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domingo, 14 de julho de 2013

Não vim trazer a paz... Helena Serpa


Segunda-feira, 15 de julho de 2013 = Postado por JOSÉ MARIA MELO

15/07/2013 - 2ª. feira XV semana comum

– Êxodo 1, 8-14.22 – “Deus tem um propósito para o sofrimento ”


Na Encíclica Lumen Fidei – A Luz da Fé, o Papa Francisco diz “mesmo o
sofrimento e a morte recebem um sentido do fato de confiarmos em Deus.
Ao homem que sofre o Senhor não dá um raciocínio que explica tudo, mas a
sua presença que o acompanha”.

Depois da morte de José, o povo de Israel que se estabelecera no Egito,
tornou-se numeroso e começou a sofrer as consequências pelo seu
crescimento, sendo explorado e escravizado com trabalhos pesados.
Entretanto, “quanto mais o oprimiam, tanto mais se multiplicava e
crescia”. Deus, porém, tinha um propósito em deixar o Seu povo sob a
escravidão dos egípcios, porque assim, ele seria exercitado para de que
pudesse atravessar as dificuldades que viriam mais adiante. O Egito para
o povo de Israel era lugar de escravidão, mas também de aprendizado.
Assim também nós percebemos que acontece na nossa vida, quando
atravessamos as etapas de sofrimento, de desolação e opressão. Mesmo
quando nos encontramos em estado de pecado e nos sentimos seus escravos
Deus tem um propósito em permitir que atravessemos o vale da sombra da
morte a fim de que reconheçamos a nossa real situação de pecadores
necessitados de salvação. A pessoa que não passa pela experiência do
pecado ou não se sente culpada, não consegue ter também uma experiência
de conversão e de mudança de vida. Na nossa experiência de pecado o
Senhor nos prepara para sairmos da inanição e marcharmos firmes em busca
de uma terra prometida. A fé, então nos direciona e nessa caminhada nós
precisamos do conhecimento que adquirimos nas horas tormentosas quando
enfrentamos os maiores obstáculos, confiando em Deus. O Egito também
para nós, é o tempo em que estamos aqui na terra sujeitos às intempéries
da vida, sendo objetos da inveja do ser humano, das maquinações do
inimigo, assim como também da nossa própria humanidade decaída pelo
pecado. Precisamos, da mesma forma, verificar se também não estamos
fazendo parte desse povo que escraviza o irmão e se aproveita da sua
fraqueza para construir o nosso patrimônio. – Você tem encontrado
sentido para os seus momentos de “escravidão”? – As suas experiências
têm sido pretexto para o seu crescimento? – Você já pensou que pode
estar explorando alguém buscando o seu crescimento? – Você tem
consciência do seu estado de pecador?

Salmo 123 – “Nosso auxílio está no nome do Senhor”

O salmista expõe nesse canto a situação de alguém que passa pela aflição
e sente a proteção de Deus. Se o Senhor também não estivesse ao nosso
lado nas diversas etapas da nossa vida, quando os homens investem contra
nós, quando as águas querem nos afogar, quando o laço do caçador tenta
nos prender, com certeza, nós não teríamos condições de contar ao mundo
a nossa experiência de luta e de vitória. Por isso, nós também podemos
afirmar com convicção: “O nosso auxílio está no nome do Senhor que fez o
céu e a fez a terra!”

Evangelho – Mateus 10, 34-11,1 - “A recompensa do justo”

Jesus nos orienta a caminhar aqui na terra sabendo distinguir o que é de
Deus e o que é do mundo, e nos dá um veredicto: Ele em primeiro lugar!
Em primeiro lugar o Evangelho e os Seus ensinamentos. Por isso, não
podemos seguir o ensinamento daqueles que contradizem a Sua Palavra
mesmo que sejam pessoas muito queridas para nós, como nosso pai ou nossa
mãe. O seguimento a Cristo nos condiciona a tê-Lo em primeiro lugar na
nossa vida! Antes de tudo nós precisamos vivenciar o Evangelho e os
ensinamentos de Deus Pai, que Jesus veio nos revelar. A Palavra de Deus
é bússola para nossa caminhada. Com efeito, precisamos perceber em que
ponto estaremos indo contrário ao que Jesus nos ordena. Com este
ensinamento Jesus vem arrancar das nossas mãos a paz da acomodação e nos
entregar a espada do Espírito Santo para que possamos lutar contra toda
heresia e contra testemunho. Ele veio trazer a Sua paz que é gerada na
justiça de Deus e na Sua vontade para a nossa vida. O homem justo é
aquele que faz a vontade de Deus e vive de acordo com os Seus
ensinamentos. A vontade de Deus, portanto, é soberana e está acima da
vontade dos homens, por isso, Ele é bem claro e explícito quando afirma
que não é digno de si todo aquele que ama seu pai e sua mãe mais do que
a Ele. Amar aqui significa ouvir, seguir, dar atenção, privilegiar, em
fim, ter mais consideração e obedecer. Jesus não veio nos separar
fisicamente uns dos outros, mas sim, das ações, da mentalidade e das
práticas dos que são do mundo. Quem quiser seguir a Jesus não ficará sem
recompensa! Quem acolher aquele que vem em Seu Nome será acolhido também
pelo Pai! Quem tomar a sua cruz assumindo a vida dentro dos conceitos
evangélicos imitando a Jesus que morreu na Cruz para nos salvar será
digno de ser Seu discípulo. Assumimos a cruz quando nos apossamos da
salvação de Jesus e não queremos promover a nossa própria salvação. - A
quem você costuma seguir: ao que Deus lhe recomenda ou o que os seus
queridos lhe sugerem? – Você seria capaz de fazer uma opção radical por
Deus, mesmo que fique contra toda a sua família? - Você já tentou atrair
a sua família para Deus, da mesma forma que as outras pessoas tentam
atraí-la para o mundo?

Helena Serpa


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