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quarta-feira, 4 de março de 2015

Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria-Helena Serpa

9 de Março de 2015-Evangelho - Lc 4,24-30


Reflexão Pessoal -  2 Reis 5, 1-15 – “ sete vezes no Jordão”
 Nesta história de Naamã, homem estimado, considerado, valente guerreiro, porém leproso, nós descobrimos que Deus tem para nós planos muito mais simples do que aqueles que ambicionamos. Desejando ser curado, Naamã partiu para Samaria à procura do profeta Eliseu, levando dinheiro, ouro e mudas de roupas e presentes valiosos, assim como cartas de apresentação do rei de seu país para o rei de Israel. A atitude de Naamã  reflete a mentalidade do mundo diante das circunstâncias que a vida nos impõe, quando não entendemos a intervenção poderosa de Deus e achamos que agradando aos “reis e soberanos” da terra, encontramos a saída para as nossas moléstias.  Depois de ter sido refutado pelo rei que recusou os seus presentes Naamã foi à procura de Eliseu, homem de Deus, que com naturalidade, sem mesmo precisar vê-lo, simplesmente o instruiu para que mergulhasse sete vezes no Jordão a fim de que a sua carne fosse curada e limpa. E foi justamente essa   simplicidade que levou Naamã a desconfiar da sua orientação.  Sem nem imaginar que Deus teria poder de tocá-lo e curá-lo sem necessidade de que estivesse na presença de “homens”, Naamã recusou-se a cumprir a ordem de Elizeu.  Assim somos nós, embora que sejamos estimados, considerados, honestos e guerreiros, somos também, leprosos (as) e pretensiosos. A nossa lepra é o pecado que toma conta dos nossos membros, por isso, não precisamos de pompas nem de grandes coisas, mas simplesmente admitir de que necessitamos nos humilhar e reconhecer a necessidade de mergulhar na perfeição de  Deus sete vezes, isto é, sempre. O Espírito Santo é a água que nos purifica e mergulhar no Espírito Santo é ser lavado nas águas da misericórdia do Senhor.  É pela nossa perseverança, pela nossa constância e fidelidade que nós obtemos os favores de Deus que cura as nossas enfermidades e as nossas “lepras”. É fiel quem tem fé e quem aceita os tratamentos doEspírito Santo, que na maioria das vezes, têm efeito por meio de uma simples oração, pela participação na Eucaristia, pela nossa constância no Grupo de Oração, no Sacramento da confissão, ou pela prática do jejum, da esmola, das boas ações, do perdão ao irmão (ã). Queremos coisas muito especiais, por isso, continuamos leprosos (as) necessitados (as) de atenção, mas o Senhor cheio de misericórdia e de amor nos ordena apenas que mergulhemos sete vezes no Jordão.   – O que é para você mergulhar no Jordão? – Você confia em que o Senhor pode curá-lo sem que você precise estar na presença dos “Eliseus”? – Você é perseverante na oração e nos sacramentos? – Você é fiel ao  seu Grupo de Oração?
Salmo 41 –“Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: e quando verei a face de Deus?”
 omos enfermos, sedentos e necessitamos da água de Deus que é a Sua Misericórdia. A sede que temos de Deus se manifesta através da tristeza, angústia, da aflição, do medo, da falta de esperança. Porém, quando tomamos consciência de que é o Senhor quem tem o remédio para os nossos males, aí então sentimos a alegria de ver a Sua face que se apresenta a nós de muitas maneiras. Cante esse salmo e tenha a sua alma refrigerada e consolada.
Evangelho – Lucas 4, 24-30 – “nenhum profeta é bem recebido em sua pátria
 Reportando-se às figuras de Elias e de Naamã, o sírio, Jesus abria os olhos do povo de Nazaré que não O acolhia nem o reconhecia, dizendo-lhes: “nenhum profeta é bem recebido em sua pátria”. Com isso também, Jesus deseja nos prevenir de que nem sempre teremos sucesso no espaço em que as pessoas já costumam nos escutar e pra quem não constituímos nenhuma “novidade”.  É próprio do nosso modo de ser o não dar muita importância a quem está perto de nós, com quem convivemos  diuturnamente, por essa razão muitas vezes, nós procuramos longe, os milagres que Deus tem poder de fazer, através de quem está mais próximo de nós. O poder vem do alto e não depende de quem quer que seja, mas da vontade do Senhor e  da nossa fé.  Assim, Elias foi mandado para fazer prodígios na vida de uma viúva, fora de Israel e Naamã, o sírio, precisou ir a Israel para que o profeta Eliseu o orientasse e ele fosse curado da lepra, mesmo que lá, em Israel,  existissem muitos leprosos que não haviam conseguido a cura. Essas interferências são próprias da nossa natureza humana que não admite se curvar diante do poder que Deus tem sobre nós. Jesus falava estas coisas aos judeus que não O reconheciam porque Ele era o filho de um simples carpinteiro que morava perto deles. Todos O conheciam e não acreditavam que Nele estava o poder do Espírito Santo. Por isso, quando nós somos enviados (as) para falar de Jesus no meio da nossa família, nós não precisamos nos angustiar se, às vezes, não conseguimos êxito, mas,  tão somente,  confiar na força e no poder do Espírito que poderá agir no meio do nosso povo,  mesmo que  não acreditem em nós. Perseverar e nunca desistir de ir, constitui a nossa parte. Em todos os lugares e em qualquer situação qualquer um de nós poderá ser como Elias ou o Eliseu de hoje, assim como também, o Naamã e a viúva de Serepta.  Na maioria das vezes,  não fazemos sucesso onde desejávamos, mas o Senhor nos envia a alguém a quem nem imaginamos, para que por nosso meio ele possa obter cura e libertação. – A quem você se sente chamado (a) a evangelizar? – Você já fez a experiência de ir à busca dessas pessoas? – Para você o que é evangelizar? – Você já desistiu de evangelizar na sua casa?  - Como é acolhida que lhe dispensam dentro da sua casa? 
 
 
Helena Serpa


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