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quarta-feira, 15 de maio de 2013

“QUEM ME ACOLHER ESTÁ ACOLHENDO NÃO À MIM, MAS ÀQUELE QUE ME ENVIOU ”– Olívia Coutinho



Dia  21 de Maio de 2013

Evangelho de Mc 9, 30-37


Vivemos numa sociedade materialista que ignora o “SER”, que tem parâmetro o “TER”. Uma sociedade fixada na ideia da competitividade, que tenta a qualquer  custo nos desvirtuar dos bens eternos.
Contaminados por esta mentalidade calculista, chegamos a assimilar a falta de esperteza e  de dinheiro, como causa  do nosso não êxito na vida.
Mas Jesus vem nos mostrar o contrário, a sua proposta inovadora convida-nos  a fazer a diferença nesta sociedade, rejeitando estas inversões de valores, buscando como prioridade os valores do Reino, sobre os quais, devemos construir os pilares que nos darão sustentação  durante a  nossa trajetória  terrena.
Sem uma sintonia com Jesus, não  vivenciamos  as maravilhas do reino de Deus, já presente aqui na terra.  Maravilhas, tão próximas de nós, mas que as vezes não enxergamos, por estarmos voltados para  os “valores” do mundo.  
O evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, nos alerta  sobre o perigo que corremos quando não correspondemos aos anseios de Jesus. Se não ficarmos atentos,  o mundo nos corrompe e corrompidos, nos distanciamos de Deus, tornando-nos pessoas frias, insensíveis, de atitudes automáticas, prisioneiros dos nossos  apegos.
Quando não acolhemos à proposta de vida nova, trazida por Jesus, fica impossível nos libertar de tudo aquilo  que nos escraviza.
A nossa preocupação primeira, não deve ser com a nossa promoção pessoal e sim, com a promoção da vida na sua essência.
 Podemos perceber nas entrelinhas do texto de hoje, que Jesus tinha uma grande preocupação com a fragilidade dos seus primeiros seguidores!
Conhecedor das fraquezas humanas, Jesus tinha um cuidado especial com aqueles que iriam  dar continuidade à sua missão, após a sua volta para o Pai, por isto Ele estava sempre orientando os  discípulos, advertindo-os sobre o perigo da auto-suficiência, de se deixarem levar pela vaidade, pelos interesses pessoais. Era de costume, Jesus se afastar temporariamente do povo, para  dedicar tempo  na formação dos discípulos. Ele queria despertar neles, uma nova mentalidade a respeito dos verdadeiros valores, da necessidade  do esvaziamento de si mesmos para tornar-se servidor, conscientizando-os de  que,  para ser um  seu seguidor,  era preciso  priorizar os valores eternos.
É natural que os  discípulos sentissem dificuldades em entender tudo que Jesus  lhes comunicara a respeito do desfecho de  sua trajetória terrena, pois eles ainda não haviam entrado na dinâmica do Reino, continuavam apegados aos valores do mundo. Enquanto Jesus falava da sua morte e ressurreição, eles estavam preocupados em saber quem seria o maior entre eles, após a partida de Jesus.
Percebendo  a inquietação de todos e sabendo de seus pensamentos, Jesus chama os doze e pacientemente começa a falar: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último, aquele que serve a todos”. E para exemplificar, toma consigo uma criança, coloca no meio deles e diz:  “Quem acolher em  meu nome uma destas crianças, estará acolhendo a mim mesmo”. Naquele momento, Jesus mostra para os discípulos e hoje a nós, um modelo de grandeza que agrada a Deus. Aquele pequeno ser, representado por uma criança,  passa a ser um  instrumento de questionamento aos que querem ser grande, segundo os critérios do mundo.  
O exemplo mais marcante que Jesus quis passar para os discípulos e hoje para nós,  é a importância de cultivarmos  em nossos corações  a pureza de uma  criança, e de nos tornar dependentes de Deus, assim como a  criança é dependente do adulto!
A chave dos ensinamentos de Jesus, que deve abrir o nosso coração, são os pequenos, não somente a criança, mas todos aqueles que estão às margens, os últimos aos olhos do mundo, estes, são sem dúvida, os primeiros aos olhos de Deus!
Em toda a sua permanência física aqui na terra, Jesus nos deixa um grande exemplo de humildade: mesmo sendo o próprio Deus, se fez pequeno, a sua Nobreza, estava em ser “FILHO”! Um Filho completamente dependente do Pai!

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia


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