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domingo, 3 de agosto de 2014

“ESTE É O MEU FILHO AMADO...” - Olívia Coutinho

 

Dia 06 de Agosto de 2014

 
Evangelho de Mt 17,1-9
 
Fomos criados pelo Pai e orientados pelo Filho, a direcionar a nossa existência, como uma flecha que busca o seu alvo, e  o  nosso alvo  é o próprio Deus, Ele deve ser o nosso objetivo primeiro, àquele que dá o o verdadeiro sentido ao nosso existir!
Ao nos chamar para algum serviço, Jesus nos propõe algo de concreto: dar um sentido novo à nossa existência, uma única e fundamental direção, idêntica para todas as vocações: a santidade como meta para chegarmos à plenitude da vida!
 Somos convidados  a  contemplar  a luz de Cristo, para que, iluminados por ela, possamos  viver a nossa vocação, dentro do plano de Deus, ou seja,  à serviço da vida!
Somos  filhos e filhas  de  Deus,  que desejam percorrer o caminho que  Jesus percorreu, atualizando esta caminhada no contexto do mundo de hoje.
O Evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, narra a belíssima cena da transfiguração de Jesus!
 “Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou a um lugar à parte, sobre uma montanha. E foi transfigurado diante deles; o  seu rosto brilhou como o sol  e as suas roupas ficaram brancas como a luz.”
A transfiguração  de Jesus, foi o prenúncio do seu retorno glorioso ao Pai, quando Ele revela aos discípulos, a sua  intimidade com o Pai, assegurando-os da sua ressurreição!
Na transfiguração, os discípulos Pedro, Tiago e João, puderam visualizar o encontro de Jesus com o Pai. A partir de então, eles, que andavam tristes, desapontados com as últimas revelações  de Jesus, sobre a proximidade de sua morte, se encheram de alegria com a  certeza de que a vida e ação de Jesus, não terminaria com a sua morte. 
Jesus não se transfigurou diante de todos os discípulos, Ele escolheu apenas três, provavelmente os mais fortes e os proibiu de revelar aos demais, o  que presenciara. Estes, seriam as testemunhas de sua gloria junto ao Pai! Um testemunho que só poderia ser revelado, após a sua ressurreição.
Assim como Pedro desejou construir três tendas para que eles pudessem ficar no alto da montanha com Jesus, longe dos perigos e sem precisar batalhar a vida, nós também, certamente, desejaríamos  o mesmo, essa  pode  ser a  nossa tentação dos dias de hoje: buscar a nossa comodidade, o nosso bem estar,  sem pensar no outro. 
Rezar, ouvir e meditar a palavra, é muito importante, agrada muito à  Deus, mas precisamos descer do alto da “montanha”, andar com os pés neste chão duro, com olhar sempre voltado para as margens do caminho, onde estão os rostos desfigurados de tantos irmãos, que contam  conosco para se transfigurarem!
Precisamos sair de nossas tendas, do nosso  comodismo, descruzar os  nossos braços, desvendar os  nossos olhos e nos por à caminho, pois há muito o que fazer neste mundo, que a cada dia vai perdendo de vista o maravilhoso horizonte da paz e do amor!
 
O episódio da transfiguração deve nos animar ao longo de toda nossa vida, especialmente quando esta transfiguração nos mostra o lado da cruz. Jesus nos ensina com a própria vida, a não temermos a cruz, Ele nos trouxe a certeza de que a cruz não é sinal de morte e sim, sinal de vitória, da vitória da vida sobre a morte!
Guardemos dentro de nós, o brilho do rosto transfigurado de Jesus, o brilho que nos  servirá de farol, para iluminar os túneis escuras de nossas vidas.
 
 FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho

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