos mais a uns, aos quais somos até capazes de perdoar, em um gesto heroico, mas a outros nem tanto...E até na comunidade fazemos sempre uma seleção das pessoas que nos são queridas, quanto aos outros, usamos uma calculadora, porque não conseguimos passar dos limites como Jesus nos ensina...Nosso coração se quiser ser manso e humilde como o de Jesus, não pode estar atrelado a números e quantidades, quando se trata do amor.....(Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br)


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