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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Onde começa a prudência e termina o medo -Alexandre Soledade



Bom dia!
Onde começa a prudência e termina o medo? Qual é linha que limita o destemor e o orgulho? Acredite: Muito do que temos ou deixamos de conquistar são frutos da prudência e do orgulho. Mas como?
Segundo um dicionário informal da internet, prudência é a “virtude regida pela razão, que faz escolhas para o homem agir sabiamente, tendo em vista um bem comum a todos”. A prudência, portanto é um dom peculiar de quem calcula seus atos e ações; planeja com esmero seus próximos passos e dentro do âmbito de fé, é aquele (a) que ouve a Deus antes de realizar ou tomar qualquer direção. No entanto a prudência em excesso pode estar a ocultar o medo, e esse nos impede de realizar até as coisas mais corriqueiras como uma prova, um concurso, uma entrevista de emprego, sair de casa, dar um olá (…). Muitas vezes não avançamos por medo. Isso não pode ser chamado de prudência.
E o orgulho? Aprendemos uma das suas definições, mas nem todas. Pode ser definido também como “o sentimento de dignidade a si mesmo; brio, altivez”. É por esse orgulho que saímos da casa dos nossos pais para tentar ser “gente grande”; é por ele que queremos trabalhar, ter como sustentar financeiramente a nós e a nossa futura família; mas é também por ele que “quebramos a cara”, “tropeçamos”, (…). Acontece quando deixo de ouvir a razão ( ou seria a prudência?) ou quando só queremos ouvir o nosso ponto de vista…
Esse orgulho que vem do “se achar”, da arrogância e da prepotência pode nos ferir e também aqueles que nos cercam É justamente esse que faz a menina ou menino não ouvirem mais o pai nem a mãe; que os chama de “quadrados”, “retrógrados”, “do passado”, (…); que os faz abandonar os estudos, sonhos, projetos…
O excesso de medo faz com que muitas pessoas fiquem a esperarem acomodadas que volte a cair o maná do céu e deixar de ver que Deus já abriu as portas para que uma nova proposta, um novo projeto (emprego, estudo, estágio, relacionamento, amizade) possa ser desbravado. NÃO DÃO UM PASSO NA FÉ.
Por orgulho demais que sofremos no silêncio de nossos quartos, abraçados ao travesseiro ao invés de estender a mão e pedir por ajuda. O orgulho nos faz imaginar o que pensarão de nós se perdoarmos, se ajudássemos ou se precisarmos de ajuda. Quantos conhecemos que entregaram sua vida por medo de um exame, por um constrangimento momentâneo, por orgulho machista?
Como diz o evangelho de hoje, um homem (ou mulher) sábio em certo momento senta, reflete e calcula se os alicerces que construiu sua vida não precisam de uma reformada. Não posso acreditar que a idade e o tempo de vida sejam justificativas que não posso mudar minha forma de agir ou pensar. Nunca é tarde pra recomeçar a construir, nem que seja novamente do inicio.
Vamos nos render a sabedoria do evangelho.
“(…) Bendizemos ao Pai porque, mesmo entre dificuldades e incertezas, todo homem aberto sinceramente à verdade e ao bem comum, pode chegar a descobrir na lei natural escrita em seu coração
(Doc. de Aparecida §108)
Um imenso abraço fraterno.



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