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domingo, 12 de outubro de 2014

Ai de nós!-Alexandre Soledade

15 de Outubro - Quarta -  Evangelho - Lc 11,42-46



Bom dia!

Será que cabe para esse momento dizer: Ai de nós!?

Acredito muito numa frase: “Não adianta gostar de alguém e não se importar com ela”!

Costumo dizer que GOSTAR a gente gosta de pizza, lasanha, macarronada, (…), pois mesmo GOSTANDO, NÃO NOS IMPORTAMOS EM DEVORÁ-LAS. Na verdade, usando dessa analogia, de que vale gostar de alguém e não se importar em devorá-la, abandoná-la, esquecê-la? “(…) Pois dão para Deus a décima parte até mesmo da hortelã, da arruda e de todas as verduras, mas não são justos com os outros e não amam a Deus”.

A bíblia é muito mais que um livro. Nela está contida a saga de um povo e a vontade retratada e relatada de Deus em querê-los bem. Definitivamente não é aquele livrinho “minuto de sabedoria” que a gente abre aleatoriamente, lê e decide se aquilo é ou não pra mim. Esse Evangelho de hoje tem uma dura verdade sobre a nossa hipocrisia.

A mensagem não deve servir apenas para a comunidade, um grupo ou para AQUELAS pessoas, ela deve primeiro agir em quem a proclama. Que adianta bater no peito e dizer que é evangélico, católico, cristão e continuar a ser triste, rabugento, mal humorado, perseguidor, fofoqueiro, difamador… Que adianta cobrar se não me cobro, se sou eu que mais dá mais trabalho, se precisam me pajear para que eu ajude (hunf).

“(…) Irmãos, sede meus imitadores, e olhai atentamente para os que vivem segundo o exemplo que nós vos damos”. (Filipenses 3, 17)

Como temos exemplos de pessoas assim ao nosso redor? Mediante a isso poderíamos escrever laudas e laudas sobre elas, mas, e quanto a nós, conseguimos ver o mover da vaidade sobre nossas ações? Conseguimos ver o quanto pode ser também danoso às pessoas quando nossa vaidade, orgulho e pré-julgamentos norteiam nosso entendimento e ações?  “(…) – Ai de vocês, fariseus! Pois gostam demais dos lugares de honra nas sinagogas e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças”.

Nossos gostos e o que pensamos nem sempre representam a verdade, mas nos esforçamos em acreditar nisso…

Brincando com dois colegas de serviço perguntei o porquê às pessoas compram papel higiênico com aroma ou fragrâncias (menta, aloe vera, camomila) se são os mais caros, não tem nada comprovado que tais fragrâncias ajudam? Acreditamos fielmente que será melhor pra nós. Esse é um exemplo simples que sempre colocamos os nossos interesses, orientações, conceitos, (…) a frente de tudo, mesmo que não sejam comprovados, verdadeiros ou corretos. Podemos levar muita gente para o fundo do poço pelo que pensamos

Preciso pensar antes de falar…

Na dúvida do que fazer, ou melhor, do que não fazer, façamos sim uma opção por nós, mas que o resultado seja a unidade; que não sobrecarreguemos ou reduzamos as chances dos outros; que sejamos justos, coerentes, éticos e conciliatórios e que ao final fique um ensinamento ou um roteiro para que outros sigam.

“(…) Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade… Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando as mãos puras, superando todo ódio e ressentimento”. (I Timóteo 2, 3-4; 8)

Um imenso abraço fraterno.

 

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