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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Na companhia dos anjos ou no tormento - Helena Serpa

29 de Setembro


Evangelho – Lucas 16,19-31 – “na companhia dos anjos ou no tormento”

Esta parábola vem nos confirmar que a vida aqui na terra é uma oportunidade preciosa para que possamos nos apropriar dos “terrenos do céu”. Aquele homem rico viveu aqui na terra aproveitando tudo o que possuía para refestelar-se e satisfazer apenas a sua carne, isto é, o seu apetite humano como se um dia não tivesse que se apartar do seu penhor. O pobre, por força das circunstâncias teve uma experiência completamente oposta e provou das agruras da vida por conta da sua completa miséria. Vemos, então, que os dois poderiam ter sido instrumentos de salvação, um para o outro. A salvação que Jesus veio nos oferecer é algo pertinente à nossa vida, desde já. A nossa vivência aqui na terra já pode ser um testemunho de que estamos salvos e um dia iremos viver na companhia dos anjos ou no meio dos tormentos. O rico teve todas as chances para bem viver com a sua riqueza fazendo dela um trampolim para alcançar a vida plena depois que partisse para a outra existência. 
Infelizmente, muitos ainda não compreenderam isso, por isso, a parábola do rico e do Lázaro nos mostra uma situação, ainda hoje, persistente dentro da nossa realidade de vida.
A conjuntura do rico e do Lázaro nos dá uma amostra do julgamento de Deus. Não podemos nos confundir achando que a riqueza é uma coisa má, no entanto, há uma condição imprescindível para que ela seja um instrumento para a nossa salvação: a de partilharmos os nossos bens e nossos “terrenos da terra” com os outros moradores. O mal é quando queremos ter tudo só para nós e desprezamos àqueles que vivem à nossa porta implorando por migalhas porque não possuem o suficiente para viverem com dignidade. Ninguém é tão pobre que não possua nada para dar nem igualmente é tão rico que não necessite partilhar com alguém a sua riqueza. Jesus nos fala que o rico recebe os bens durante a vida e o pobre, os males, mas que na outra vida dar-se-á o contrário. O pobre existe para dar ao rico uma chance de empregar os seus bens e assim poder obter ainda muito mais para ajudar a quem precisar. Nunca se ouviu dizer que alguém ficou pobre porque ajudou a outrem, no entanto, sabemos que muitos chegam à ruína porque empregaram mal a sua fortuna. Jesus também nos mostra a perspectiva da eternidade para o rico avarento e o pobre humilhado: para o primeiro a região dos mortos que é a ausência de Deus e para o segundo, o seio de Abraão, isto é, a presença de Deus, na companhia dos anjos e tendo consolo para as suas dores. Precisamos refletir no tempo atual da nossa vida quando temos a oportunidade de pôr em prática todos os ensinamentos de Jesus a fim de não tenhamos a mesma sorte dos mesquinhos. Assim também, precisamos perceber a responsabilidade que temos de abrir os olhos das pessoas da nossa família que ainda estão presas aos seus bens e não olham para os Lázaros que estão batendo à sua porta. – Quais os bens que você tem recebido na vida? - Como é a sua vida: você tem recebido mais bens ou mais feridas? Existe alguém na sua porta, ferido, chagado e faminto que precisa de um pouquinho do que você possui? – Pense nisso!

Helena Serpa

Um comentário:

  1. Helena, está bem clara sua reflexão concordo com você, ninguém pode ser tão ingeneo aponto de achar que Deus condena a riqueza e sim o mal uso dele.

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