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quarta-feira, 12 de junho de 2013

O Deus da Aliança- Diac.José da Cruz


QUARTA FEIRA DA X SEMANA DO TC 12/06/2013
1ª Leitura 2Cor 3, 4-11
Salmo 98 (99)9c “Porque Santo é o Senhor, nosso Deus”
Evangelho Mateus 5, 17-19

Quem deu o Decálogo á Moisés? O Deus da Aliança. Essa afirmativa é suficiente para entender que jamais Jesus Cristo poderia abolir a Lei e os Profetas. Justo Ele que veio para revelar o Pai e anunciá-lo a toda humanidade, nunca poderia confrontar a Lei que o Pai havia dado á seu Povo através de Moisés.
No Centro do Código da Aliança feita com o Povo, está o fundamento da Lei: Não Matar. Vamos imaginar que em nosso coração haja o desejo pecaminoso de acabar com a vida de alguém, e quando somos interrogados por outra pessoa, sobre o por que de ainda não termos matado a esse alguém, simplesmente respondemos “É que a Lei de Deus não permite, e esse é um pecado grave”. Levemos isso para a vida conjugal, o marido deseja sair com uma vizinha, mas reprime a sua vontade porque tem medo de cometer adultério e ser castigado por Deus.
Em ambos os casos, o pecado em verdade já existe, sendo matéria para uma boa confissão, mas externamente, nenhuma Lei foi violada ou transgredida. Seguindo essa linha de pensamento, há os entendidos que arranjaram uma boa definição para a Religião: Ela é um Freio que segura o homem que deseja praticar alguma maldade.
Será que vale a pena praticar uma religião assim? Claro que não. Tenho o desejo de fazer o mal mas tenho medo das consequências diante de Deus. O Judeu via a Lei com essa visão legalista, e por isso, a transgressão da mesma imputava-lhe um castigo Divino, mas o cumprimento e a observância lhe garantia uma “Ficha Limpa” diante de Deus, que seria assim obrigado a lhe dar Bênção e Salvação.
Jesus veio para dar plenitude e interiorizar essa Lei, que não mais será gravada sobre a Pedra, como na Antiga Aliança, mas sim no coração do homem, que irá participar da Nova Aliança. É a mesma Lei, aquela oriunda do Decálogo e que tem n o Centro a Preservação da Vida, como o Dom mais agrado, que não pode jamais ser aviltado, e não as mais de seiscentas, regrinhas e normas, que os homens foram inventando, e que , de um instrumento de libertação, acabou se tornando em opressão.

Quem tem em seu coração a nova Lei do Senhor “Ama-vos uns aos outros assim como eu vos amei”, e a vive com fidelidade, já está cumprindo toda Lei e os Profetas. O Apóstolo Paulo dá maior consistência a essa afirmação ao afirmar que “O Amor é a Plenitude da Lei”.

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